O voo cego do Aeroporto de Macapá

por Jamille Nascimento

O aeroporto internacional Alberto Alcolumbre tem como principal problema, a falta de condições físicas para receber as pessoas que necessitam sair ou chegar ao Amapá por via aérea. O estado deixa muito a desejar em condições para agradar aqueles que aqui precisam chegar e sair. 

O atraso das obras do “novo aeroporto” se torna ainda mais preocupante quando temos um feriado prolongado, onde o fluxo de passageiros tende a crescer de forma considerável. Não temos como negar as melhorias que foram realizadas lá, mas ainda está muito distante do ideal.

Aeronave que não decolou devido a uma falha mecânica,
na  última  quarta-feira (4)

O superintendente do Infraero, responsável pela administração do aeroporto David Oliveira informou a reportagem do Tribuna Amapaense  que enquanto o novo terminal não fica pronto, a população precisa ter paciência, pois o problema só será resolvido após a conclusão das obras do novo terminal de embarque e desembarque de Macapá.

Enquanto isso, atualmente o serviço realizado no aeroporto, foi a troca de piso, de forro, reforma geral dos banheiros e o saguão que foi climatizado. Segundo o superintendente, essas pequenas melhorias feitas no antigo prédio já tem dado sinais positivos, pois segundo ele as reclamações diminuíram um pouco, principalmente em relação ao calor. 

Reclamação antiga dos passageiros,
enfim, o saguão foi totalmente climatizado

Dentre essas melhorias o aeroporto lança recentemente o projeto “de olho na mala” para facilitar os passageiros que estão aguardando na sala de desembarque a visualização se sua bagagem, com o objetivo de mostrar aos seus usuários de que maneira a suas malas estão sendo tratadas desde o desembarque do avião até a chegada à esteira do aeroporto. 

Segundo David Oliveira um aeroporto para ser completo ele não pode se resumir apenas a um saguão, e é categórico ao afirmar que a pista do aeroporto de Macapá é uma das melhores do Brasil com 2,100 m com ranhuras para escoamento da água em perfeito estado. Outro fator que o superintendente faz questão de frisar são os equipamentos de comunicação aérea que segundo ele são materiais de ponta, possibilitando assim uma segurança aos que utilizam o serviço.