segunda-feira, 28 de maio de 2012

Presidente do SINDSEP é investigado pelo Ministério Publico



O promotor de justiça Pedro Leite da Promotoria da Cidadania do Ministério Público Estadual ouviu na terça-feira 22, o sindicalista Cláudio Miranda autor da representação que denunciou no MP várias irregularidades no SINDSEP (Sindicato dos Servidores Públicos Federais do Amapá).

Em depoimento ao promotor de justiça, Cláudio Miranda ratificou todos os fatos narrados na representação feita ao MP, sobre a fraude no processo eleitoral, ausência de prestação de contas pela diretoria e várias outras improbidades administrativas que vem ocorrendo na entidade. Cláudio Miranda entregou ao promotor Pedro Leite mais documentos que vão servir para o esclarecimento das investigações. Entre os documentos está cópia de nota fiscal supostamente fria o que demonstra a má aplicação dos recursos do sindicato. 

O promotor afirmou que o presidente do SINDSEP, Hedoelson Uchoa, o Doca, será chamado para depor sobre as investigações. A Promotoria da Cidadania irá requerer documentos das três últimas gestões de Doca a frente do sindicato. Desde quando as denúncias de irregularidades no Sindsep vieram a público ninguém da diretoria se manifestou sobre as mesmas.

Disse que o motivo deve-se ao fato da prática de ilegalidade ocorrida por ocasião da eleição da nova diretoria do sindicato para o triênio 2012/12, podendo ser observado entre outras a falta de publicidade do processo eleitoral, realização de assembléias fantasmas, ausência de prestação de contas pela diretoria dos recursos auferidos com o pagamento de mensalidades dos sindicalizados, os quais são da ordem de aproximadamente 280 mil reais por mês ultrapassando ao ano o valor de 3 milhões de reais.

De acordo com as denúncias o presidente do Sindsep, Hedoelson Uchoa, o Doca, é apontado juntamente com seus pares que compõem a diretoria do sindicato de ter fraudado o processo eleitoral que levou o mesmo a obter mais um mandato a frente da entidade. Outro fato preponderante é a falta de prestação de contas pela diretoria dos recursos auferidos com o pagamento de mensalidades dos sindicalizados, os quais são da ordem de aproximadamente 280 mil reais mensal que anualmente ultrapassa os 3 milhões de reais, além de outras irregularidades.

Em seu depoimento ele fez a juntada aos Autos de Investigação Preliminar nº 162 de mais documentos que vão servir para o esclarecimento das investigações, entre eles cópia de nota fiscal supostamente fria o que demonstra a má aplicação dos recursos do sindicato. O presidente do Sindsep, Hedoelson Uchoa, o Doca, também será ouvido sobre as investigações. Além disso, a Promotoria da Cidadania irá requerer documentos das três últimas gestões de Doca a frente do sindicato, que vem sendo administrado a mais de 12 anos por um grupo de colegiado de diretores que são eleitos por delegados mediante eleições indiretas. Desde quando as denúncias de irregularidades no Sindsep vieram a público ninguém da diretoria se manifestou sobre as mesmas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

ARTIGO DO GATO - Amapá no protagonismo

 Amapá no protagonismo Por Roberto Gato  Desde sua criação em 1988, o Amapá nunca esteve tão bem colocado no cenário político nacional. Arri...