O
promotor de justiça Pedro Leite da Promotoria da Cidadania do Ministério
Público Estadual ouviu na terça-feira 22, o sindicalista Cláudio Miranda autor
da representação que denunciou no MP várias irregularidades no SINDSEP
(Sindicato dos Servidores Públicos Federais do Amapá).
Em depoimento ao promotor de justiça, Cláudio
Miranda ratificou todos os fatos narrados na representação feita ao MP, sobre a
fraude no processo eleitoral, ausência de prestação de contas pela diretoria e
várias outras improbidades administrativas que vem ocorrendo na entidade.
Cláudio Miranda entregou ao promotor Pedro Leite mais documentos que vão servir
para o esclarecimento das investigações. Entre os documentos está cópia de nota
fiscal supostamente fria o que demonstra a má aplicação dos recursos do
sindicato.
O promotor afirmou que o presidente do SINDSEP, Hedoelson Uchoa, o
Doca, será chamado para depor sobre as investigações. A Promotoria da Cidadania
irá requerer documentos das três últimas gestões de Doca a frente do sindicato.
Desde quando as denúncias de irregularidades no Sindsep vieram a público
ninguém da diretoria se manifestou sobre as mesmas.
Disse
que o motivo deve-se ao fato da prática de ilegalidade ocorrida por ocasião da
eleição da nova diretoria do sindicato para o triênio 2012/12, podendo ser
observado entre outras a falta de publicidade do processo eleitoral, realização
de assembléias fantasmas, ausência de prestação de contas pela diretoria dos
recursos auferidos com o pagamento de mensalidades dos sindicalizados, os quais
são da ordem de aproximadamente 280 mil reais por mês ultrapassando ao ano o
valor de 3 milhões de reais.
De
acordo com as denúncias o presidente do Sindsep, Hedoelson Uchoa, o Doca, é
apontado juntamente com seus pares que compõem a diretoria do sindicato de ter
fraudado o processo eleitoral que levou o mesmo a obter mais um mandato a
frente da entidade. Outro fato preponderante é a falta de prestação de contas
pela diretoria dos recursos auferidos com o pagamento de mensalidades dos
sindicalizados, os quais são da ordem de aproximadamente 280 mil reais mensal
que anualmente ultrapassa os 3 milhões de reais, além de outras
irregularidades.
Em
seu depoimento ele fez a juntada aos Autos de Investigação Preliminar nº 162 de
mais documentos que vão servir para o esclarecimento das investigações, entre
eles cópia de nota fiscal supostamente fria o que demonstra a má aplicação dos
recursos do sindicato. O presidente do Sindsep, Hedoelson Uchoa, o Doca, também
será ouvido sobre as investigações. Além disso, a Promotoria da Cidadania irá
requerer documentos das três últimas gestões de Doca a frente do sindicato, que
vem sendo administrado a mais de 12 anos por um grupo de colegiado de diretores
que são eleitos por delegados mediante eleições indiretas. Desde quando as
denúncias de irregularidades no Sindsep vieram a público ninguém da diretoria
se manifestou sobre as mesmas.
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