Maconha: O que há por trás dessa planta
Mais um lançamento literário aconteceu em Macapá, desta vez foi na Biblioteca Pública Elcy Lacerda, na última sexta-feira (16) quando o escritor amapaense Alci Conceição de Jesus entregou ao seu publico o seu novo livro: “Maconha - o que há por trás dessa planta”. Neste livro, ele explica ter escrito para informar aos jovens sobre os malefícios da droga do organismo, Alci de Jesus pretende manter a sua linha de atuação, levando seu trabalho a estudantes, professores e demais pessoas que queiram conhecer sobre essa droga tão disseminada em todo o Brasil.
Alci de Jesus nasceu na Colônia Agrícola de Matapi no dia 23 de setembro de 1970. Em 1995, lançou o livro Do Submundo à Plenitude da Vida, onde reuniu alguns poemas e textos em prosa.Segundo o autor, "a obra está centrada em Jesus Cristo nosso Senhor".
Essa obra foi uma das mais vendidas em Macapá (está na 7ª edição), pois o próprio autor confessa que se manteve por um bom tempo com dinheiro obtido através da comercialização do livro, feita por ele mesmo, principalmente nas escolas. Esse livro é um documento que retrata a realidade de parte considerável da juventude que desde a infância envereda por caminhos tortuosos.
E Alci revela toda a sua história, os problemas que enfrentou com o envolvimento de drogas e como, através do estudo, deu uma reviravolta em sua vida.
Em 2000, Alci manda imprimir um folheto intitulado Metamorfose - Reflexões - Viver sem Violência. E em 2006 lança No Limiar da Incredulidade, uma coletânea de reflexões, poemas e pensamentos - inclusive com textos de outros autores, que ele comercializa em Macapá e nos demais municípios.
_____________________________________________________________________
Amapá : Vivendo a nossa historia
Estrutura da Obra
Textos explicativos que possibilitam a conexão com a realidade próxima do aluno, fazendo do processo histórico um elo permanente entre passado e presente.
Problematização de temas inserida no corpo dos textos:
- Glossário ao final do livro que favorece o hábito da consulta ao dicionário.
- Apresentação de textos complementares e reportagens jornalísticas.
- Seleção cuidadosa de imagens que acompanham os textos.
- Análise cartográfica vinculada ao texto para a compreensão da noção de espaço e das transformações históricas.
- Apresentação das letras das músicas regionais que resgatam a musicalidade como componente importante da compreensão social.
- A cada capítulo, um conjunto de atividades possibilitando a maior interação entre conteúdos abordados e a realidade sociocultural dos alunos.
Criação de ícones para orientar os trabalhos:
- Para interagir com o tema: o aluno é convidado a relacionar o tema com aspectos da sua realidade social.
- Momento de investigar: a prioridade é a pesquisa do aluno, a investigação para que o conteúdo passe por um processo de aprofundamento.
- Mãos à obra! Os alunos expõem sua compreensão sobre o tema.
- Espaço cidadão: momento de integração dos alunos com a comunidade (ecoturismo em terras indígenas, violência no trânsito, patrimônio histórico, racismo o que diz a Constituição Brasileira).
_____________________________________________________________________
Dicionário de Amapês
Cléo Farias Araújo em co-autoria com sua irmã Maria Zenaide Farias de Araújo lançaram na quarta-feira (6), a segunda edição do Dicionário de Amapês - A Língua Falada no Estado do Amapá. O lançamento ocorreu no Centro Cultural-Franco Amapaense, Nesta edição os autores conseguiram reunir mais de 2.500 vocábulos predominantes, do Estado do Amapá. O livro é resultado de um trabalho totalmente independente, que os autores vêm pesquisando há bastante tempo.
A nova edição traz inovações e mais facilidades de consulta, como a etimologia, a classificação gramatical, vocábulos de origem indígena das etnias do Amapá, culinária, exemplos de uso, entre outros. Quem tiver interesse em adquirir um exemplar deste, eles estarão a venda no local de lançamento, ao preço de R$ 25.
Comentário de Alcineia Cavalcante e de Paulo Tarso sobre o lançamento do Amapês
Alguém já te fez essa pergunta: "Tu peida colorido?". Desconhecendo a expressão "peidar colorido" provavelmente você ficou com cara de aru, sem saber o que responder. Ficou assim porque não tinha um dicionário de Amapês - a língua falada no Amapá desde o tempo da "mesa de renda" ou de quando Janary ainda era recruta.
Agora, "nem com nojo" você ficará com cara de abestado quando ouvir alguém falando em Amapês. Além de entender tudo ainda pode sair por aí contando "bafo" com o dicionário embaixo do braço. O dicionário que foi lançado no Centro Cultural Franco-Amapaense. Organizado pelos irmãos Cléo e Zenaide Farias de Araújo, o dicionário é resultado de uma pesquisa que durou cerca de 20 anos e traz mais de 2.500 vocábulos.
Para o presidente da Associação Amapaense de Escritores, Paulo Tarso, "uma obra desse gênero constitui-se em vasto manancial de consulta - e até de inspiração - para os amantes da linguagem, os pesquisadores, linguistas, compositores e estudantes."
Nenhum comentário:
Postar um comentário