sexta-feira, 1 de junho de 2012

Residência Médica: uma experiência valiosa na carreira dos médicos

Por Gabriel Fagundes


Instaurada em 2003 no Estado do Amapá e gerenciada pelo Ministério da Educação (MEC), a residência médica encontra-se hoje em uma fase de constante evolução e crescimento. Tendo a duração de dois anos, a residência é uma formação continuada e proporciona uma prática essencial a todo profissional, tornando-se de suma importância para os médicos que procuram, após terminarem a graduação, se especializar em determinada área.

Residência médica enriquece de experiência profissionais da área
Para poder exercer a função de residente médico, o profissional recém-formado deve primeiro receber carteira do Conselho Regional de Medicina (CRM). Depois, pode procurar fazer uma das especializações disponíveis no Estado do Amapá, nas seguintes áreas: Pediatria, Ginecologia/Obstetrícia, Cirurgia Geral e Clínica Médica.

A maioria permanece no Amapá
O coordenador da residência médica no Estado, Dr. Aljerry Rêgo, declarou em entrevista que durante os nove anos de existência da residência, o Amapá já formou cerca de 65 médicos especializados. “O que mais chama a atenção é que 57% dos médicos formados aqui continuam no Estado do Amapá. Como o cargo de residente médico é disputado através de concurso público, que é amplamente divulgado na internet, recebemos candidatos de todo o Brasil. A maioria dos residentes é de Belém.”

No Amapá, a cada ano ingressam na residência médica em média 16 médicos. A prática, além de dar aos profissionais a possibilidade de adquirir experiência, é remunerada. “Os profissionais que fazem residência médica recebem uma bolsa instituída nacionalmente, determinada pelo MEC, que hoje é de R$2380,00. Esse valor é o mesmo para todo residente, em qualquer lugar do Brasil. Aqui em Macapá, para o médico que é de fora do Estado, além da bolsa, ele recebe um auxílio-moradia no valor de R$300,00.”, destacou o Dr. Aljerry.

Não haverá descredenciamento
Dr. Algerry Rêgo
Recentemente foram divulgadas na internet informações de fonte duvidosa, alegando que o MEC iria retirar a residência médica do Estado do Amapá. Contrariando esse fato, o coordenador da residência médica, Dr. Aljerry, declarou que houve um erro de interpretação por parte de quem divulgou a notícia. “O que acontece é que sofremos, periodicamente, um processo de avaliação feito pelo MEC, que a cada três ou quarto anos manda uma comissão de médicos de fora para saber se estamos seguindo todas as regras, para detectar falhas e dar prazos para que essas falhas sejam corrigidas.”

O Dr. Algerry aproveitou para falar sobre a atual situação da residência médica no Estado. “A nossa residência está indo bem, estamos ampliando nosso programa, mas é claro que temos os nossos problemas e algumas deficiências, como estrutura ainda não adequada, entre outras coisas, o que é normal. Esse ano estamos pleiteando junto ao MEC o aumento do número de vagas para Clínica Médica e Cirurgia Geral. Também estamos pleiteando para 2013, abrir a residência médica para Anestesia, que é uma carência grande que o Estado tem”, finalizou.

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