As novas lideranças que vêm compondo os quadros do Partido dos Trabalhadores (PT) no Amapá têm no Procurador da Fazenda Nacional e ex-ministro da Advocacia-Geral da União no governo Lula, Evandro Gama, um dos expoentes para disputar cargos eletivos, no âmbito executivo e legislativo. Com experiência administrativa nacional e estadual, pois foi o primeiro Secretário de Saúde do governo Camilo Capiberibe, lançou seu nome para pré-candidatura a Prefeitura de Macapá, não conseguindo o apoio do seu partido em uma convenção litigiosa. Sendo preterido e não aceitando que o PT continue a reboque de outros partidos, como declara no requerimento de licença encaminhado ao PT, no qual deixa claro o seu apoio ao Clécio Luís, do PSOL, para Prefeito de Macapá. O referido documento foi protocolado no PT dia 17/08/2012.
Leia o requerimento
Ilustríssima
Presidente Estadual do Partido dos Trabalhadores no Estado do Amapá
Sra. Nilza Amaral
Ilustríssima Presidente,
Dentro do Partido dos Trabalhadores defendi, juntamente com outros companheiros e companheiras, que o Partido tivesse uma candidatura própria com o objetivo de implantar em Macapá o modo petista de governar e trazer para o nosso município o desenvolvimento econômico, político e social que o Brasil vivencia nos últimos 10 anos. Entretanto, venceu a tese daqueles que defendiam que o maior partido do Brasil deveria, mais uma vez, ser ator coadjuvante e não ator principal da nossa história amapaense.
Sem o PT com candidatura própria à Prefeitura de Macapá e não concordando com o rumo que o Partido tomou, resolvi apoiar uma candidatura que no meu entendimento é melhor para Macapá, sinceramente, dentre os candidatos a Prefeito de Macapá que apresentam seus nomes para avaliação dos eleitores e eleitoras, o único que, no meu entendimento, possui as qualidades acima e tem condições de implementar um governo que mude a atual e triste realidade de Macapá, colocando-a no século XXI, é o candidato Clécio Luis, do PSOL.
Diante das razões acima, sirvo-me do presente para requerer a V. Sa. licença e afastamento das atividades do Partido dos Trabalhadores, uma vez que não poderei apoiar a candidatura abraçada pelo PT à Prefeitura de Macapá, por contrariar as minhas convicções políticas como cidadão macapaense. Seguirei o meu coração e a minha consciência.
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