Em tempos mais recuados a juventude sempre que se deparava com um "careta" que insistia em querer aparecer, logo dizia "não dá ibope". Essa gíria decorria da alta credibilidade desse instituto de pesquisa no mercado. O Ibope nesse tempo era símbolo da expressão da sociedade e suas pesquisas no campo político sempre revelavam a vontade soberana do povo. Se o Ibope dizia, tava dito e pronto! Jamais se ouvia qualquer inquietação, mesmo que depois os fatos provassem o contrário, o que era muito raro. O tempo mudou e mudou muito a reputação desse instituto de pesquisa, principalmente nesta terra banhada pelo Rio Amazonas.
Recentemente o Ibope publicou uma pesquisa sobre a corrida à Prefeitura de Macapá. Deu Roberto Góes na cabeça, seguido, respectivamente, de Clécio, Cristina, Davi, Milhomem e Genival. Foi choro pra todo lado e os militantes do PSB/PT logo difamaram e surraram nas mídias sociais o trabalho do longevo instituto de pesquisa, porque Cristina Almeida apareceu em terceiro lugar. Os defensores de Milhomem e sua cúpula ameaçaram impugnar judicialmente o resultado da pesquisa sustentando grave erro metodológico. Argumentos à parte, os comportamento foram de uma pobreza africana.
Primeiro, as pesquisas eleitorais não refletem necessariamente "a verdade das urnas", fazem apenas leituras de cenários e aqui e acolá podem, sim, incorrer em equívocos como qualquer instrumento sujeito à ação humana. Depois, lido o cenário e identificada a metodologia é hora de por a mão na massa e correr atrás dos sagrados votinhos. Desqualificar o instituto é jogo sujo e desprezo inconseqüente à ciência, próprio de quem despreza a razão em abono à emoção sempre companheira de desatinos. Soa como incentivo a desordem e eviscera tinos autoritários, próprios de quem só quer ouvir e ver o que lhe for conveniente.
A galera da revolta deveria avaliar, por exemplo, se sua candidata no horário eleitoral apresentou propostas para uma Macapá melhor ou utilizou o nobre espaço para caluniar, difamar e injuriar seu principal oponente. Se fez a segunda alternativa, logo o resultado da pesquisa pode ter sido a rejeição a esse comportamento repudiável. O convencimento de um político não vem do número de ataques que faz aos seus adversários e sim da grandeza e verdade das propostas que apresenta. A política não é um ringue de ofensa à honra ou concurso do maior grito. É um jogo de escolhas em que o povo seleciona aquele que melhor lhe convence.
Todos sabem o político que querem, mas as incertezas de que fará o que prometeu oscila essa balança da escolha no período eleitoral. É justamente nessa hora que os institutos de pesquisa flagram a consciência humana na sua análise particular, interior, introspectiva, ejetada por uma série de perguntas que provocam uma expectoração de suas expectativas que se projetam num nome que é sua escolha imediata. É nessa hora, também, que julgam a serenidade, a capacidade de convencimento, os turbantes retirados e todos os entulhos que o candidato tem e cravam sua preferência.
Assim, não adianta esculachar o instituto de pesquisa que se escorou na ciência para produzir o resultado. O candidato tem é que refletir sobre sua prática e se sintonizar com aquilo que o povo quer ouvir e ver realizar. Não pode culpar o sofá pelo seu adultério com o povo, sempre destinatário da luta política. O povo quer ouvir propostas e depois assistir sua execução e até entende quando não foi possível realizar. O que não faz, como dizia a juventude, é dar "ibope" para político que não propõe. Bem feito!
Rabiscos
E agora o Ibope é o pior instituto de pesquisa do mundo. Virou delinqüente. Estão até processando o "bichinho". Éguua!!!////O candidato faz da política uma arena de insultos a adversários e acha ruim quando é mal avaliado, eitcha..../////O povo é sábio e sabe escolher dentro de seu critério particular, mesmo estimulado/////Militantes de Cristina Almeida chiaram que não foi fácil com o resultado da pesquisa. E haja levantar bandeira e gritar contra a "corrupção" dos outros. O povo só assistindo.../////E um programa de rádio agora virou cobrador de contas dos adversários do "chefe". Ora vai cheirar o teu pó, sumano !!!/////Lembram da "Operação Pororoca"? Os inocentes começaram a ser absolvidos... e as honras? Amigo e advogado Carlos Lobato provou sua inocência. Deus já sabia./////Segundo fontes "inidôneas", claro, há gente cutucando a Polícia Federal para fazer operações às vésperas das eleições. Essa gente irriga todo dia o ódio. Mas será? Sinceramente não acredito/////E o jornalista "bicó", nosso "Zé gotinha" ainda aplicando venenos em honras? Eu, hein? Vou te dar uma dica: Vai cuidar do teu gado, mequetrefe, que tem boi na linha (e como), vais ainda ser bi. Chispa, patife!!!!.(Ah! estás gravado!)/////E galera amrela foi para a Praça do Coco produzir um show de injuria contra adversários. Depois reclama do ibope////// E aquele setor da SEED que emprega até o plural, tão esquecido pela CRIS, ainda na batalha? Ah! o MPE no couro!!/////E o palhaço do carnaval, alguém viu? Fez umas panfletagens depois sumiu o "bicó II". Vai te aposentar, "vovô"///// O gordinho socialista continua com aquele volume de campanha. De onde viria o dinheirinho suado?//// Fumei o cachimbo da paz com o Delegado Claudionor. Prevaleceu a serenidade e o bom senso. Vida que segue...////E os militantes azul ao saberem da pesquisa correram pro campo para suar ainda mais a camisa. É isso, fácil, não?/////O programa eleitoral amarelo continua metendo o cacete nos adversários. Proposta só um "tiquinho"///// E a imprensa PINK, aquela que bajula até os talos, lê meia página do almanaque abril e se acha, como vai? Vocês alguma vez já desconfiaram de alguma pesquisa do Ibope, heim, babys? É claro que não, vocês são "do bem" e chiques, né lindas?/////Converso com meu amigo não-moralista Silas Assis, que nunca desconfiou de pesquisa e nem fez contrato emergencial, sobre injúria. E ele diz: ê mano, sai daí que eu estou é injuriado. Égua!!! não entendi nadinha, sinceramente. Meu patrão eu quero é receber, pro resto não dou ibope. Ora vão trabalhar, vagabundos!!!/////Roberto Góes me pergunta se já desconfiei de pesquisa. Que é isso, meu caro, não dou"ibope" pra frescura/////bye
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