sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Artigo do Gato - Pouco com DEUS é muito, sem ele...

Tornei-me um assíduo frequentador da Academia de Ginástica. É um ambiente onde todos procuram melhorar a qualidade de vida e, claro, a silhueta. A vaidade é inerente ao Ser Humano, pois a imagem diz muito de quem somos.

Bem, mas além de um espaço saudável, descobri que lá convivemos com uma turma de pessoas interessantes, além de malharem os músculos, a gente também aprende além do físico. Digo, além dos exercícios que delineiam melhor a anatomia da gente. 

Existe naquele ambiente uma sinergia boa de troca. Entre um exercício e outro conhecemos alguém e, nos diálogos rápidos, despretensiosos, vamos recebendo exemplos de vida. Um verdadeiro “toma lá da cá” de experiências e de conhecimento. Piadas e azaração também fazem parte do ambiente, lógico. Os corpos estão expelindo libido por todos os poros. E aí, se mal não faz, por que não?

Numa dessas manhãs que vou a academia, ouvi algo que me tocou bastante. Então resolvi dedicar este espaço para reproduzir esse testemunho de um jovem, conhecido, mas por ética e respeito à privacidade dele, não declinarei seu nome no texto, mas reproduzirei "Ipsis litteris" o que ele me disse.

Ele iniciou o diálogo elogiando minha performance. Logo em seguida, mostrou-me o joelho esquerdo que ao fazer movimento percebia que estava totalmente solto. Ele disse: “perdi todos os ligamentos. Fui vítima de um acidente de motocicleta. Fiquei quatro meses andando de cadeira de rodas. Cheguei a pensar que nunca mais ia andar. Olha, era ainda bem jovem e recebia um salário de R$ 7 mil/mês. Solteiro e sem compromisso com ninguém, pensei que era dono do mundo. Foi um período der muita ‘onda’, bebida, mulher e os falsos amigos sempre com um convite a mão. Gato, eu tinha um carro de luxo e dinheiro no Banco. Comia e vestia do bom e do melhor. Nunca me lembrava de agradecer a Deus pela ‘BENÇÃOS’ que Ele derramou em minha vida. Acordava, tomava um fausto café da manhã e ia trabalhar. Voltava pra minha casa, almoçava e tirava uma sesta e saia para ‘balada’ com os amigos. Não lembrava de dizer ao menos ‘OBRIGADO MEU DEUS PELO MUITO QUE TENS ME DADO’. Entrava e saia como se eu fosse um super-homem.

Veio o acidente. Deus não castiga os arrogantes e soberbos tirando-lhes a vida, não! Deus dá uma sacudidela no sujeito para ele sair daquele sonho ilusório. Para que ele saia daquele mundo materialista e lembre-se que um dia ele ouviu falar do CRIADOR DE TODAS AS COISAS, O SENHOR DO UNIVERSO. E foi o que aconteceu comigo. Quando eu me vi num leito de hospital, entre a vida e a morte, percebi que era menor que um grão de areia diante da onipotência de DEUS. Percebi que meu dinheiro e meu carrão de luxo de nada valiam, pois eles não devolviam os movimentos de minha perna esquerda. E quando o diagnóstico era de que poderia perder a perna ou se a cirurgia de reconstituição desse certo ficaria aleijado para o resto da vida. Voltei meu pensamento a ELE, e pedi com todas as forças da minha fé, que parecia não existir mais dentro de mim. Chegou um momento na minha vida que nem lembrava mais que um dia fui a Igreja orar a Ele. Mais Deus escreve certo por linhas tortas e foi através desse alerta que Ele disse a mim que era meu Pai, meu Santo Pai. Um médico que fazia cirurgia de três em três meses em Macapá por coincidência estava em nossa cidade e eu tive a felicidade de ser guiado pelas mãos de Deus para esse médico e hoje estou andando e sem puxar a perna, conforme atestavam os diagnósticos preliminares. Em Fortaleza, onde fiz minha recuperação fisioterápica, ninguém acreditou em minha cirurgia. Servi de exemplo aos demais médicos, que batiam radiografia e mais radiografias para entender o que aconteceu no meu joelho e como a cirurgia foi feita. Eles esqueceram, como eu um dia, que DEUS está vivo dentro da gente e se manifesta quando é solicitado com fé e humildade.

Continuo trabalhando, mas o dinheiro não é tudo mais pra mim. Deus está em primeiro lugar”.
C'est la vie!

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