por Fabiana Figueiredo
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O primeiro contato foi aos 11 anos, no primeiro semestre de 2010, com o convite entre amigos. "Foi através da mãe de um colega. Ela chamou a minha mãe pra eu ir conhecer o Badminton. O Aldir me entregou uma raquete, me levou pra um canto e comecei a bater peteca com ele, foi aí que eu comecei", lembra Gabriel. Professor Aldir Dantas é o presidente da Federação Amapaense de Badminton (FEBAP), treinador da maioria dos atletas do Amapá, acompanha desde o início a carreira de Maués.
O Atleta de Ponta já havia praticado outros esportes, mas o Badminton é a sua paixão. Como explicar? Gabriel, após falar da questão da velocidade no passado, fica sem palavras para comentar o que mais lhe chama a atenção no esporte.
"Minha família também se uniu ao badminton", informa Maués. Tio, primos, mãe, irmã e até a avó se arriscaram e alguns acabaram ficando na nova modalidade, incentivando ainda mais Gabriel a continuar praticando.
As competições começaram praticamente um ano depois de ingressar no desporto, com tempo para treinar as melhores "raquetadas" e técnicas.
A primeira medalha de Gabriel veio do 1º Open de Badminton no Meio do Mundo, realizado no Amapá, no ano de 2011.
Depois, vieram as Olimpíadas Escolares Estaduais e Nacional 2011; Campeonato Amapaense de 2011 - ouro na dupla, prata na individual 2011 -; Campeonato Brasileiro de 2011; Campeonato da Paraíba, garantiu a prata representando o Estado de Pernambuco após convite da federação pernambucana; Campeonato de Duplas de Badminton da Paraíba 2012; Campeonato Amapaense 2012; Olimpíadas Escolares Estaduais e Nacional 2012, em Poços de Caldas; e a última competição foi no Campeonato Brasileiro, pela categoria sub 17 [acima da categoria que Gabriel joga], em Porto Alegre (RS), conseguindo ser bem ranqueado nacionalmente.
Gabriel fez história no Badminton amapaense no Campeonato de Duplas de Badminton da Paraíba, onde conquistou a primeira medalha fora do Estado, uma prata.
"Se adquirirmos as passagens, a próxima competição será em março, para outra etapa do Campeonato Brasileiro, possivelmente em Porto Alegre", afirma Aldir, já visualizando o próximo certame.
Uma das maiores dificuldades no Badminton é como a maioria das outras modalidades, o patrocínio. Como ainda é um esporte novo, o apoio não vem com tanta rapidez. Os locais de treinos, ofertados pela federação, são emprestados, não tendo sede própria; estão sendo realizados na Unifap e no Avertino Ramos. Gabriel joga pela FEBAP, e também representa a empresa Corujão e Escola Conexão Aquarela.
"Eu pretendo continuar enquanto der. Precisamos de incentivo; o Aldir sustenta a federação com o dinheiro próprio e se ele sair, ainda não sei o que vai acontecer. Mas eu pretendo continuar praticando", ressalta o jovem Gabriel.
Empolgado, o Atleta de Ponta finaliza: "É um esporte muito bom pra saúde, porque desenvolve o físico da pessoa. Mesmo nessa situação, a gente gosta do esporte, se a gente não gostasse, não estaríamos aqui. Se quiserem, podem vir nos locais que tem no blog da federação [www.badmintonap.blogspot.com], pegar uma raquete e começar a jogar".
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