"O esporte é um caminho de educação. Acredito que o treinador deve incentivar o atleta para o esporte e orientá-lo pra vida"
por Fabiana Figueiredo
Quando ainda criança por volta dos 9 anos, Cazé jogava bola com os garotos de sua idade, no time do Formigueiro. "Esse time, por sinal, era muito bom. Praticamente todos os jogadores do Formigueiro saíram pra diversos clubes de Macapá. Eu fui pro São José, com 14 anos", lembra nosso ex-atleta.
Na Sociedade Esportiva e Recreativa São José, Cazé foi Campeão Amapaense por duas vezes pela categoria Juvenil. Também em 1969, foi vice-campeão no time dos adultos São José. Depois, jogou no Santana Esporte Clube e se consagrou campeão amapaense de 1972.
Cazé também jogou diversas vezes pela Seleção Amapaense, inclusive lembra-se do jogo contra a Seleção Olímpica, na década de 70, na inauguração dos refletores do Estádio Glicério Marques; ele também recorda que jogou pela seleção nos campos da Guiana Francesa, ao lado de Alceu e Antônio Trevizani.
Durante sua carreira, recebeu convites para atuar na capital paraense, nos times do Paysandu Sport Club, Clube do Remo e Tuna Luso Brasileira. Segundo ele, já tinha um emprego no Amapá, uma história construída, e a qualidade do esporte onde jogava era muito melhor que outros times.
Aos 28 anos, Cazé suspendeu o futebol de sua vida porque se sentia bastante cansado pelos esforços que tinha. Entretanto, aos 33 anos, voltou a jogar no São José. E depois de três temporadas, concluiu definitivamente a carreira de jogador de futebol.
"São lembranças muito boas. Principalmente das amizades que eu consegui no futebol amapaense, tive grandes amigos e boas recordações. Eu não digo das vitórias, é muito mais pelas amizades porque é muito bom jogar e ter amizade com vários jogadores de outros times", destaca.
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Largo de Santo Antonio, depois praça Veiga Cabral, hoje Teatro das Bacabeiras. Cazé no detalhe |
Dos colegas, ele lembra de Alceu, Zé Roberto, Antoninho Costa, "Canhoto", Orlando Torres, Sabará, Aroldo Pinto, Antoninho Amaral, Aroldo Santos, Zé Elson, Praxedes, Nego Trevizani, Antônio Trevizani, Bigu, Mareco, Perereca e muitos outros companheiros.
Sobre o novo futebol amapaense, ele acredita que os jovens devem se dedicar mais a esporte que escolheram, "acho muito importante a dedicação. Sem esquecer do futuro, tem também que cuidar da educação. [...] Vejo garotos que estão arrebentando no futebol, que de repente começam a beber e não levam a sério o que fazem. O esporte é um caminho de educação. Acredito que o treinador deve incentivar o atleta para o esporte e orientá-lo pra vida", finaliza.
Fomos colegas de infancia. Jogamos juntos no Formigueiro e Sao Jose. Sou o Paulo Assuncao, medico e moro em Brasilia. Um abraco.
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