"Não sei explicar, só sei que eu gosto"
por Fabiana Figueiredo
O Atleta de Ponta desta semana é mais uma revelação do basquetebol amapaense, que se destaca desde 2011, e aprende mais e amadurece a cada ano. Apesar da pouca idade, o nosso Atleta de Ponta é altão e já tem boas histórias para contar, pois também chegou a viajar bastante pelo país através do esporte que lhe proporcionou várias aquisições sobre cultura, conhecimento e técnicas de desporto.

Em quadra, Matheus se destaca e joga como Pivô; e, desde 2011, representa os times do São José e Podium.
O ano de 2011 foi especial para Matheus: foi quando começou a competir e a viajar. "O primeiro campeonato foi ano retrasado. Foram os Jogos Escolares Estadual e Nacional Sub14, que até viajamos para João Pessoa", lembra o atleta.
Matheus se recorda dos principais jogos que participou: Campeões dos Jogos Escolares Estadual Sub14 2011; Campeões dos Campeonatos Amapaenses Sub15 e Sub17, em 2011 e 2012. Como integrante da Seleção Amapaense Sub15, chegou a ser vice-campeão de um Campeonato Brasileiro.
Matheus se recorda empolgadíssimo do primeiro jogo: "Foram os Jogos Escolares Estadual Sub 14, em 2011. Foi o Podium contra o Conexão Aquarela. Ganhamos de 36 a 6", responde com um sorriso no rosto.
Seu treinador, Feliphe Lacerda, é um de seus ídolos, pois é um dos melhores atletas que o Basquetebol Amapaense já teve; em quem Matheus se inspira bastante, principalmente em fazer ganchos, técnica que nosso atleta mais gosta de aplicar nos jogos. Sobre o que fazer em 2013, ele conta que quer continuar na Seleção Amapaense Sub 15, mas também deseja participar do Campeonato Amapaense Sub 15 e Sub 17.
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Time do São José sub 15 |
Nosso Atleta de Ponta relata que "não vejo tanta falta de patrocínio; temos muita ajuda no São José e na Seleção [Amapaense] também". O incentivo para continuar o esporte também vem da família, mas Matheus revela que a carreira como desportista é provisória: "Minha mãe me apoia muito, mas eu não pretendo seguir essa carreira, é mais por diversão. Pretendo fazer Medicina. Ser esportista não é minha primeira escolha. Se houver propostas tentadoras, para jogar fora do Estado, eu iria; acho que eu cresceria mais no esporte".
Concluindo, Matheus Corrêa deixa um conselho - que não deixa de ser um estímulo - para os iniciantes no basquetebol: "Espero que esses jovens tentem seguir no esporte, pois o basquete é o que mais dá oportunidades no Estado. Tentem, porque o Amapá está crescendo e o basquete só tem a crescer também".
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