sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Dossiê - O pesado fardo de Brahuna


O Desembargador Constantino Brahuna está vivendo seu inferno astral após assumir o desembargo, tudo porque contrariou interesses de grupos políticos em uma recente decisão. Antes, porém, só para relembrar, teve um luta sangrenta com a juíza Suely Pini para definir de quem era, afinal, a vaga de desembargador. Constantino Brahuna fora escolhido pelos seus pares do Tribunal de quem é a competência para a escolha; já Suely Pini recorreu ao CNJ para que aquele órgão, além de indicar as irregularidades no processo, lhe conferisse o direito de assumir a vaga de desembargador deixada por Melo Castro. Suely Pini logrou êxito e assumiu, para a alegria da esquerda, o cargo de Desembargadora com direitos a fogos e empenhados elogios dos líderes do socialismo. Seu triunfo rendeu-lhe o título de queridinha da esquerda sempre amada pelos militantes.

Constantino Brahuna não se conformou com a decisão do CNJ e recorreu ao STF para que seu direito fosse restabelecido. Logrou êxito e assumiu, para a alegria da direita, o cargo de desembargador, mandando Suely Pini de volta à primeira instância. Essa conseqüência o fez inimigo jurado da esquerda do socialismo e liberdade. Brahuna passou a ser um desafeto dos comunas incapaz de ser reconhecido por qualquer mérito, por mais evidente que fosse. Esse foi o fardo pesado da conquista de seus direitos no recesso do judiciário. O preço por ter mandado a queridinha da esquerda de volta à toga monocrática. O magistrado, doravante, passou a ser impuro, sujo, escroque, parcial e tudo mais que um bom "compa" faz para que as idéias de seu partido triunfem soberanas.

Semana passada o Desembargador Constantino Brahuna votou pela rejeição da denúncia formulada pelo Ministério Público contra os Deputados Edinho Duarte e Moisés Souza por suposta prática de crimes contra a Administração Pública. Pronto! Era o que a esquerda queria para atirar na sua odiosa vidraça com pedras pesadas. Logo "compas" e simpatizantes começaram a hostilizar o Desembargador acusando-o de conivência com os deputados denunciados. Para piorar, Constantino Brahuna, segundo a promotoria, teria afirmado em um recinto particular que era amigo do Deputado Moisés. A Promotoria cuidou de argüir a suspeição e a galera do bem cuidou de nas redes sociais atirar chumbo grosso na honra do magistrado.

Quem conhece o Desembargador Constantino Brahuna é testemunho de sua honorabilidade. É duro em suas posições, difícil de enfrentá-lo num debate, não só pela erudição como pela dureza de sua defesa, capaz, inclusive, de sinalizar para um embate corpo a corpo, mas jamais tripudiou com sua convicção de magistrado e arranhou o atributo da imparcialidade. Brahuna quando se despe da toga é capaz de conversar horas a fio até com um desafeto para provar que está certo em suas decisões. Já teve decisões reformadas pelo Tribunal, é verdade, contudo, em nenhuma delas se vislumbrou a má fé, a chicana, a esperteza ou o traço covarde na justiça e no Direito.

Na verdade, Brahuna paga um preço alto por haver destronado a juíza Suely Pini do cargo de desembargadora com sua irresignação judicial. O grupo político que simpatiza com a magistrada acha que Brahuna usurpa o cargo que é dela e seu exercício é um atentado contra a justiça. Ademais, imagina que Brahuna sempre decide contra seus interesses que reputa, com uma convicção espartana, que são os interesses do povo. Esse grupo tem os olhos fechados pela ideologia e cega ante as evidências de que Brahuna está ali porque o Direito e a Justiça lhe socorreram e não porque alguém, por mera liberalidade, lhe concedeu o título de desembargador graciosamente.

O Estado do Amapá vive um momento difícil. Há politização da justiça e judicialização da política. Vislumbra-se grupos políticos açulando instituições para servirem de cães de guarda de seus projetos de poder, mas para atacar somente seus adversários. Para isso usam a moralidade como bandeira e todos caem como patinhos em suas armadilhas. Os dois últimos resultados das eleições refletem essa realidade. Um governador eleito por força de uma operação judicial e um prefeito eleito por força de uma operação eleitoral que atacou somente um dos candidatos, franqueando a porta do desequilíbrio eleitoral para o seu queridinho. Só que está ficando grave demais. Antes, mirava-se apenas nos políticos, agora atiram na magistratura e depois, quando virar bagunça, vão atirar no próprio pé e nos aliados da hora. Por enquanto, o fardo é de Brahuna que está no fogo cruzado entre a pretensão ministerial, que agasalha uma briga política de contornos irreversíveis entre um ente e um poder, e a "militância do bem" que o enxerga como usurpador de função pública. Quem for vidraça que se cuide!

Rabiscos
O Desembargador Brahuna agora é um magistrado suspeito por que afirmou que é amigo de Moisés Souza. Seria caso de suspeição isso, produção?////Respondo:  depende. Se a amizade for a ponto de comprometer o atributo da imparcialidade o caso é de suspeição. Caso não estará afastada a tese da suspeição... eitcha..../////Encontro com o Deputado Sebastião Bala que indaga (já sabendo) sobre o futuro político de alguns pedetistas. E eu sei??!!!!. Ainda mais o PDT, hein. Esse fraco pra negar Cristo/////Juiz concedeu liminar para impedir a posse de Moisés Souza na ALAP. Sei não, sei não/////Estou vendo uma ALAP meio fraquinha. Tem que reagir, senão, senão!!!/////avisei Moisés: te prepara para uma liminar para impedir tua posse.E aí, já me vocaciono para pajé? Claro que não. É  que estava na cara, Deputado..../////Segundo fontes "inidôneas", claro, haveria um projeto de poder para um midiático, cujo lastro seria o ataque aos seus adversários através de um ente. Será?/////Esse negócio de pega, pega, está ficando grave e descarado/////E o carnaval mexe com a galera. As Escolas correndo atrás para finalizar a execução dos projetos/////e tem emissora que está boicotando a Nação Negra. Não tem problema, a volta é que faz o anzol, já dizia Ronaldo Serra/////////Deu Piratinhas no Festival, para surpresa de todos. Os jurados preferiram os chuchus com beterraba. Bem feito pra nós da LIESAP////Clécio Vieira faz trinta dias a frente da PMM. Baixou decreto de emergência para alguns setores/////há uma distância enorme entre o sonho e a realidade, já dizia o filósofo Carumbé/////Samantha Maia, a Diva da Nação Negra, em regime especial para desfilar no carro abre-alas da Nação Negra. Segundo Ronny, o figurinista da Diva, ela vem arrasando. Eita!!!/////Converso com meu amigo não-moralista Silas Assis, que nunca carregou um fardo pesado ou fez contrato emergencial. E ele diz: ê mano, nada de fardo pesado, tem que fazer o certo. Égua!!! não entendi nadinha, sinceramente. Meu patrão eu quero é receber o resto é fardo de terceira. Ora  vão trabalhar, vagabundos!!!/////Romualdo Ramos, o laguinhense convicto, me pergunta se já carreguei um fardo pesado. Só de carne, meu caro, no açougue do papai. /////bye

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