“Habemus” Gilberto Pinheiro
É! O Amapá tem Gilberto Pinheiro.
Um homem simples, de vida bucólica sem o resplendor do luxo e do materialismo
doentio, excludente que mata no homem um dos mais belos sentimentos: a fraternidade.
Mas veio ao mundo para bilhar. Nasceu no dia 23 de março de 1955, sob as
benções no nosso Padroeiro São José. Gilberto nasceu com a avidez do
conhecimento e este sentimento lhe impregnou a alma. Foi o Direito, a Ciência
que abraçou e se lambuzou. Sua escolha já evidenciava seu senso de justiça.
O menino do seu Manoel da Estrela
virou doutor. Conservou e conquistou amigos e o jeito simples de caboclo tucuju.
A vida bucólica é sua marca registrada. Nos momentos de folga do terno e da
gravata sua indumentária é um chapéu de palha, bota de borracha, bermuda e sem
camisa. É assim que o encontramos em sua chácara. Fazendo sua ronda diária pela
plantação. Tudo feito pelas mãos dele e, colocadas no solo com carinho
absoluto. Aos visitantes adora ciceronear peripateticamente falando de suas
plantas e dando data de quando foram plantadas.
Amigo da natureza, não come caça.
Um apicultor nas horas vagas. Lá os visitantes se refestelam com tudo de bom
que a natureza pode dar ao homem. Banana, milho, coco, manga, goiaba, franco
etc.
Quem conhece Gilberto Pinheiro,
desembargador, cosmopolita, “habituê” das palestras e conferências nacionais e
internacionais sobre Direito Ambiental e sustentabilidade na Amazônia não
admite que ele more de forma tão modesta. Distante do luxo e dos rococós
sociais. Lá sua companhia é o amigo fiel e inseparável Judá. Um cão Fila
brasileiro que ganhou uma nova companheira. A Fila Tigresa.
Conversar com Gilberto Pinheiro é
um passeio pelo mundo do conhecimento. Da história as plantas medicinais. A
conversa vai se estendendo e passa pelos mais variados temas. Um lhe prende. O
desenvolvimento do Amapá. Menino da Favela, Ypiranguista e Maracatú da Favela,
além, claro, do Glorioso Botafogo, não esconde dos convivas a angústia de ver o
Amapá sem um plano de desenvolvimento social e econômico.
Quando falamos de produção
agrícola, seus olhos brilham. Mais suas várias alternativas de produção caem no
mundo da decepção quando se constata que os governantes não possuem vontade
política de investir de forma séria e planejada na agricultura. Resultado é que
o Estado não é auto-suficiente nesse setor. Dizer que a culpa é do solo, lhe
tira do sério.
Hoje, sábado (23) de março ele
completa mais um ano de vida. Graças a Deus com saúde e trabalhando firme e com
competência para consolidar um Poder Judiciário forte, comprometido com os que
esposam o direito, levando este serviço aos mais humildes através de programas
que deram ao Amapá prêmios, internacional e nacional, como o “Justiça
Itinerante”. Projetos que promovem a inclusão social e o desporto através do
“Piralho.”
O Tribuna Amapaense lhe rende
homenagens e parabeniza um dos filhos mais ilustres deste rincão pátrio,
localizado a margem esquerda do Rio Mar. Macapá, terras das bacabas. Do
Padroeiro São José. Do grande poeta Alexandre Vaz Tavares e do Gilberto de
Paula Pinheiro e de tantas figuras ilustres que tombaram neste solo para lhe
ver gigante e brilhando no lábaro estrelado da Bandeira Nacional.
Nós temos no Amapá o orgulho de
batermos no peito e dizermos que temos um desembargador que nasceu nesta
“Porção” do extremo Norte do Brasil. Gilberto de Paula Pinheiro, filho de
Manoel Pinheiro e de Mareia José da Paula Pinheiro.
“Habemus” Gilberto Pinheiro!
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