Joaquim Barbosa e a pedagogia da
arrogância
Quando o agora Ministro Joaquim
Barbosa fora guindado a membro do Supremo Tribunal Federal pelo então
Presidente Lula foi uma festa geral. Lula teria com o ato praticado um resgate
histórico com a raça negra ao colocar o “colored” no topo da magistratura
nacional. Joaquim Barbosa tinha uma biografia invejável e transitava nas
melhores academias do mundo. Era uma história e tanto. Um negro pobre e
excluído, com esforço próprio, conseguira a tão almejada inclusão social,
apesar dos preconceitos. Joaquim Barbosa passou a ser um exemplo de cidadão.
Sua chegada na casa foi discreta
e, sinceramente, não se revelou, de pronto, um grande jurista, capaz de
encantar os que se afinam com o Direito. Ficou mais conhecido pelo problema na
coluna, situação que o impunha um jeito estranho de participar das sessões, ora
em pé apoiado na poltrona, ora sentado quase deitado, situação que o
constrangia bastante. Contudo, JB já ensaiava um jeito estranho de discordar de
seus pares. Sem que dissentia de algum Ministro o fazia com uma deselegância
que começou a notabilizá-lo como um eterno mal-humorado que flertava com a
arrogância. Sempre terminava suas dissensões com um sorrisinho irônico que
irritava até a platéia.
Joaquim Barbosa de símbolo da
superação do preconceito e do exemplo concreto de inclusão social, após sua
indicação para relator do “Mensalão”, que coincidiu com sua ascensão ao cargo
máximo de Presidente do Supremo Tribunal Federal, passou a escarrar uma
arrogância só presente, até então, em filhos de senhores feudais de olhos azuis
e pele branca. Conduziu o processo do “Mensalão” como verdadeiro xerife,
expondo seus pares, não raras vezes, ao ridículo, até então impraticável
naquela casa com tamanha assiduidade. Como o “Mensalão” era um processo penal
de nítido conteúdo político, Joaquim Barbosa era a esperança dos opositores dos
réus de uma condenação a qualquer custo.
Joaquim Barbosa agradou também a mídia hegemônica que não flerta muito com o PT
e passou a ser uma estrela midiática de primeira grandeza.
O “Mensalão”, como se sabe, foi
um processo para agradar a platéia e a mídia que queriam ver, por exemplo, o
poderoso, arrogante, prepotente e tudo mais José Dirceu na cadeia, mesmo que as
provas não acenassem nesse sentido. Foi preciso se valer de uma teoria penal
alienígena, mal aplicada, para conseguir “ferrar” aqueles que eram os calos de
seus opositores. Joaquim Barbosa posou de herói nacional e virou personagem
carnavalesca e até cogitado para Presidente do Brasil.
Na vera, como dizem os
amapaenses, Joaquim Barbosa, é uma decepção e tanto. Durante o “Mensalão” deu
aulas de arrogância ao reprimir com veemência qualquer idéia de seus pares que
contrariasse a sua. É avesso a uma boa educação e não raras vezes acolhe a própria
imprensa que o bajula com um mal-humor artificial, sofrível e desrespeitoso.
Bem feito para a imprensa que o corou como herói nacional por conveniência
política. Agora recebe a flechada algoz de seu “queridinho”. Outro dia o
repórter do Estadão foi mandado para a lama chafurdar “como sempre fez”. Houve
uma certa reação contra a arrogância do Ministro, bem tímida é verdade, mas
houve. Começaram a entender que a “miss” tem celulite, arrota e solta
flatulências e, pior, é mal-educada e arrogante.
Joaquim Barbosa, o Quincas, não
se conforma com pouca arrogância. Gosta de arrogância no “bandão” e está
disposto a chamar todos os brasileiros de corruptos, ladrões e desviados
éticos, atitude própria de quem carrega recalques insuperáveis. Recentemente,
acusou juízes e advogados de conluio, numa frase generalista, que pega os
miseráveis da ética e os humildemente probos. E, pior, solta suas flatulências
verbais, impiedosamente fedidas, sem pedir desculpas, tal qual a filha de um
Senhor do engenho na frente de seus escravos. Os juízes e advogados reagiram
contra a franca arrogância de Joaquim Barbosa. Foi pouco. Só agora percebem que
o ex-excluído veio para ficar e se coroar rei, nem que isso custe a honra de
quem quer seja. Está na hora de recolher a máscara de Joaquim Barbosa e expor
sua arrogância que fere princípios, que solapa a ética e constrói bandidos nos
escaninhos das vestes talares do Supremo. É o velho ditado laguinhense: “os
parceiros quando não obram na entrada, na saída tá garantido”.
RABISCOS
Pois
então, o nosso arrogante Quincas vai fichando todo mundo. Já mandou repórter
chafurdar, acusou juízes e advogados de concluio e políticos de tudo que não
presta, numa pedagogia infernal. Está na hora de freiar o pretinho////Quincas
quer se autocoroar rei da moralidade e da ética. E ta colando, pode Juvenal?/////Só
que agora começou a colocar todo mundo no mesmo saco. Juízes, advogados,
pedreiros, imprensa. Daqui a pouco sobra para o Papa Francisco/////Já vi muito
moralista chorando nos corredores da vida pedindo clemência pela “injustiça”.
Ah! se já vi/////Igual a um empresário em Macapá, só ele que trabalha honesto e
ganha as licitações sem qualquer esquema. Tá jabá...../////tudo em demasia
enjoa. Por exemplo, já estou achando o Papa Francisco humilde demais. Já está
soando demagogia. Daqui a pouco vai sentar em cadeira de “macarrão”. Não dá,
mano.../////Segundo fontes “inidôneas”, claro, PT teria um quarto arrumado e
uma mala pronta nas negociações com Camilo para 2014. Será?/////Capi e Randolfe
se virando nos trinta para abafar “dossiê” de Fran Júnior que juram, pela
bencinha, que é falso, mesmo com cheque e gravação em anexo./////Randolfe com
raiva de Pitbull chamou para Fran e sua turma
impropérios impublicáveis. Eita! /////Se o MP continuar com as investigações
vai botar todo mundo no mesmo barco e, segundo estudiosos, vai haver novas
eleições. É querer fazer omelete sem querer quebrar os ovos. Ou vai todo mundo
ou não vai ninguém. Será?////Enquanto Promotor Afonso Guimarães vai dando suas
coletivas e expondo as celulites da Casa de Leis. Promotor tem feito uma
estatística dos desvios. Onde isso vai parar, meu Deus!////na briga gentil
entre amarelos e vermelhos sobrou para o Prefeito que foi fotografado pela
retina de uma lente do contra montado alegremente em um Jet ski. Segundo o dono
da lente não pode////E há um grupo de Deputados querendo novos municípios no
Estado. Please, thurma! Coerência é bom e preserva a reputação/////os
municípios com alguma viabilidade econômica já não se sustentam, imaginem
espaços onde sequer há essa viabilidade. Menos, thurma, menos/////Boêmios do
Laguinho prepara eleição para os próximos sessenta dias. De olho no carnaval
2014. Embora jurado goste do feio, do ridículo, do pobre, do fedorento, vamos
continuar na revolução estética. Eita, Nação!!!/////Converso com meu amigo
não-moralista Silas Assis, que nunca foi arrogante ou fez contrato emergencial. E ele diz: ê mano, arrogância
comigo é no sopapo. Égua!!! não entendi nadinha, sinceramente. Meu patrão eu
quero é receber o resto é arrogância do Quincas/////Romualdo Ramos, o
laguinhense convicto, me pergunta se já fui arrogante alguma vez. Como, meu
caro, se nunca fiquei no algodão?/////bye
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