sexta-feira, 22 de março de 2013



Joaquim Barbosa e a pedagogia da arrogância


Quando o agora Ministro Joaquim Barbosa fora guindado a membro do Supremo Tribunal Federal pelo então Presidente Lula foi uma festa geral. Lula teria com o ato praticado um resgate histórico com a raça negra ao colocar o “colored” no topo da magistratura nacional. Joaquim Barbosa tinha uma biografia invejável e transitava nas melhores academias do mundo. Era uma história e tanto. Um negro pobre e excluído, com esforço próprio, conseguira a tão almejada inclusão social, apesar dos preconceitos. Joaquim Barbosa passou a ser um exemplo de cidadão.
Sua chegada na casa foi discreta e, sinceramente, não se revelou, de pronto, um grande jurista, capaz de encantar os que se afinam com o Direito. Ficou mais conhecido pelo problema na coluna, situação que o impunha um jeito estranho de participar das sessões, ora em pé apoiado na poltrona, ora sentado quase deitado, situação que o constrangia bastante. Contudo, JB já ensaiava um jeito estranho de discordar de seus pares. Sem que dissentia de algum Ministro o fazia com uma deselegância que começou a notabilizá-lo como um eterno mal-humorado que flertava com a arrogância. Sempre terminava suas dissensões com um sorrisinho irônico que irritava até a platéia.
Joaquim Barbosa de símbolo da superação do preconceito e do exemplo concreto de inclusão social, após sua indicação para relator do “Mensalão”, que coincidiu com sua ascensão ao cargo máximo de Presidente do Supremo Tribunal Federal, passou a escarrar uma arrogância só presente, até então, em filhos de senhores feudais de olhos azuis e pele branca. Conduziu o processo do “Mensalão” como verdadeiro xerife, expondo seus pares, não raras vezes, ao ridículo, até então impraticável naquela casa com tamanha assiduidade. Como o “Mensalão” era um processo penal de nítido conteúdo político, Joaquim Barbosa era a esperança dos opositores dos réus de uma condenação a qualquer  custo. Joaquim Barbosa agradou também a mídia hegemônica que não flerta muito com o PT e passou a ser uma estrela midiática de primeira grandeza.
O “Mensalão”, como se sabe, foi um processo para agradar a platéia e a mídia que queriam ver, por exemplo, o poderoso, arrogante, prepotente e tudo mais José Dirceu na cadeia, mesmo que as provas não acenassem nesse sentido. Foi preciso se valer de uma teoria penal alienígena, mal aplicada, para conseguir “ferrar” aqueles que eram os calos de seus opositores. Joaquim Barbosa posou de herói nacional e virou personagem carnavalesca e até cogitado para Presidente do Brasil.
Na vera, como dizem os amapaenses, Joaquim Barbosa, é uma decepção e tanto. Durante o “Mensalão” deu aulas de arrogância ao reprimir com veemência qualquer idéia de seus pares que contrariasse a sua. É avesso a uma boa educação e não raras vezes acolhe a própria imprensa que o bajula com um mal-humor artificial, sofrível e desrespeitoso. Bem feito para a imprensa que o corou como herói nacional por conveniência política. Agora recebe a flechada algoz de seu “queridinho”. Outro dia o repórter do Estadão foi mandado para a lama chafurdar “como sempre fez”. Houve uma certa reação contra a arrogância do Ministro, bem tímida é verdade, mas houve. Começaram a entender que a “miss” tem celulite, arrota e solta flatulências e, pior, é mal-educada e arrogante.
Joaquim Barbosa, o Quincas, não se conforma com pouca arrogância. Gosta de arrogância no “bandão” e está disposto a chamar todos os brasileiros de corruptos, ladrões e desviados éticos, atitude própria de quem carrega recalques insuperáveis. Recentemente, acusou juízes e advogados de conluio, numa frase generalista, que pega os miseráveis da ética e os humildemente probos. E, pior, solta suas flatulências verbais, impiedosamente fedidas, sem pedir desculpas, tal qual a filha de um Senhor do engenho na frente de seus escravos. Os juízes e advogados reagiram contra a franca arrogância de Joaquim Barbosa. Foi pouco. Só agora percebem que o ex-excluído veio para ficar e se coroar rei, nem que isso custe a honra de quem quer seja. Está na hora de recolher a máscara de Joaquim Barbosa e expor sua arrogância que fere princípios, que solapa a ética e constrói bandidos nos escaninhos das vestes talares do Supremo. É o velho ditado laguinhense: “os parceiros quando não obram na entrada, na saída tá garantido”.
RABISCOS
Pois então, o nosso arrogante Quincas vai fichando todo mundo. Já mandou repórter chafurdar, acusou juízes e advogados de concluio e políticos de tudo que não presta, numa pedagogia infernal. Está na hora de freiar o pretinho////Quincas quer se autocoroar rei da moralidade e da ética. E ta colando, pode Juvenal?/////Só que agora começou a colocar todo mundo no mesmo saco. Juízes, advogados, pedreiros, imprensa. Daqui a pouco sobra para o Papa Francisco/////Já vi muito moralista chorando nos corredores da vida pedindo clemência pela “injustiça”. Ah! se já vi/////Igual a um empresário em Macapá, só ele que trabalha honesto e ganha as licitações sem qualquer esquema. Tá jabá...../////tudo em demasia enjoa. Por exemplo, já estou achando o Papa Francisco humilde demais. Já está soando demagogia. Daqui a pouco vai sentar em cadeira de “macarrão”. Não dá, mano.../////Segundo fontes “inidôneas”, claro, PT teria um quarto arrumado e uma mala pronta nas negociações com Camilo para 2014. Será?/////Capi e Randolfe se virando nos trinta para abafar “dossiê” de Fran Júnior que juram, pela bencinha, que é falso, mesmo com cheque e gravação em anexo./////Randolfe com raiva de Pitbull chamou para Fran e sua turma  impropérios impublicáveis. Eita! /////Se o MP continuar com as investigações vai botar todo mundo no mesmo barco e, segundo estudiosos, vai haver novas eleições. É querer fazer omelete sem querer quebrar os ovos. Ou vai todo mundo ou não vai ninguém. Será?////Enquanto Promotor Afonso Guimarães vai dando suas coletivas e expondo as celulites da Casa de Leis. Promotor tem feito uma estatística dos desvios. Onde isso vai parar, meu Deus!////na briga gentil entre amarelos e vermelhos sobrou para o Prefeito que foi fotografado pela retina de uma lente do contra montado alegremente em um Jet ski. Segundo o dono da lente não pode////E há um grupo de Deputados querendo novos municípios no Estado. Please, thurma! Coerência é bom e preserva a reputação/////os municípios com alguma viabilidade econômica já não se sustentam, imaginem espaços onde sequer há essa viabilidade. Menos, thurma, menos/////Boêmios do Laguinho prepara eleição para os próximos sessenta dias. De olho no carnaval 2014. Embora jurado goste do feio, do ridículo, do pobre, do fedorento, vamos continuar na revolução estética. Eita, Nação!!!/////Converso com meu amigo não-moralista Silas Assis, que nunca foi arrogante ou fez  contrato emergencial. E ele diz: ê mano, arrogância comigo é no sopapo. Égua!!! não entendi nadinha, sinceramente. Meu patrão eu quero é receber o resto é arrogância do Quincas/////Romualdo Ramos, o laguinhense convicto, me pergunta se já fui arrogante alguma vez. Como, meu caro,  se nunca fiquei no algodão?/////bye

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