sexta-feira, 26 de abril de 2013

EDITORIAL --------------------------------


Para, pelo e com o povo


Políticos de verdade, administram, gerem recursos, preocupam-se com o bem estar de sua população. O político vive e respira nada mais nada menos que política. E política não é só pensar em eleições e votos ou muito pior, enganar o povo. Política é Ciência nobre, arte de pensar, estratégia para todos, não para um grupo. Quando se foge disso, quando não se tem este perfil, então não se faz política.

O mundo teve seus grandes vultos, estadistas brilhantes, filósofos. Muitos já se foram, mas deixaram seu pensamento eternizado nos livros para as futuras gerações, para os séculos à frente. Eram homens ocupados em seu dia a dia, mas preocupados com o futuro. Nenhum deles foi esquecido. Sêneca, Aristóteles, Platão, Sócrates, Mileto, Pitágoras. Todos ocupados em fundamentar o pensamento, abrir ousados caminhos mentais, fomentar ideias que serviriam de alicerces para outros tantos. Aí vieram Decartes, Nietzsche, Rousseau. Franceses, alemães, enfim.

O mundo não esquece de grandes homens. O mundo esquece de covardes e incompetentes. Estes têm seu papel medíocre eternizado na história. Esses carregarão para sempre nas costas, o peso de sua imbecilidade. A história sempre responde, sempre dirá quem são os homens que por ela passaram. Basta olhar para trás e observar.
O futuro é feito pelo hoje e logo servirá para responder quem foi o tipo de gente que hoje temos. A diferença entre grandes homens e os que se apagarão com o tempo ou serão lembrados com rancor está em seus atos, que servem para gravar a digital no tempo.

Nossa época vai passar, eles também passarão sendo trocados por lembranças. Escolheram que estas lembranças serão ruins, muito embora tendo a oportunidade dada pelo povo, de ter feito muito, de ter marcado o tempo, com boas lembranças. Mas há mais uma diferença, o poder não é para todos, é para os fortes e preparados. Os fracos se embebedam com seu doce. Os fracos sempre perdem e saem pela porta dos fundos.

Nosso estado hoje padece, está doente, fraco. Mas o tenhamos como um espelho que só reflete o que está à sua frente. Então, logo, o Amapá hoje, nada mais é do que a imagem fiel de quem o governa.

E o que podemos fazer? Inquietar-se, é próprio do homem que pensa. Para as ditaduras, o pensamento é ameaça. O ditador não permite divergência, é surdo e cego a ponto de não ver o reflexo do espelho. Vive sua própria verdade. Embriagado de poder, chega a ignorar o que está do lado de fora dos muros do castelo. Não ouve os cochichos na taverna, as reuniões secretas, as ideias perigosas e a força do povo horrorizado com o reflexo (do espelho). Tudo tem seu tempo. Tudo é finito, como dizia Nietzsche. O tempo, este deus que escreve a história de cada um, revela os tiranos, massacra os covardes e exalta os heróis. Tudo é uma questão de espera.

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