Reinaldo Coelho
Da Reportagem
A editoria do atleta do passado foi buscar o seu homenageado desta semana no município de Oiapoque, onde atua como Promotor de Justiça, é um desportista legitimamente amapaense , Jander Vilhena Nascimento, Faixa preta e 1º Dan de Taekwondo. "Meu primeiro exame de faixa aconteceu em 1992 e nunca mais tive oportunidade de fazer um exame, isso motivado pelos estudos e trabalho".
Ao atender ao pedido para contar como começou a praticar a modalidade, Jader Vilhena, explicou que tudo começo de uma forma muito engraçada, pois no princípio seus pais eram contra ele praticar artes marciais, pois existia um enorme preconceito contra aqueles que faziam "Meus pais não gostavam, pois a arte marcial era muito marginalizada. Lembro-me que foi difícil convencê-los. Porém ele me levou até a Academia Tenório, eu tinha na época 14 anos, fiz a primeira aula e passei a amar a pratica marcial. E pela tenacidade que passei a praticar logo, logo me destaquei entre os praticantes da academia".
O faixa preta começou a participar de competições desde 1990 até 1997. "Participei de muito campeonatos estaduais, regionais e nacional. Torneios internacionais (Amapá e Guiana Francesa). Nesse período me lembro somente de uma derrota que tive em um campeonato brasileiro".
Famoso nos meios dos praticantes, como grande nocauteador e pelo presidente da Federação Amapaense de Taekwondo (FATKD) Maciel Junior como um dos grande atletas amapaenses. Ele conta como aconteceu o fato que lhe trouxe a fama. "Esta historia de nocaute é velha, e foram dois nocautes, mais de fato ocorreu e foi interessante que aconteceu na minha primeira luta como competidor. A história ocorreu no Torneio da Amizade entre as Academias Tenório e a do Pedro Tavares. Eu tinha 15 anos e estava bastante nervoso e ganhei a primeira luta por nocaute, porem aconteceu um empate entre as duas equipes e tinha de desempatar. Para isso tinha de ser escolhido um de cada equipe para a luta de desempate e tinha de ser feito entre os melhores pelos mestres e fui escolhido pelo meu mestre o Anacleto Nunes. E o meu adversário era superior a mim em tamanho, peso e técnica e ganhei por nocaute de novo".
O afastamento da pratica competitiva do Taekwondo aconteceu com 22 anos, motivado pela continuidade aos estudos e profissionalizar-se. O Jande Vilhena faz uma analise sobre o esporte amapaense e destaca que o Mestre e 10º Dan Maicel Junior, contribuiu com a profissionalização das praticas esportiva no Amapá. "O Taekwondo é tratado com profissionalismo e como esporte olímpico. Os nossos atletas já competiram nacionalmente e internacionalmente o Maciel Junior já levou amapaense para a Coreia do Sul, Alemanha EEUU. Hoje a chance de um atleta almejar a Seleção Brasileira, não é difícil pelo reconhecimento que a modalidade tem pelas autoridades nacionais. Infelizmente, não por todos. Eu nunca viajei sem meus próprios recursos. Nós temos muitos atletas de ponta, alta competividade e alto rendimento no Amapá, com potencial de serem campeões mundial, isso depende de treinamento especifico. Afinal Olimpíadas é competição com os olhares voltados para o local sede, no nosso caso a Rio 2016 e o Amapá tem que tá lá, brigando por medalha para o Brasil. O poder público amapaense tem que acordar para isso".
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