sexta-feira, 26 de abril de 2013



 O Amapá vive um de seus piores momentos desde sua transformação em Estado. Nunca na história desta terra tivemos um governo tão irresponsável, descompromissado e disposto a levar até as últimas consequências suas birras e teimosias. O governador Camilo Capiberibe não mede conseqüências para derrotar seus adversários políticos. Mesmo que o preço a pagar sejam vidas de inocentes.

Um grupelho de garotos se encastelou no Palácio do Setentrião e de lá parece que brincam de governar o Estado, muitos com a cabeça aturdida de fumaça, numa boa, bichão. Não tenho dúvida de que o leitor deste jornal irá concordar com o sentimento de indignação que parece tomar conta de uma significativa parcela da sociedade. O Amapá está acéfalo. Maldita "Operações Mãos Limpas" que oportunizou uma guinada de 360º graus na vida político administrativa do Amapá. Facilitando a implantação do desgoverno no Estado. Hoje esta terra vive ao sabor das emoções de um "rasputim." Figura arrogante e autoritária que dar ordem quando quem deveria mandar é um fantoche, só obedece. 

Fornecedores e prestadores de serviço não recebem o que vendem ao governo (serviços e produtos). Isto é, além de enriquecimento ilícito e apropriação indébita, uma tremenda falta de respeito para com o empresário e o trabalhador. Toda uma cadeia econômica pára. Trava em função da falta de responsabilidade governamental. Não dá mais para a imprensa que faz oposição a esta gestão medíocre usar de meias palavras ou eufemismo. O tratamento tem e deve ser duro, no nível em que eles dispensam ao povo do Amapaense.

Não há um plano de ação nessa gestão incipiente e insipiente. Nada! A irresponsabilidade e o compadrio ficam caracterizados quando familiares são nomeados para pastas estratégicas, como o planejamento, sem que reúnam as mínimas condições para esboçar uma rota segura para um governo cambaleante, trôpego, claudicante, que assiste de camarote de burras cheias e regado a camarão rosa e vinhos caros essa ópera bufa ser apresentada para uma sociedade atônita que vê os dias esvaindo e suas necessidades mais prementes não são atendidas.

Passado mais de dois anos desse desgoverno as notícias sem maquiagem são sempre as piores possíveis e as respostas para o fracasso dessa malfadada gestão está sempre atrelada ao passado. A administração anterior é o "bode expiatório" para essa incompetência administrativa que a imprensa registra para o desalento da sociedade amapaense.


A Operação Mãos Limpas, de razões questionáveis, foi realmente uma desgraça que desabou sobre o Estado. Não só pelo aspecto de que pode ter sido usada como instrumento para implodir um projeto político eleitoral em curso e definido, mas também, por ter feito o incauto eleitor mudar o voto e sufragar o nome de um candidato falacioso que vendeu "idéias vazias e promessas vans" para uma população aturdida pelas sirenes e luzes intermitentes dos carros da Polícia Federal que circulavam freneticamente na fatídica manhã de 10 de setembro de 2010 pelas ruas e avenidas da capital amapaense e, cada prisão era espetacularizada pela mídia nacional, previamente convocada para testemunhar o que pode ter sido a maior fraude eleitoral do Brasil. Isso será mostrado em data e dia oportuno.

Naquele momento o sentimento de moralidade, eticidade e probidade tomaram conta do incauto eleitor. Era uma balela, só uma balela. Hoje sabe disso. Caíram no conto do vigário, e o Amapá voltou para as mãos de uma família velha conhecida dos tribunais brasileiros. 

Pra quem já conhecia a família essa era um desgraça anunciada, mas para os que ainda não conheciam. Suprêsaaaaaaa! Eles são piores do que isso.

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