SINDESEP - Roubos trazem prejuízos financeiros        para associados do sindicato

Na edição passada este semanário relatou a  ocorrência de um roubo suspeito na sede do SINDSEP (Sindicato dos Servidores Públicos Federais do Amapá) de onde ladrões teriam levado a importância de 10 mil reais de dentro da sala do presidente da entidade, Hedoelson Uchoa, o Doca. Porém, essa não é a primeira vez que a entidade é assaltada e sofre prejuízos financeiros.

Levantamento efetuado por um grupo de associados do sindicato descontentes com denúncias de irregularidades até hoje não esclarecidas pela atual diretoria, revelou que o SINDSEP já foi alvo de seis assaltos somente na gestão de Doca. A categoria estima o prejuízo ao cofre do sindicato em torno de 200 mil reais, já que os números exatos dos roubos não são revelados pela diretoria.

Um dos assaltos resultou na morte de um associado que no momento da ação dos bandidos se encontrava na sede do sindicato em busca de informações sobre andamento de seu processo na justiça, tendo sido alvejado no peito pelos assaltantes. Em outro assalto um funcionário do sindicato foi baleado no pé em via pública após sacar dinheiro do SINDSEP no banco. Esse mesmo funcionário foi vitima também de outro assalto juntamente com Doca em frente à sede do sindicato.

Dos seis assaltos sofridos o SINDSEP não perdeu somente dinheiro para a bandidagem. Uma mesa de som digital avaliada em torno de 100 mil reais foi roubada da sede campestre da entidade localizada no Distrito de Fazendinha. De acordo com a categoria a maioria desses roubos não chegou ao conhecimento dos associados, uma vez que a diretoria do sindicato não procura dar satisfação à classe com relação à transparência dos recursos alheio que ela administra. Com isso, sobra para o associado que arca com todo o prejuízo sem que ninguém seja responsabilizado. 

Segundo informações de associados, mesmo diante dos seis assaltos sofridos a diretoria do sindicato continua com o hábito de sacar grande quantia em dinheiro da conta da entidade e guardar na sala da presidência. O SINDSEP só faz pagamento em dinheiro vivo, incluindo o salário de seus funcionários. Tornando assim alvo fácil para ação de bandidos, colocando em risco a integridade não só de seus funcionários, como também de todas as pessoas que freqüentam a sede do sindicato.

"É bom que trouxemos esses relatos ao conhecimento de nossos associados para que eles tomem conhecimento do que está se passando dentro de nossa entidade dirigida pelas mesmas caras sem nenhuma transparência a mais de uma década", disse um associado que pediu para não ter sua identidade revelada. 

O jornal Tribuna Amapaense desde já deixa aqui o espaço para a manifestação da diretoria do SINDSEP. É bom que se diga que desde quanto esses e outros fatos envolvendo denuncias de irregularidades na entidade vieram a público, ninguém da diretoria do SINDSEP se manifestou para esclarecer