Operação “Hipócrates”
Roberto Gato
Bem que a Polícia Federal ou
Núcleo de Combate a corrupção da Polícia Civil do Estado do Amapá deveria
deflagrar uma operação na Secretaria de Estado da Saúde. Tamanha é a falta de
responsabilidade com a coisa pública naquela Pasta.
Na segunda-feira
a Polícia Federal desencadeou a operação Sertão Veredas para desbaratar uma
quadrilha que atuava no Norte de Minas Gerais, nas cidades de Januária e
Itacarambi, e que fraudavam licitação pública direcionando contratos para obras
de construção civil, pavimentação de vias públicas, manutenção de estradas e de
locação de máquinas para a limpeza urbana. O grupo formado por políticos,
empresários e servidores públicos foi conduzido à sede da PF em Minas.
Responderão por crime contra administração Pública, lavagem de dinheiro,
formação de quadrilha, corrupção ativa e passiva.
Em São Paulo o
Ministério Público e a Polícia Civil desmontaram uma quadrilha que fraudava a
Receita Paulistana. Lá o nome dado a
operação foi “Yellow”. Ela desarticulou o esquema de fraude fiscal no
processamento de soja, na região de Bauru, interior do Estado. O grupo teria
causado prejuízos de R$ 2,76 bilhões aos cofres públicos.
O Amapá está de
fora, mas já já a Secretaria da Saúde deverá sofrer uma intervenção policial,
pois é impossível que ninguém perceba o direcionamento de contrato na SESA.
Mesmo com determinação do Ministro Otávio Noronha e decisão do Pleno do
Tribunal de Justiça a Secretaria elaborou e publicou contratos emergenciais com
empresas que estavam expressamente proibidas de contratar com o governo. Após
este acinte a secretaria pagou fatura cheia a empresa Bernacon mesmo sem que
ela estivesse com todos os postos devidamente notificados pelo Cadastro Geral
de Empregados da Caixa Econômica Federal.
Sem muita explicação a Secretaria
efetuou pagamento a empresa mesmo ela estando fora do contrato, em detrimento,
da Amapá Serviço que está prestando o serviço com dificuldade em função de
pagamentos atrasados.
Outro fato que chama atenção na
Secretaria de Estado da Saúde é a manutenção do contrato de vigilância com a
empresa Macapá Segurança, que foi alvo de uma operação da Polícia Federal que
desmontou o esquema de falsificação de documento. Apesar disso, esta empresa
mantém relação normal de prestação de serviço com o governo do Estado através
das Secretarias de Estado da Saúde e da Segurança Pública. Até quando?
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