ELEIÇÕES
Oposição faz ciclo de reuniões para recuperar o Amapá
Roberto Gato
Da Superintendência
Waldez Góes (PDT), Jorge Amanajás (MD), Lucas Barreto (PTB) e Gilvan Borges (PMDB) estão reunindo todas as quintas-feiras para entabular conversa sobre o futuro político do Amapá. O quarteto "fantástico" como os super heróis dos quadrinhos resolveram unir forças para volver o barco do Amapá de uma rota funesta, que nos conduz do nada para lugar algum.
Os quatro lançam candidaturas ao governo do Estado que nunca enfrentou situação tão difícil. Camilo Capiberibe consegue superar o pai, João Alberto Capiberibe na incompetência governamental e sua gestão são um imbróglio que não tem marca, pois passado mais de dois anos à frente do executivo amapaense nada de palpável foi realizado.
Capiberibe apropriou-se da Agenda 21, pauta extraída da Eco 92 realizada no Rio de Janeiro e elaborou um programa de governo baseado na sustentabilidade. Uma falácia que lhe rendeu discurso dentro e fora do país, porém não passou da retórica. Nada de palpável foi realizado durante os oito anos de gestão capiberiana. Camilo nem discurso tem.
Esse desgoverno tem origem no descumprimento do que foi apalavrado com os aliados, que o ajudaram a conquistar a vitória nas eleições para o governo. Camilo, o perfidioso, foi traindo um a um dos aliados e muitos deles já abandonaram o barco e outros foram jogados aos tubarões, como o procurador do Estado que recebeu ordem para efetuar pagamentos da Unidades do Caixas Escolares e foram depois preso pela polícia de Camilo, a mesma que indiciou os secretários de saúde do governo dele.
O governo do PSB é um "esquife" que navega sem rumo para o precipício. Os militantes do Partido Socialista Brasileiro já admitem em rodas de conversa que Camilo Capiberibe fracassou na missão de dar ao partido a hegemonia política amapaense. "Um governo fraco comandado pela mulher." Foi o que disse um militante do partido.
As opiniões quanto à rejeição de Camilo estendem-se até o mundo virtual. Elas também são declaradas preferencialmente à oposição. Os internautas, com excessão de alguns assessores e militantes, são unânimes em deixar clara a antipatia que têm pelo governador. Antipatia que vem se arrastando desde o primeiro ano de governo, quando os desacertos da administração do "marinheiro de primeira viagem" já deixavam evidentes sua incompetência política. A cada erro mais grave, a população formou um conceito sobre Camilo Capiberibe, o de político de mandato único.
Na Internet
A internet, definitivamente é uma ferramenta das mais eficientes e dinâmicas em um mundo que tem a velocidade como mola mestra. O grande volume de informações vindo da rede mundial de computadores nos dá hoje a possibilidade de saber sobre um fato no exato momento em que ele está acontecendo. Internet também serve para expressar opinião. As redes sociais são prova disso e abrigam discussões acaloradas sobre pontos de vista. O mundo, como conhecíamos, teve que readaptar-se a esta nova realidade, onde virtual e real são parte da mesma máquina. Dentro da política, quem não lembra das últimas eleições? O mundo virtual ferveu com discussões acirradas entre militâncias e a divulgação do dia a dia de cada candidato. Tudo em tempo real. Os veículos convencionais tiveram que se encaixar na grande velocidade e volume do que era repassado. Com a aproximação de mais um ano eleitoral, a internet, desde agora, começa a contribuir com o cenário instigando os eleitores e militantes a colocar suas opiniões.
Os possíveis nomes para o pleito provocam reações ideológicas. A opinião dos internautas acaba se dividindo quando o assunto é eleição. Mas a internet também é um termômetro, muito embora sua área de alcance ainda não seja tão abrangente por conta da falta de acesso das massas. Mas quem acessa opina, e o resultado de tais opiniões deixa novamente a situação governista embaraçada.
Nas últimas semanas, uma enquete feita no Facebook, a rede social mais popular do mundo virtual, serviu para confirmar novamente a rejeição de Camilo.
Os candidatos colocados no pleito foram Waldez Góes, Lucas Barreto, Randolfe Rodrigues, Camilo Capiberibe e Jorge Amanajás. Segundo o jornalista Luís Trindade, que organizou a votação, o objetivo foi instigar a opinião popular. O resultado foi o seguinte:
1º Waldez (PDT) 33% |
2º Lucas (PTB) 24% |
3º Randolfh (Psol) 23% |
De acordo com Trindade, um número surpreendente de pessoas participou da votação. Outros temas relacionados à atual administração devem ser colocadas para os internautas nas próximas semanas.
Quem sabe em 2014 o AMAPÁ pode ter uma salvação. Espero que essa união seja em prol dos trabalhadores e o povo em geral do estado.
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