sexta-feira, 28 de junho de 2013

Será que somos idiotas? A presidenta Dilma, disse que vai propor um plebiscito para decidir pela convocação de uma Constituinte exclusiva para tratar da Reforma Política do País.
Quero entender o que é Reforma Política. Esta é uma palavrinha mágica de todo demagógica, nada mais que o "abre-te Sésamo" para reeleição que vem aí em 2014. Isto ficou claro, quando na semana que passou a presidenta instalou o comitê de crise em São Paulo, para enfrentamento das manifestações populares.  Dele faziam partes, o ex-presidente Lula, que não é político e tão pouco ocupa cargo no governo federal, juntamente com o seu marqueteiro de campanha eleitoral.
Nada de novo sob o sol ou sob a chuva, como no as dimensões territoriais no Brasil são imensas, também as estações do ano não são iguais, dependo em que região estivermos podemos estar sob o sol ou sob a chuva, ou sob frio ou sob calor.
A obra Manual do Prefeito Idiota Latino-Americano, publicado há 13 anos seus autores já preveem este recurso usual dos prefeitos idiotas latino-americanos:
"Aos cinquenta anos, depois de ter sido senador e talvez ministro, nosso prefeito idiota começará a pensar em suas opções como candidato presidencial. O economista poderia ser um magnífico ministro de Fazenda seu. Tem a seu lado, além disso, nobres constitucionalistas de seu mesmo signo, professores, tratadistas ilustres, perfeitamente convencidos de que para resolver os problemas do país (insegurança, pobreza, caso administrativo, violência ou narcotráfico) o que se necessita é uma profunda reforma constitucional. Ou uma nova Constituição que consagre por fim novos e nobres direitos: o direito à vida, à educação gratuita e obrigatória, à intimidade, à inocência, à velhice tranquila, à felicidade eterna. Quatrocentos ou quinhentos artigos como um novo ordenamento jurídico e territorial e o país ficarão como novo. Nosso prefeito idiota é também um sonhador".
A obra a que me refiro, é um livro sobre política escrito por Plinio Apuleyo Mendonza (colombiano), Carlos Alberto Montner (cubano) e Alberto Vargas Llosa (peruano), traça com humor ferino, o perfil do sujeito que frequentou universidade e, depois passou a militar nos sindicatos, nos partidos, nas ONGS e outras associações que se dizem sociais. De quebra, destrói impiedosamente a galeria de mitos revolucionários e heróis populistas que infestavam a região.
A fala da presidenta Dilma, sobre Reforma Política não repercutiu bem no meio jurídico, e agora podemos ler nos jornais e ver nas mídias que ela desistiu de convocar a Assembleia Constituinte. Recuou, não poderia ser diferente a população brasileira está indignada, e a verdade está na cara para todos verem as verdadeiras quadrilhas que se instalaram dentro dos governos, federal, estaduais e municipais.
O que está acontecendo no Brasil?
O povo se juntou e enquadrou a classe política. Acabou com os formadores de opinião reles, que estão sempre a serviço de governos se locupletando e produzindo factoides enganando a população com menos acesso à informação.
Agora o que estamos vendo, é o povo se que forma e se informa, e as redes sociais têm sido a grande ferramenta para que isso ocorra.
Aqui no Amapá, o que temos percebido são os gestores tontos, preocupados apenas onde irão ocorrer as manifestações para mobilizar a polícia, mas na prática até agora não foi anunciado nenhuma medida pró ativa as tantas reivindicações da população, e todos já vimos não são poucas, a pauta é extensa.
Diante de tudo que estamos vendo, pelo Brasil e aqui, é possível imaginar que não pode ficar mais como está, há necessidade de mudanças, ou será que somos todos idiotas?

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