sexta-feira, 26 de julho de 2013

Bairro Novo Horizonte
Criminalidade e dengue tomam conta do local



Um dos bairros com maior número de habitantes de Macapá, sediado na Zona Norte, tem grandes dificuldades estruturais e de mobilização de seus moradores. As suas ruas são estreitas e com muitas ladeiras, o que leva às constantes erosões provocadas durante as chuvas e das águas de esgotos das residências, principalmente a falta de asfaltamento, tornando impossível a trafegabilidade e mobilidade de seus moradores.
A situação da via principal é crítica, e as ruas que dão acessos à via estão intrafegáveis. Muitos buracos, lama e mato dificultam a passagem, principalmente para os pedestres.O bairro tem um centro comercial composto por feira, lojas, agência bancária, correios, casa lotérica e um Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp).
Dengue
A ausência de serviços de limpeza e infraestrutura nessa região do bairro acabam contribuindo para a proliferação de animais peçonhentos e a Dengue.
A prefeitura de Macapá já manteve ações de orientação dos moradores do bairro Novo Horizonte sobre a necessidade de limpeza dos quintais das residências, para controlar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue.

O bairro Novo Horizonte possui mais de 240 quadras que em cada uma pelo menos dois terrenos estão abandonados por seus proprietários. Uma das primeiras ações é a limpeza desses terrenos baldios, mas seus donos não aparecem. A segunda é a manutenção da limpeza e o acondicionamento correto do lixo doméstico pelos moradores e principalmente a regularização do recolhimento desses lixos pela empresa responsável.

Violência

Além do abandono que se encontram os terrenos baldios pelos seus proprietários o que especifica especulação imobiliária, o poder público estadual vem tendo a mesma posição, porém voltada para especulação política e favorecendo o crescimento da violência, dando abrigo para marginais e usuários de drogas, levando os moradores do entorno da Praça Nova Aliança ao pânico e desespero de não terem mais um lugar de lazer e entretenimento.
A reforma da praça está orçada em R$ 548 mil, recursos do Governo do Estado. Porém faltam recursos s para a conclusão do projeto, que iniciou há cinco anos, pois o tapume ainda tem o logo do governo de Waldez Góes, e está parada há dois anos.
 Os moradores do local dizem que devido ao tapume, quem mais frequentam o local são os assaltantes, vendedores e usuários de droga.De acordo com eles, está se formando uma lixeira pública aos arredores da praça e as autoridades não tomam nenhuma atitude.
Isso vem preocupando Dona Lurdinha Sá, que atua como vendedora de lanche no local, com a falta de iluminação e a lixeira tirou sua clientela. “Além dos assaltos e do lixo, o local vem sendo utilizado como lixeira viciada, facilitando a dengue”, reclama.
O valor da reforma é de R$ 548 mil, recursos do Governo do Estado. R$ 200 mil ainda faltam ser aplicados para a conclusão do projeto.

Um dos vetores que levam para o aumento da violência é a escuridão das ruas e avenidas do bairro, favorecendo os assaltos, estupros e assassinatos. Os estudantes são alvos principais dos assaltos. E de acordo com eles não adianta acionar o policiamento, pois quando eles chegam os assaltantes já venderam o roubo nas “bocas”, pois o acesso ao bairro é difícil, com ruas esburacadas e enormes ladeiras.

Segundo moradores, fatos como este estão se tornando corriqueiros no entorno da praça. “Passar a noite pelo local é pedir para ser assaltado”, disse um morador.


Com a praça entregue à comunidade, eles acreditam que a ação de bandidos no local diminuiria por conta da aglomeração de pessoas na praça. Além disso, os moradores pedem estrutura básica como policiamento para a área e iluminação pública.

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