sexta-feira, 23 de agosto de 2013

EDITORIAL


A agonia da moral e da política


   
O Brasil é um País de politiqueiros. A frase soa pessimista e infelizmente tornou-se fluente por culta de alguns senhores e senhoras que se arvoraram neste mundo ideológico. Grandes mestres do pensamento como Aristóteles diziam que a política é intimamente e fundamentalmente ligada à moral, mas se afasta dela por uma, ser parte do indivíduo e a outra tratar da coletividade. Em resumo, têm-se no contexto a moralidade como pano de fundo. O que diria o pensador grego hoje, vendo sua política há tanto tempo pensada para organizar o coletivo e aplicada por seres morais, ser destroçada e transformada em uma derivação do censo comum, a politicagem? O que teria ocorrido com o passar dos anos? O homem se perdeu em seus princípios éticos? Deixou de lado valores antes cultuados? Isto aconteceu devido a que? As perguntas são inúmeras. Temos aqui um imenso problema filosófico digno de um tratado. O que não temos é espaço para responder a tudo, mas tentaremos ao menos resumir a causa mortis da moral. Nietzsche, outro grande pensador mais recente que Aristóteles declarou: “Deus está morto”. Teria antes disso já pensado que moralmente quem morreu foi o homem que usa sua faculdade de raciocínio para tramar sua ascendência mesmo que para isso tantos quantos forem necessário tombem nas várias interpretações que esta palavra apresenta. Saindo da Grécia de Aristóteles e da Alemanha de Nietzsche pousemos nosso olhar em nosso Amapá. Apesar de tanta selva, rios e distância não nos livramos da queda da moral humana. Fomos levados de bandeja como escândalo para o resto do País pela politicagem de um senador cassado por compra de votos, o primeiro do Brasil. Pouco tempo depois é ele, o mesmo, que aparece envolvido em outro escândalo, o pagamento de propina a outros políticos. É o colapso da moral e da política. Na outra ponta da “corda” se oferece carrinho de lanches em troca de votos abusando do poder capital e da desigualdade econômica que deixa a grande inculta refém de qualquer proposta indecente. A moral novamente convulsiona-se. A Lei é a foice direcionada pela Jus

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