Os dois lados da mídia e a consciência do povo
A saúde do Amapá
vive hoje seu pior momento. Calcada em mentiras e maquiada pela propaganda, a
situação que chega à população é bem diferente daquela vista no dia a dia, nas
filas de consultas ou para marcação de exames. Em um governo de mentiras, a
mídia é o mecanismo utilizado para enganar e distorcer os fatos. Foi assim na
Alemanha nazista de Adolf Hitler, que foi capaz de transforma tal regime
apoiado na violência, tortura e opressão, em algo que soou como a salvação do
país naquele momento da História. Tudo pela força da propaganda. Hitler só teve
que eliminar ou calar a oposição para que sua estratégia maquiada não fosse
denunciada e assim o fez. Todos os elementos contrários foram mortos ou tiveram
que fugir. O que sobrou foi apenas a mídia simpática ao nazismo. Em certa
proporção vivemos hoje a mesma situação. Um governador com ideias autoritárias
adestra um lado da mídia e marginaliza o outro. Quem o elogia é profissional,
quem o critica é bandido. Esquece que boa parte das ditaduras do mundo caíram
pelas mãos da imprensa marginalizada, que na verdade só se opõe. E é graças a
esta oposição que a população pode ver os desmandos e é instigada a pensar para
subverter a ordem. Como o povo teria acesso à informação de crianças morrendo
na maternidade ou do odor de esgoto que exala pelos corredores da maternidade
se não fosse a oposição. Isso poderia ser estampado em manchete da imprensa
chapa branca do governo? Poderia ser falado nos programas de rádio pagos pelo
governador ou nos programas de simpáticos à atual gestão em troca de valores? A
falta de médicos, as pessoas mortas no setor de oncologia por falta de
medicação e tratamento, a demora para conseguir uma passagem aérea sair daqui
correndo atrás de mais alguns anos de vida. Tudo isso é escondido, maquiado,
colocado atrás dos tapumes inaugurados quase todos os dias pela atual gestão
que sonha com mais quatro anos tentando ludibriar o raciocínio do eleitor. Os
intelectualóides da pseudo esquerda ainda pensam que o povo é ingênuo e bobo.
Esquecem que este mesmo povo aprendeu a ler, mas ele não só lê. Além de ler,
ele pensa. Ele não só assiste tv, ele absorve. Ele não só ouve o rádio, ele
participa e opina. É um povo que está sendo alertado a querer olhar por cima do
tapume, querer mais do que promessas e ignorar risos amarelos. Principalmente
amarelos.
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