João Diniz (*1935 - +
2013)
“O
meu pai nos educou e nos repassou os valores éticos e morais.” Américo Diniz,
advogado e filho
O Amapá, principalmente
a cidade de Macapá, está de luto pela perda do empresário João Diniz que faleceu
na última terça-feira(28), aos 78 anos. Ele morreu devido a uma parada cardíaca,
ele vinha lutando há cinco meses contra um AVC. A família Diniz que sofreu há um
ano a perda da matriarca da família Dona Dalva Diniz teve
mais essa dor com a perda de seu patriarca.
O casal Diniz, tinha além
dos dois filhos Francisco Diniz e Américo Diniz, uma filha, a Fátima Diniz, que
foi Miss Amapá, já falecida. Foi um homem empreendedor, extremamente
inteligente, perseverante. Falar em empresário nos últimos 60 anos, tem que
falar em João Diniz e de todo o seu legado. É uma perda irreparável para o
Estado do Amapá.
De família tradicional,
Diniz chegou a Macapá em Abril de 1952, foi um dos pioneiros do Estado do
Amapá. Pois, foi um dos fundadores da Associação Comercial (ACIA). Realizou
diversos trabalhos em prol do comércio amapaense. Ele tinha sua loja na Rua
Tiradentes, a Casa Milena, ao lado da sua residência, no bairro central.
João Diniz conservava a
honestidade, ensinava a dignidade, a ética e a boa convivência entre as pessoas.
Homem de muita fé. Segundo Américo, os seus ensinamentos vão ser honrados pelos
filhos e netos pelo resto da vida. “O meu pai nos educou e nos repassou os
valores éticos e morais” disse.
O sepultamento reuniu
vários amigos e parentes do empresário.
Em
2006, o Tribuna Amapaense, lançou a editoria “Sobreviventes” que em seguida
passou a ser denominada “Pioneirismo”. O primeiro entrevistado e homenageado
foi o empresário João Diniz, acompanhe abaixo a matéria:
Figura tradicional da cidade de Macapá, seu João tem 71 anos e
chegou ao Amapá em 1952. Oriundo da cidade de Aveiro,Portugal.O motivo foi a
segunda guerra mundial, e as dificuldades por qual passava a economia
portuguesa “Cheguei aquie a cidade era uma vila,o aeroporto era onde hoje é o
palácio do governo,tínhamos uma rua,a Cândido Mendes, e a ponte sobre o canal
era de madeira. A rua Tiradentes era um caminho que finalizava na CAESA,era
tudo começo, seu João lembra aos riscos que quando comia em uma pensão á margem da Cândido Mendes os carros que passavam jogavam lama no salão
de refeições,tinham que proteger o prato se não comia lama. “Hoje a cidade
asfaltada e as pessoas reclamam de tudo imagina se estivessem aqui naquele
tempo”, afirma Diniz mas João também reivindica mais respeito com os pioneiros,
quer um museu da imagem e do som uma forma de perpetua a historia do Amapá, que
não pode ficar apenas na memória dos mais velhos, “Não sou convidado pra nada,
mas estou sempre ligado nas coisas que acontece no Amapá, afinal sou amapaense
de coração,casei em 1961 com dona Dalva que tive três filhos, Américo,
advogado,Francisco, economista e Fátima(in memórian) e o neto Rafael que se
forma este ano.
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