Marvin Cross: Jovem aposta na poesia cristã e lança livro
Fabiana Figueiredo
Em julho deste ano, foi lançado o livro “Missão Poesia”, do escritor
Marvin Cross. O diferencial é que o livro é composto por dezenas de poesias com
a temática cristã. O autor da coletânea conta um pouco sobre como fez sua
criação, as dificuldades, e os planos para a carreira literária.
Marvin Cross, apelido do autor, é criador do Blog que leva o mesmo título
do livro lançado (http://missaopoesia.blogspot.com),
onde ele “posta”suasproduções poéticas desde 2010. “Como todo escritor, sempre
sonhei em lançar um livro. Já havia feito uma coletânea com os poemas do blog
em versão digital, mas com a oportunidade de bancar do meu próprio bolso a um
preço acessível, investi nessa mesma coletânea, apenas acrescentando alguns
poemas”.
O autor do livro ressalta, ainda, os altos custos para publicações de
livros. “A razão de existir deste livro é porque eu queria muito lançar um
romance de ficção evangélica, mas por enquanto está inviável, por causa dos
custos. Então, para continuar com o projeto de publicar algo relacionado à
minha fé, veio a ideia de lançar a princípio o ‘Missão Poesia’”.
Marvin conta que é envolvido com a literatura desde os 13 anos de idade,
“quando escrevia histórias sobre adolescentes e dava para os amigos lerem onde
eu estudava”. No campo literário, o escritor revela que escrever poesia necessita
de um encargo maior, pois ele gosta muito mais de escrever crônicas e romances.
“Eu costumo dizer que sou mais escritor de prosa do que poeta, pois vejo
na poesia uma responsabilidade maior artisticamente falando, o que em mim não
chega a ser tão intenso como em alguns poetas que conheço. A poesia cristã veio
como consequência de expressar tudo que eu pensava, via e sentia, sob um ponto
de vista espiritual, chegava até a ler alguns poemas meus numa igreja que eu
frequentava, também por isso montei o blog”.
Em suas crônicas, ele afirma, procura exercer um lado mais sarcástico ao
abordar a vida cotidiana. Já nos romances, prefere retratar a contemporaneidade,
“retratando pessoas com sentimentos reais e problemas comuns, que possam trazer
identificação rápida ao leitor, assim como reflexões para a vida”.
Marvin ressalta que “a aceitação tem sido muito positiva, pessoas já me
contaram que choraram lendo um determinado poema com o qual se identificaram,
há pessoas que dão o livro de presente, etc. Estou feliz também porque a
leitura [...] tem sido abraçada por pessoas que não professam uma religião
específica ou seguem outra fé”. A internet ainda tem sido muito eficiente como
ferramenta de divulgação do trabalho dele.
O autor
Marvin Cross é um pseudônimo que o escritor usa em seus trabalhos literários.
“Marvin”é a junção dos nomes do autor: “Marcos” e “Vinícius”. “Cross”é a
palavra em inglês que significa cruz, e que é um símbolo que Marvin gosta
bastante.
Hoje, o autor tem 27 anos, mas desde a infância gosta de escrever,
“inventava histórias em quadrinhos - sem saber desenhar bem, pra ser sincero -
e, mais tarde, reconhecendo que não era bom com desenho, fiquei só com a parte
textual mesmo. E estou indo assim até hoje”, admite.
Missão Poesia é o primeiro livro em formato impresso de Marvin Cross. Entretanto,
as limitações em lançar a coletânea de poesias não foi um obstáculo tão grande;
ele já havia criado um e-book, livro em versão digital. “Missão Poesia é meu
único livro lançado em formato impresso, mas também há um e-book disponível
para downloads chamado ‘Sete Estações Poéticas’, fruto de parceria entre outros
jovens escritores amapaenses e eu, que também sou idealizador e organizador
desta coletânea”.
Com relação às crônicas, ele gosta de citar autores como “Fernando Sabino
e o grande Luís Fernando Veríssimo”. Quanto à escrita de romances, cita a
audácia de reviravoltas nas tramas de Sidney Sheldon. Já na área da poesia, “além
de alguns autores famosos, gosto muito do que é produzido no Amapá, tem muita
gente fazendo trabalhos lindos nesse segmento, tanto da ‘velha guarda’ quanto
da ‘nova’”, lembra.
Para Marvin Cross, os investimentos no mercado literário ainda é muito
tímido, “mas isso apenas numa das vias, isto é, a dos compradores de livros.
Autores existem aos montes. Há bastante gente aqui no Amapá envolvida com
produções literárias”.
Segundo o escritor, os amapaenses não dão valor à literatura local, o que
tem como consequência o baixo consumo de livros, “sem falar que muitos destes
escritores fazem poesia e poesia, em geral, vende bem menos do que prosa”.
O autor do livro Missão Poesia,e frequentador da Assembleia de Deus
Filadélfia, relata que no cenário dos leitores cristãos, costuma ser a mesma
coisa ou pior, pois “são poucos os evangélicos que conseguem ter uma mente
aberta de que as diferentes artes podem ser usadas para louvar a Deus, bastando
para isso que elas sejam trabalhadas de forma responsável e compromissada com o
Evangelho, e que também retrate a luta do cristão e os anseios de sua alma. Mas
tenho visto que aos poucos essa situação está começando a mudar, creio muito
nisso”.
Os próximos planos de Marvin Cross se refere ao lançamento deoutros
livros. Ele pretende lançar o livro “Alianças”, primeiro volume de uma série
que vem trabalhando desde 2008. “É uma história de ficção cristã que se passa
em Macapá. Estou em fase de revisar o texto do livro 01 e terminando o livro
02. Meus planos são de três livros. Depois de revisar o primeiro, tentarei
conquistar o agrado de alguma editora”.
Pretende ainda, lançar outro e-book com a ajuda dos amigos: “desta vez,[o
livro será] de contos retratando as várias formas de arte, com o título de ‘Mosaico
deRaros’. Este deve ficar disponível em breve para download gratuito, ainda
estamos produzindo”. Com relação ao futuro, Marvin está bastante confiante, “mas
mantendo os pés no chão. [...] Nem todos meus trabalhos são ou serão voltados
ao Cristianismo; considero minha literatura versátil até certo ponto”,
finaliza.
Boêmios do Laguinho lança Samba Enredo 2014, neste sábado
A Universidade do Samba Boêmios do Laguinho realiza, neste
sábado, dia 31, a festa de lançamentodo samba enredo para o carnaval 2014. O
evento acontece na Cidade do Samba, a partir das 21h, no barracão da agremiação;
onde estarão presentes o mestre- sala e porta-bandeira da agremiação fluminense
Beija-flor de Nilópolis, Selminha Sorriso e Claudinho.
Além de muito samba com a apresentação da Bateria Pororoca e o
grupo Sensação do Samba, haverá apresentação do casal de mestre sala e porta
bandeira da escola, Chocolate e Alessandra Azevedo;da rainha de bateria, Nega
Vânia, entre outros.
Com o enredo “É Boemia, Amor” do ano que vem, a Universidade
de Samba irá levar para avenida os 60 anos de história da agremiação de uma
forma temática e poética. O samba tem a autoria de Claudinho, Júnior Fionda,
Lequinho da Mangueira, Vicente Cruz, Adriano Ganso e Igor Leal.
É a segunda vez que Selminha Sorriso e Claudinho, o casal de
mestre- sala e porta-bandeira da agremiação Beija-flor de Nilópolis, do Rio de
Janeiro, vêm ao Amapá. A oportunidade foi ainda este ano, quando os dançarinos
vieram ministrar um workshop para alunos da escolinha de mestre-sala e
porta-bandeira da Agremiação do Boêmios do Laguinho.
Os interessados podem adquirir as mesas nos seguintes postos
de venda: Calçadão do Valdir (em frente a igreja São Benedito), Sorveteria
Jesus de Nazaré e com diretores do Boêmios do Laguinho, na Cidade do Samba.
Conheça o Samba
Malandragem, boemia, sou Negra Nação
Sessenta no seu coração
Receba meus versos com amor e carinho
Sou Boêmios do Laguinho
Tenho a ginga no andar
Meu sobre nome é sedução
Tenho a lua como par
Nasci dentro de um bar
Sou Laguinho, sou paixão.
Vou construindo o meu lugar
A cada passo desse chão
E pouco a pouco me tornei uma Nação
Negra na cor da pele sangue e suor
Trago amor e esperança
Pra ver nascer um mundo melhor
Meu carnaval é a magia está no ar
Meu pavilhão vai te conquistar
Vem recordar a alegria
A cobra vai fumar
Voou pelas asas da imaginação
Voou desfilando na imensidão
O meu Guará, vai despontar.
É nova era, desperta meu povo e vem desfilar
Hoje, a fibra da mulher.
Conduz os meus passos, com garra e fé.
Erguendo a bandeira de Lino e Bené
E tantos que fizeram tradição
Bato no peito chegou a hora de gritar é campeão
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