VACINAÇÃO
Mais de 39 mil cabeças de gado representam risco de febre aftosa
para o Estado
Número representa 12% do rebanho do Amapá, que hoje está na
escala de alto risco da doença
Semana passada o
Tribuna Amapaense mostrou a situação do setor primário no Amapá revelando dados
desanimadores. Um dos segmentos, a pecuária enfrenta um problema grave por ser
impedido de romper os limites e fronteiras e expandir o comércio. O gado do
Amapá encontra-se hoje em situação de alto risco e é ignorado pelo resto do
País, assim como seus derivados. Significa que nem sequer o queijo feito com
leite de gado local pode ser vendido a outras capitais.
O motivo é o medo da
febre aftosa, mal que afeta os rebanhos e que já colocou o Estado em um patamar
ainda mais preocupante, o de risco desconhecido. Mas subir um degrau nesta
escala não melhorou em nada a situação econômica do setor. Esta semana a
Agência de Inspeção Agropecuária do Amapá (Diagro),
anunciou que vai intensificar a vacinação contra a doença aos rebanhos de
criadores considerados inadimplentes com as campanhas.
Um levantamento feito
pelos veterinários detectou que nada menos que 36,96 mil animais não foram
vacinados ano passado. Isto significa que 12% do rebanho, que segundo o último
levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística chegou a
308,017 mil cabeças, não foi imunizado. Os técnicos pretendem amenizar o
problema com visitas feitas às propriedades, depois de comparar informações da
agência, o que vai possibilitar a identificação das cabeças que foram ou não
vacinadas.
As informações da direção da Diagro dão conta que caso não
haja nenhum registro da doença, o que não ocorre há 16 anos, o Amapá pode
entrar na escala de risco médio da aftosa. É o que acredita o
diretor-presidente da Diagro, Marco Antônio Silva de Souza. Mas para isso,
segundo ele, é necessário o interesse dos pecuaristas.
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