Reinaldo Coelho
Com as inscrições ao vestibular em andamento, você percebe que dobrou a última curva e ingressou na reta de chegada. Evidentemente, vem com todo o gás, como se diz na gíria, com toda a vontade de vencer. A comparação dos exames vestibulares com uma corrida, seja ela de atletismo ou automobilística, pode ser interessante para destacar um fato: em qualquer corrida olímpica, como em qualquer prova de automobilismo, há sempre um só vencedor, o campeão.
E quanto mais ganhar corridas, mais será admirado e respeitado como indivíduo de qualidades, pelo menos naquele esporte, superiores a todos os concorrentes. Tudo acaba conduzindo para a glória de uma só pessoa ou, nos chamados esportes coletivos, uma só equipe.
Esse é um resumo do objetivo de qualquer jovem atleta seja ele de qualquer nacionalidade ou naturalidade, ser vitoriosos é está na mais alta posição do pódio. E é esse o pensamento do nosso atleta de ponta da semana o maratonista André Silva Brito, 26 anos, que desde os dez anos vem praticando esporte, pois para ele "O esporte é o combustível que me move".
"Quando criança pratiquei Karatê Capoeira e aos 12 anos comecei a praticar natação e durante treze anos tive essa modalidade como pratica esportiva e competitiva. Foi quando tive a oportunidade do contato com a modalidade de atletismo, durante o reforço muscular, pois a corrida é um dos itens para essa atividade. Nesse período (4 de fevereiro) aconteceu a Corrida Cidade de Macapá e o nosso treinador nos levou para participar, como um meio de ajudar na natação foi quando eu consegui o sexto lugar no geral e me empolguei e fiquei praticando o Atletismo, na categoria de corrida de rua".
O maratonista André Silva, porém não esquece os louros conquistados durante a natação. "Através da natação, que foi o inicio de tudo, conquistei mais de 200 medalhas em diversas competições e isso me deu segurança em competir com meta certa da vitoria eu tinha que está no pódio".
Porém, uma lacuna aconteceu na trajetória desse jovem atleta, pois a formação acadêmica se tornou prioritária e durante dois anos deu um tempo no atletismo e se voltou para a Faculdade de Administração de Empresa. "Estou a cinco anos praticando o atletismo. Alguns anos após, recomecei a praticar Atletismo e o mais difícil é o retorno. Recomecei este ano e já fui conquistando o terceiro lugar e agora na Corrida do SESI consegui o segundo lugar e na próxima estarei no primeiro lugar".
Como todos os atletas, André destaca que o atletismo é uma das modalidades que mais necessita de estrutura pois é composto por mais de 20 modalidades, dentre elas o atleta precisa correr, pular, saltar, arremessar, entre tantas outras atividades que colocam de verdade o corpo a prova da sua condição física. "Para executar tudo isso é necessário um local apropriado para receber e treinar todas elas. Temos um grande problema com referencia à maratona é quanto à sinalização e fechamento de ruas, muitas vezes o corredor fica por um triz em ser atropelado".
Ele destaca que no Amapá é grande o numero de atletas de alta competividade que tem na perseverança e na insistência os mecanismos para continuarem a praticar o esporte. "Estamos há mais de 14 anos esperando a entrega da pista do Zerão, enquanto isso, eu, principalmente tenho minha força de vontade e vou continuar persistindo, pois a esperança é a última que morre e o esporte me deu grande realização pessoal. Tais fatos contribuíram para o enriquecimento de minha formação e para o interesse contínuo sobre a modalidade Atletismo ao longo de minha vivência".
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