30 POR CENTO DA POPULAÇÃO JOVEM DO
AMAPÁ
ESTÁ DESEMPREGADA E FORA DA ESCOLA.
A afirmativa consta no Relatório SIS (Síntese de Indicadores Sociais) do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE de 2013. O
Relatório mostra que, em 2012, 27,8% dos jovens de 15 a 29 anos de idade
não frequentavam escola nem trabalhavam. Foi a proporção mais alta do país. Em
segundo lugar vem o estado de Alagoas com 27,4% dos jovens nessa situação.
O relatório faz parte da míster do IBGE que é efetuar levantamento
técnicos e estatísticos com o objetivo de possibilitar um conhecimento
mais amplo da realidade social do país através de indicadores atualizados,
a SIS 2013 traz informações sobre seis temas: “Aspectos
demográficos”; “Famílias e domicílios”; “Educação”; “Trabalho”; “Padrão de vida
e distribuição de renda”; e “Saúde”. Mostra, por exemplo, que, em 2012, 95% dos
domicílios urbanos ainda não tinham acesso simultâneo aos serviços básicos de
saneamento e iluminação (abastecimento de água, esgotamento sanitário, coleta
de lixo e iluminação elétrica).
Esta realidade coloca em “xeque” a
mídia excessiva por parte de nossos gestores, que divulgam números diferentes
do apresentado pelo IBGE, Entidade de maior credibilidade em Estatística no
País. Em relação à educação, por exemplo, o estudo indica que a taxa de
escolarização (percentual de pessoas de determinada faixa etária que
frequentavam creche ou escola) das crianças de 0 a 3 anos de idade era a
segunda menor do país: 5,3% em 2012. Entre 4 e 5 anos de idade, a taxa era
50,8%. A proporção de jovens entre 18 e 24 anos que estavam na universidade era
13,8% em 2012. Isso mostra o problema encontrado por pais e responsáveis,
que ao buscar uma salas de aula para seus filhos menores não encontram vagas. E
acabam recorrendo aos Conselhos Tutelares e até ao Ministério Público.
Em 2012, 49% dos trabalhadores se
encontravam formalizados (que contribuíam de alguma forma para a Previdência).
Entretanto, a informalidade ainda atinge percentual significativo da força de
trabalho amapaense: 51% dos trabalhadores neste último ano. Pessoas que lutam
para sobreviver e encontram na informalidade um meio de sobrevivência e
sustento.
A taxa de mortalidade na infância
(até cinco anos) era de 29,5 óbitos por mil nascidos vivos em 2010. Já o
indicador para crianças de até um ano era de 25,4. Ambas, as mais altas do
país. Em 2012, 10,3% da população tinha plano de saúde, sendo que, em São
Paulo, a cobertura chegava a 43,6%. A principal fonte de informações daSíntese
de Indicadores Sociais 2013 é a Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios (PNAD) 2012. Também foram utilizadas outras pesquisas do IBGE, além
de fontes externas.
Aspectos demográficos: um
em cada 3 jovens de 15 a 29 anos não estuda nem trabalha - Em 2012, 49.600
jovens de 15 a 29 anos de idade (um em cada 3) não frequentava escola e não
trabalhava na semana de referência.
No grupo de 15 a 17 anos, a proporção dos jovens que não estudavam nem
trabalhavam foi de 11,9%. Essa incidência foi de 35% entre aqueles com 18 a 24
anos, e de 32,3% na faixa de 25 e 29 anos.
Esgotamento sanitário é o serviço com menor acesso nos domicílios
urbanos - Em 2012, 95% dos domicílios urbanos
não tinham acesso simultâneo aos serviços básicos de saneamento e iluminação
(abastecimento de água, esgotamento sanitário, coleta de lixo e iluminação
elétrica). Deles, 96,7% acusaram ausência de esgotamento sanitário. Para cada
100 domicílios com acesso simultâneo aos quatro serviços investigados, havia
1.883 outros sem acesso a pelo menos um deles.
Proporção de jovens no ensino superior chega a 13,8% - A
taxa de frequência escolar de adolescentes de 15 a 17 anos no nível educacional
adequado à idade era 48,3% em 2012. Em relação à população de 18 a 24 anos, a
proporção que frequentava o ensino superior 13,8% em 2012.
Estes números mostram a realidade em
que o Amapá/Brasil chegam neste dezembro de 2013. No próximo ano, ano de
eleições para deputados estaduais, governadores, deputados federais, senadores
e presidente da república, iniciam com uma incógnita: que futuro teremos para
nossos jovens e trabalhadores? Fica a reflexão para que saibamos tomar nossas
decisões no próximo pleito. Scooth para todos, e bom fim de semana!
Fonte: www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/indicadoresminimos/sinteseindicsociais2013.
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