sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

28,67%

28,67%

Consumidor começa a 
pagar conta da federalização


A federalização da CEA já está dando seus resultados. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) homologou em 2013 em reunião pública da diretoria, o índice provisório de 28,67% de reajuste tarifário da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA). O aumento começa a valer para 180 mil unidades consumidoras localizadas em todo o Estado. De acordo com a Aneel, o índice provisório deveria passar por audiência pública, que deveria ocorrer entre os dias 29 de novembro de 2013 e 31 de janeiro de 2014.
A audiência serviria para aprovar o índice definitivo do reajuste, provisoriamente estipulado pela Agência. Se não houver contestação de cálculo pela própria instituição, o índice de 28,67% poderá ser mantido.
Essa é uma parte dos índices acumulados em dez anos. Mesmo com o índice provisório do reajuste tarifário homologado pela a Aneel, a CEA ainda está impedida de aplicar o reajuste por conta da sua situação de inadimplência, mas a companhia está regularizando sua situação para poder reajustar a tarifa, sendo que boa parte dessa inadimplência já foi cumprida. Ou seja vem mais aumento por ai.

Reação do consumidor
Presidente da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), Francisco Almendra, ..

Absurdo e abuso foram as palavras mais comuns usadas por consumidores após saber que vão pagar, faturas das contas de energia elétrica fornecida pela CEA em média 28,67% mais caras.
A conta de um açougueiro no bairro Pantanal, Zona Norte que era R$ 230,00, em Dezembro veio R$ 380,00 e este mês de janeiro chegou em R$ 560,00. "vai ser repassado para o consumidor", se não fecho o açougue". Declarou seu Antonino Lindoso.
A vendedora Maria Alves, de 30 anos, lembrou que, além da tarifa pela energia consumida, o valor da conta de luz ainda sofre impacto da cobrança da taxa de iluminação pública. " E nem tem luz direito na frente da casa da gente, é uma escuridão", aproveitou para se queixar.
A pior situação é de Dona Zenaide Paes, 78 anos, que é aposentada, recebe R$ 800,00 e moradora do Infraero II, tem sua energia elétrica oscilante causando prejuízo. "Já perdi duas televisões e dois ventiladores e meu filho um aparelho de ar condicionado, a energia é fraca e o preço é caro, faz dois meses que eu não pago a conta".
"É bom todos lembrar que quanto mais gato mais caro fica a energia para todos, pois aqueles que pagam as contas direitinhas estão pagando por aquelas que não pagam. A Concessionária não vai querer perder, só quem perde é o consumidor".

Para seu Luiz Alberto Justino Costa, dono de um Mini Box revoltado ele reclama que paga um horror de ICMS + PIS + COFINS +, "E ainda a famigerada da iluminação pública, para os engravatados ficarem no ar condicionado, as nossas custas. Isso é uma beleza, não é? Para vocês terem uma ideia de como funciona as coisas, vou detalhar minha conta de energia: Consumo R$ 278.77. Agora fiquem atento onde vai nossa grana: PIS, R$ 2,23. COFINS R$10,76. R$ ICMS 97,28. E iluminação pública R$ 51,91, ou seja 18,62% encima dos R$ 278,77 que foi o meu consumo de energia. Se somarmos os impostos chega-se a bagatela de: R$ 162,29 de impostos o que equivale à 58,21%. Estamos sendo assaltado dentro de casa pelos poderes públicos, e nada fazemos. Vamos brigar para reduzir o ICMS, a taxa de iluminação pública, além da energia também é claro. Cobrem isso dos seus deputados, do governador, dos vereadores e prefeitos, a união faz a força, e político odeia pressão, vamos nos unir em prol de um pais mais coerente com seus cidadãos". 

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