DE TUDO UM POUCO - JURACY FREITAS

O SONHO, A ESPERANÇA E A REALIDADE DO POVO AMAPAENSE

São variadas as interpretações de sonhos sonhados, aqueles que acontecem quando dormimos. São viagens realizadas pela mente e que, na maioria das vezes, servem para interpretação esotérica ou de adivinhação pelas cartomantes, jogo do bicho, loterias, e coisas do gênero.

O sonho de ideais, como os de Martin Luther King, que buscava a liberdade da raça negra americana, para que todos, brancos e negros, vivessem em liberdade plena de ideais, de cidadania, de convivência pacífica inter e fora do país americano. O sonho idealista de Tiradentes, o Mártir da Inconfidência Mineira, que foi condenado à morte por esquartejamento, porque lutava pela liberdade do povo brasileiro. A História brasileira e mundial têm muitos desses heróis, cujas bravuras são contadas em prosa e versos nas escolas brasileiras, e que nos enchem de orgulho.

O sonho do POVO AMAPAENSE está naqueles que nossa mente e espírito nos conduzem consciência afora, pelos verdejantes campos da imaginação, do ego, da introspecção espiritual e do subconsciente indecifrável e inatingível. É um sonho  sonhado pó um  só sonhador, pois fica restrito a sua aura vidente. Esse sonho, após acordado o sonhador, eis que refletido e contextualizado, necessário se fez juntar-se a tantos outros que estavam a sonhar seus próprios sonhos. Todos acordamos em 31 de dezembro de 2010. 

O sonho do POVO AMAPAENSE estava agora no prospecto da ESPERANÇA de um Amapá sobejamente independente econômica, financeira e socialmente justo, onde a igualdade pudesse vicejar ampla e irrestritamente, bem como a liberdade pessoal e coletiva fosse o condão do GRITO PELA VIDA dos amapaense. O amapaense tinha novo Governador para comandá-lo administrativamente e representá-lo condigna e soberanamente ante as demais unidades da Federação Brasileira. Esse sonho não destruía os ideais conquistados até aquela data, mas tinha, sim, o ideal republicano de ser melhor, mais atuante, mais dinâmico, mais justo, mais próspero, mais digno, mais independente, mais.... mais... por tudo que aspirávamos quando acreditamos no slogan da MUDANÇA, pois todos queríamos uma mudança positiva em todos os sentidos. 

Infelizmente, para nossa decepção, o sonho idealista não se tornou REALIDADE, pois a sucessão de erros, desmandos, domínio, perseguição, desfavores, humilhações, desprezo e outros substantivos mais;  a omissão dos órgãos fiscalizadores ( exceção do TCE 2013 ) deixou o povo amapaense a deriva, incerto, sem guarida, desacreditador  da Justiça e do Legislador, carente de assistência médica, da falta de medicamentos, de leitos hospitalares, da ausência de um dos principais pilares do conhecimento - a educação; falta de segurança das pessoas e de seu patrimônio, entre tantas faltas de serviços públicos. 

A corrupção grassou nestes três anos de governo, de todas sãs formas e tipos, ativos e passivos, diretos e indiretos, num conluio orquestrado pelos corruptores e corrompidos, onde o peculato ativo e passivo deixou rastros de indignação social e pública. E olha que muitos atos de corrupção foram denunciados pelo Tribuna, de 2011 a 2013. E nada foi apurado. Mas a luta continua, pois esse mau haverá de ser extirpado do Brasil e do Amapá, em particular, 

A propósito de corrupção,  trarei  à Vocês, na próxima semana, na íntegra o escrito de Janaina Conceição Paschoal, Advogada e Professora livre-docente de Direito Penal da USP, publicado na Folha de São Paulo, de 23/12/2013, sob o título CORRUPÇÃO MATA.

Ao tomarem conhecimento dessa matéria haverão de, ao analisá-la, entender os  motivos pelos quais o Tribuna Jornal, Rádio e Tv, tem se mantido como o fiel da balança na defesa da probidade administrativa e do pleno direito do exercício da liberdade de bem informar, apesar das inúmeras dificuldades materiais e da pressão ideológica que sofremos. O Tribuna Amapaense continuará sendo a trincheira do POVO AMAPAENSE, na defesa de seus legítimos Direitos de Cidadania, onde o slogan do Senador Randolfe, " o direito acima dos poderes ", seja uma realidade neste 2014 e anos seguintes, quem quer que seja o Governador do Estado do Amapá. O Princípio da Impessoalidade do ente público haverá de ser reconstruído, com suor e lágrimas, por esta geração e pelas gerações futuras, cujos caminhos estão sendo preparados para que liderem. O POVO AMAPAENSE despertou do sonho sonhado, para encontrar-se nas ruas, com o objetivo de REALIZAR os SONHOS IDEALISTAS de um Amapá livre da corrupção, dos maus administradores e dos péssimos legisladores eleitos para representá-lo, mas que foram guindados ao " trono do rei "  pelo peso das pesetas. Você sabe por quantas moedas Judas traiu Jesus! Quantas vezes Pedro negou Jesus ou Tomé  Nele não acreditou!  

Para reflexão semanal : A ignorância degrada as pessoas apenas quando associada à riqueza " (  Schopenhauer, comentado por Drauzio Varella, revista Carta Capital, janeiro 2007 ).