sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

DE TUDO UM POUCO

Juracy Freitas

QUAL O DESTINO DE NOSSAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES NO AMAPÁ? 

Com o dever de cristão ( adepto de Cristo ) e crente ( do verbo crer ) de que nada se resolve sem que a Fé seja posta em prática, e na certeza de que um Ser Superior deve ser invocado com o fito de reorganizar o viver do ser humano, por Ele criado a sua imagem e semelhança, busco arriscar-me deixar aflorar a preocupação do futuro das crianças e dos adolescentes amapaense, e razão de ser pai, educador e professor.
Nesta esteira de crença reforço este introdutório trazendo da Constituição Pastoral " Gaudium et Spes " ( sobre a Igreja no Mundo de Hoje ), do Concílio Vaticano II, promulgada em 7 de dezembro de 1965 e que neste ano de 2014 completa 49 anos, o seguinte trecho : Proêmio 1-3, sob o título "A Serviço do Homem " - 3. Em nossos dias, arrebatado pela admiração das próprias descobertas e do próprio poder, o gênero humano frequentemente debate os problemas angustiantes sobre a evolução moderna do mundo, sobre o lugar e função do homem no universo inteiro, sobre o sentido de seu esforço individual e coletivo e, em conclusão, sobre o fim último das coisas do homem. Reafirma a Igreja que é a pessoa humana que deve ser salva. É a sociedade humana que deve ser renovada. É, portanto, o homem, considerado em sua unidade e totalidade, corpo e alma, coração e consciência, inteligência e vontade, que será o eixo de toda a Humanidade.
Continua a Carta Pastoral no número 31 - Para que cada individuo cumpra com mais solicitude o seu dever de consciência, tanto para consigo mesmo quanto para com os diversos grupos dos quais é membro, deve ser educado com diligência para uma cultura mais vasta do espírito, valendo-se dos recursos que hoje estão  ao alcance do gênero humano. Antes de tudo deve-se organizar de tal maneira a educação dos jovens, seja qual for sua origem social, que surjam homens e mulheres não somente cultos mas também de personalidade forte, como se exigem urgentemente em nossos tempos. Mas o homem chega dificilmente a este sentido de responsabilidade se as condições de vida não lhe permitirem tomar consciência de sua dignidade e corresponder a sua  vocação dedicando-se a Deus e aos outros. A liberdade humana estiola-se muitas vezes quando o homem cai em miséria extrema, assim como se degrada quando, complacente com as excessivas facilidades da vida,  se fecha numa espécie de torre de marfim. O homem se fortalece, ao contrário, quando compreende as inevitáveis necessidades da vida social, assume as exigências multiformes da solidariedade humana e se responsabiliza pelo serviço à comunidade humana. Por isso deve ser estimulada a vontade de todos de participar das iniciativas comunitárias. Deve-se louvar também a maneira de proceder das nações onde a maior parte dos cidadãos, com autêntica liberdade, participam da vida pública. Deve-se levar em conta contudo a condição concreta de cada povo e do necessário vigor da autoridade pública. Mas para que todos os cidadãos estejam dispostos a participar da vida dos diversos grupos, dos quais consta o corpo social, é necessário que encontrem nestes grupos os bens que os atraiam e os disponham para o serviço dos seus semelhantes. Podemos pensar com razão em depositar o futuro da humanidade nas mãos daqueles que são capazes de transmitir ás gerações de amanhã razões de viver e de esperar.
Diante dessas expectativas de ordenação, participação, incentivo à formação cultural e intelectual da juventude, construção de mentalidades para o exercício da vida em plenitude no futuro, dever-se-á, hoje, como premissa de garantir-se essa  segurança, voltarem-se as autoridades públicas olhar para a origem dessas desagregações individuais e coletivas, sociais e corporativas, melhor, toda a sociedade alicerça-se num  instrumento social chamado FAMÍLIA, que é o núcleo uno e indissolúvel da estabilidade comunitária e social do mundo. Talvez os olhares para as coisas e demandas futuristas tenham se inserido no seio da estrutura familiar, desestabilizando seus membros e proporcionando a fragilidade que as intempéries externas tanto procuram. Quem sabe se olharmos para traz em busca dessas causas possamos descobrir os antídotos necessários à cura ou, pelo menos, estabilizar as conseqüências que todos conhecemos.
Nossas crianças e adolescentes estão em zona de perigo latente, porque afluem sobre eles as causas inconseqüentes dos chamados adultos, que já foram crianças e adolescentes, mas que hoje apregoam a mística falsa de que " naqueles tempos, isso não acontecia, porque havia respeito à pessoa física do pai; havia obediência ". Será mesmo, pergunto? E respondo de chofre : Será que em alguns casos não era o medo à figura máscula do pai ? Neste aspecto, sim. Havia respeito à obediência. 

Sábado tem mais.
Para reflexão semanal : Suplique Você também à deusa TÊMIS que as autoridades  brasileiras voltem seus olhares as nossas crianças e nossos adolescentes, futuros do Brasil.

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