sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

INTERCAMBIO MUSICAL

Intercâmbio musical
Orquestras da Guiana Francesa e Macapá realizam apresentação em Macapá


Muitos ainda pensam nos gênios da música erudita ocidental de forma pomposa e elitizada, aquele senso comum de que este tipo de música é feita pelos e para os ricos. Não é bem assim: a elitização da música clássica é somente uma das formas de enxergar o cenário, quando antigamente esse tipo de manifestação musical era limitado às altas camadas sociais como a nobreza e o clero. Mas cá entre nós, atualmente essa opinião pré-fabricada e nada original sobre a música erudita está um tanto desatualizada e impressionantemente é cada vez mais recorrente. 

Antigamente a musica popular ou folclórica era marginalizada e a erudita  era o glamour, hoje a situação se reverteu, a  musica popular  se popularizou e a erudita se marginalizou. Porém os músicos estão procurando reverter a situação, popularizando a musica de Mozart.
No Amapá temos bons exemplos disso é o caso da Orquestra Essência, que tem no maestro Elias Sampaio seu maior entusiasta, que através de projetos está levando a orquestra aos recantos de praças e até as pontes da ressacas macapaenses.  Outra situação é o intercâmbio musical. Essa ferramenta foi utilizada na ultima quarta-feira com a apresentação conjunta das orquestras Ensemble Instrumental Du Conservatoire, da Guiana Francesa, e Essência, de Macapá.
O evento que deleitou os amapaenses aconteceu no Teatro das Bacabeiras e foi resultado da cooperação espontânea e dos desejos registrados na Carta de Intenções, assinada pelo prefeito de Macapá, durante sua visita à Guiana Francesa, que revela o interesse em uma ampla cooperação entre Macapá e Guiana, visando o fortalecimento da cooperação descentralizada e a captação de recursos internacionais para o desenvolvimento destas relações bilaterais.
Regidas pelo francês Jean-Yves García e acompanhada pelo maestro amapaense Elias Sampaio, as orquestras encantaram o público com clássicos de Villa-Lobos, Mozart e Dança Cubana.  O pianista francês Patrício Malcolm disse que foi uma experiência enriquecedora tocar ao lado dos brasileiros. Para ele, a troca de experiências com a orquestra amapaense foi um momento único em sua carreira de músico.
O maestro Jean-Yves García disse que a linguagem técnica foi bem compreendida entre as partes e espera repetir a apresentação. "A iniciativa foi magnífica, é a primeira vez que tocamos ao lado de músicos de outro pais, e eles apresentaram uma técnica surpreendente", elogiou.

"Nessa primeira etapa a orquestra francesa veio até o nosso estado para se apresentar no nosso ambiente, posteriormente seremos nós que iremos até a Guiana Francesa para nos apresentarmos junto a eles", antecipou o maestro Elias Sampaio. (Editoria)

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