sexta-feira, 9 de maio de 2014

Editorial

Editorial


Esse brocardo latino significa que a lei é para todos os homens. Baseado nesse princípio de isonomia na obrigatória observância do estatamento jurídico pátrio é que a Constituição brasileira estabeleceu no seu artigo quinto que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residente no País a inviolabilidade do direito à vida, liberdade, à igualdade e a propriedade...:

A cada episódio que emana do poder instituído no estado contra políticos que divergem do governo, o cidadão fica com uma dúvida sobre a prevalência desse princípio no Amapá. O brasileiro está cansado de corrupção e de políticos espertos onde o que está sempre em primeiro plano são os interesses pessoais e do grupo sob o comando dele, porém a sociedade se sentiria muito mais protegida pelos olhos vigilante do parquet se o princípio da lei alcançasse a todos, sem distinção de qualquer natureza. Infelizmente não está funcionando assim no Amapá.

A Assembleia e boa parte dos parlamentares precisam responder pelos seus atos perante a justiça, porém com a certeza de que suas garantias constitucionais do contraditório, da ampla defesa, do julgamento justo e imparcial esteja presente em todo o curso do processo. O que se percebe é que a presunção de inocência foi para a lata do lixo de um grupo político autocrático que mais parece um corte de exceção. Processos que correm em segredos de justiça pipocam nos blogs e face book de jornalistas alinhados com essa política cerceadora e intimidatória que paira sobre os céus do Amapá.

Ninguém ouse contrariar o Poder sob pena de ser imediatamente fuzilado por um enredamento de denúncias e as provas vão chegar e não importa a forma como serão coligidas. Eles podem tudo e seus crimes não são crimes, quem fiscaliza eles?

A sociedade acompanha os desmandos do governo estadual com fortes indícios de corrupção, favorecimento e o descaso com serviços públicos essenciais como saúde, segurança e educação, porém nada é feito. A inércia dos órgãos fiscalizadores com relação ao governo estadual chega mesmo a incomodar, mas o que resta se não vermos aos poucos vontades de uma minoria ilegítima, diante das circunstância em que a eleição foi decidida pela força policial ser imposta com o beneplácito e o irrestrito apoio de quem deveria frear essas incursões. Saiam da frente, o PSB quer passagem, mesmo que seja na marra. Abram os olhos os adversários à máquina está a serviço do maquinista.

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