está suja, que tal começar a limpar?
Luiz Trindade
Para mudarmos tudo o que vem acontecendo, temos que reclamar, mas também agir. Platão já dizia que "o castigo dos bons que não fazem política é serem governados pelos maus políticos".
Todos nós acompanhamos uma crescente e aparentemente infinita onda de corrupção no Amapá. Olhando de fora, parece que não resta ninguém: soa como um roubo conjunto e indiscriminado, nojento, asqueroso, enfim… Para quem aprendeu a ser correto, as esperanças vão sumindo cada vez mais e aí está o perigo.
Até então, como grande parte dos amapaenses, quanto mais sujeira aparece, mais eu não queria assistir e sequer entender sobre política até porque mudar isso tudo me parece tecnicamente impossível, pelo menos até a próxima década. O problema é que, os empresários, principalmente os micros e pequenos que sustentam boa parte da economia do estado, são enganados também, os sanguessugas de plantão atrapalham os negócios. Aliás, eles quase impossibilitam que boas empresas cresçam, lembram-se da mentira sobre as casas Bahia. O que acaba acontecendo é que todas as corporações que almejam novos horizontes precisam buscar alternativas jurídicas e tributárias, em um jogo de xadrez difícil, isso chamasse insegurança jurídica, onde as regras do jogo não são claras para quem deseja investir aqui. Muitas optam por soluções ilegais: não concordo e não faço, mas até dá pra entender, hoje é mais fácil viver e negociar na informalidade do que ser legal.

Os sanguessugas também atrapalham nossa vida como pessoas físicas, dentro e fora da nossa casa. Os hospitais estão superlotados sem condições de atendimento digno, não tem transporte, a educação está um caos, enfim, não tem nada. Enquanto isso, milhões e milhões em espécie, para não deixar rastro são espalhados por vários dutos camuflados para o caixa de campanha por aí a fora. É rabo preso para todo o lado, na imprensa com nomeações de parentes e agregados de jornalistas oficiais e nas instituições a coisa não é muito diferente. Será que o Amapá consegue limpar a política, de verdade?
Temos que trocar TODOS eles.
Mas, se queremos renovar mesmo, temos que agir e rápido. Pelo menos, entender um pouco mais sobre o que acontece lá dentro. Eu ainda não conheço o motivo nem qual será o destino, mas resolvi me meter e entender mais de política. Vejam que coincidência: Recebi a visita de um amigo, para um papo molhado. Papo vai e papo vem, ele comentou que precisava sair, pois era o último dia de inscrições para quem quisesse concorrer nas eleições de 2014. Nem hesitei, pedi para participar. Um dia depois, lá estava eu filiado ao PRTB.
A primeira pergunta de todos é: "Vais te sujar, Luis? Viraste ladrão? TÁ MALUCO?".
Será que uma clorofila do BEM não ajudará a limpar a política? Será que outros elementos do BEM não tomarão coragem e mudarão o nosso futuro? Será que mensagens positivas de quem não têm CCs e nenhum outro interesse não atrairão bons resultados? Entrei para o PRTB, assim como poderia entrar em quase qualquer outro partido. Fato é que eu, para tentar mudar alguma coisa, preciso de um partido. Só esse fato já me permite utilizar muitas ferramentas. Política como empresa privada. Política sem nenhum outro interesse. Tem que fazer o que é justo.
Não sei, mas assim começa a minha história na política.
Será que dá pra renovar?
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