sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Beira Rio


BEIRA RIO DE MACAPÁ, LOCAL BONITO

Beira Rio

 

 

Descuido com o  maior cartão postal de Macapá

 

 

 

 

MAIS ABANDONADO PELO PODER PUBLICO

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Reinaldo Coelho

 

 

Às margens do Rio Amazonas, encontra-se o “Complexo Turístico Beira Rio”, também chamado de ‘Orla de Macapá’. Um dos locais mais frequentados pelos macapaenses e visitantes. O complexo é um atrativo importante para a cidade, pois se trata de uma área construída para o lazer, esportes, realização de eventos de natureza pública, entre outros, que dão à orla a função sócio recreativa propiciando momentos de recreação, hedonismo, e de contemplação do rio aos que por lá passam. 

 

 

O local também possui barracas de alimentação, vendedores ambulantes, e um restaurante que geralmente funcionam quase a semana toda no período noturno gerando emprego e renda para uma parcela da população.

No entanto, a Orla de Macapá apresenta impactos negativos, pois nos últimos quatro anos muitos dos seus equipamentos e de sua estrutura foram danificados precisando de manutenção, e, em alguns casos com riscos aos usuários, como é o caso do calçadão. 

É grande a frequência a Orla de Macapá

 

A Orla que é muito frequentada por visitantes e residentes, e a situação corrente não causa uma boa impressão. Vários outros problemas podem ser identificados por falta de cooperação, boa conduta, e descumprimento às leis por parte dos usuários em geral.

O calçadão que tem píer de contemplação e para realização de caminhadas, no entanto, o que se presencia é o usuário dividindo um espaço que é reservado para ele com dezenas de bicicletas, motos e carros. 

A parte que ladeia o Bairro de Santa Inês  está ocupada por pontos comerciais, e por um porto básico – cais – para o atracamento de barcos de pequeno e médio porte. E esse grande fluxo de carros trás perigo para o frequentador da Beira-Rio.

 

 

Uma das características da orla é que a urbanização e as benfeitorias são voltadas para o Rio Amazonas, o que o torna seu principal atrativo turístico natural com uma beleza cênica e paisagística espetaculares.

Mas o triste a dizer é que não são sós flores ou gramas, como relata a bloguista , Natália Campos, que  ama a frente de Macapá. “Apesar dos grandes momentos que eu e você já vivemos na orla da cidade, é notável acompanhar a falta de conscientização das pessoas e do poder público sobre o cuidado de devemos ter pelo local. Qualquer um que passe por lá observa a sujeira e o abandono da orla, mesmo estando de frente para o imponente Rio Amazonas. Por isso, o apelo aqui é para valorizarmos e cuidarmos mais desse lugar, pois fazemos parte dele e ele faz parte de nossa história”.

 


O belo que está feio

A antiga Praça Zagury, point da década de 80, aos poucos vai desaparecendo por falta de manutenção. O mato se alastra por todos os cantos, invadindo a calçada. A iluminação é precária, principalmente durante a noite. Situação difícil para quem pratica alguma atividade física no local.

A orla de Macapá está tão escura e abandonada que  quem se arrisca a caminhada ou corridas no calçadão do parque do forte ou do Araxá   a partir das 19 horas precisa levar lanterna.

 

Além do calçamento que a maré vem fazendo seu trabalho natural e não é acompanhada pela manutenção do município, nem pelo Estado  soma agora com a falta de iluminação é um dos fatores do afastamento dos usuários e dos praticantes de exercícios físicos, assim  como das academias a céu aberto. Pois na área da Cidade Nova, em frente a residência governamental e no Araxá o domínio é dos vândalos e assaltantes.

Uma comprovação é de um dos pontos turísticos da orla, o Trapiche Eliezer Levy, totalmente as escuras a Secretaria de Turismo  informa que os cabos elétricos foram rompidos pelo um tronco, na alta da maré.

No meio da escuridão, aparelhos de ginástica e bancos ficam sem uso. Para evitar o vaivém frenético no trecho bem iluminado, calçado e sinalizado, o professor de educação física Marcos de Jesus, 33 anos, também avança diariamente pelo caminho sem luz.

“A parte boa é um percurso muito curto, então, quando me sinto seguro, sigo até a Academia a Céu aberto. Acho um absurdo um local como esse estar malcuidado, sem iluminação, calçamento e policiamento”, opina.

 


Praças do complexo sem segurança

 

Um dos maiores problemas, além do calçamento quebrado e a segurança dos frequentadores do Complexo Beira Rio. Praça pública em qualquer capital de estado ou em qualquer cidade do interior é da alçada da prefeitura, claro! A Praça “Euclides Rodrigues”, na Beira-Rio, próximo ao Perpetuo Socorro, em frente a residência oficial, teve sua reforma licitada no apagar das luzes do Governo Waldez. Como a empresa contratada começou o serviço, mas não recebeu, resolveu abandonar o local, deixando a reforma por termina.

A área destinada para a prática do atletismo desapareceu, foi consumido pelo matagal. Para a revelação do atletismo Thayson, “As autoridades devem atentar para a reestruturação do local. A área poderia ser aproveitada para a construção de uma pista de atletismo bem aparelhada, o que falta para nossos atletas,       que não contam com um centro de treinamento específico ou pista de atletismo. A pouca estrutura que eles possuem hoje são as disponibilizadas por universidades e faculdades privadas que ofertam o curso de educação física. Faltam investimentos e instalações adequadas para alavancar o esporte no Estado”, alerta.
Um visitante inesperado a Beira Rio, um jacaré

A praça tem um vizinho ilustre, o governador do Estado. Mesmo ficando a poucos metros da residência do Governo, nenhuma melhoria é feita. Apesar da pouca infraestrutura, as pessoas não se esqueceram do local, muita gente ainda tenta fazer algum tipo de esporte a antiga Zagury. Praticar uma simples caminhada pode se tornar um programa arriscado.

 

 

Os turista se afastam e o macapaense também

 

Os comerciantes alegam que os estragos no calçamento, falta de iluminação e a insegurança causou prejuízos e reduziu o número de frequentadores. "A maioria dos turistas se assustam com esse cenário de abandono, a molecada intimida os frequentadores”, questionou o comerciante Nogueira, 67.

A iluminação, porque as lâmpadas queimaram e não foram trocadas. Isso pode ser observado em vários trechos do calçadão e CEA informa   que tem uma licitação em curso de compra de cinco mil lâmpadas para substituição das queimadas. E porque isso não foi feito antes de chegar a esse número absurdo. Até quando os cidadãos vai esperar a burocracia resolver um problema que o aflige no dia a dia?

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