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BEIRA RIO DE MACAPÁ, LOCAL BONITO |
Beira Rio
Descuido com o maior cartão postal de Macapá
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MAIS ABANDONADO PELO PODER PUBLICO |
Reinaldo Coelho
Às margens do Rio Amazonas, encontra-se o “Complexo Turístico Beira Rio”, também chamado de ‘Orla de Macapá’. Um dos locais mais frequentados pelos macapaenses e visitantes. O complexo é um atrativo importante para a cidade, pois se trata de uma área construída para o lazer, esportes, realização de eventos de natureza pública, entre outros, que dão à orla a função sócio recreativa propiciando momentos de recreação, hedonismo, e de contemplação do rio aos que por lá passam.
O local também possui barracas de alimentação, vendedores ambulantes, e um restaurante que geralmente funcionam quase a semana toda no período noturno gerando emprego e renda para uma parcela da população.
No entanto, a Orla de Macapá apresenta impactos negativos, pois nos últimos quatro anos muitos dos seus equipamentos e de sua estrutura foram danificados precisando de manutenção, e, em alguns casos com riscos aos usuários, como é o caso do calçadão.
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É grande a frequência a Orla de Macapá |
A Orla que é muito frequentada por visitantes e residentes, e a situação corrente não causa uma boa impressão. Vários outros problemas podem ser identificados por falta de cooperação, boa conduta, e descumprimento às leis por parte dos usuários em geral.
O calçadão que tem píer de contemplação e para realização de caminhadas, no entanto, o que se presencia é o usuário dividindo um espaço que é reservado para ele com dezenas de bicicletas, motos e carros.
A parte que ladeia o Bairro de Santa Inês está ocupada por pontos comerciais, e por um porto básico – cais – para o atracamento de barcos de pequeno e médio porte. E esse grande fluxo de carros trás perigo para o frequentador da Beira-Rio.
Uma das características da orla é que a urbanização e as benfeitorias são voltadas para o Rio Amazonas, o que o torna seu principal atrativo turístico natural com uma beleza cênica e paisagística espetaculares.

O belo que está feio
A antiga Praça Zagury, point da década de 80, aos poucos vai desaparecendo por falta de manutenção. O mato se alastra por todos os cantos, invadindo a calçada. A iluminação é precária, principalmente durante a noite. Situação difícil para quem pratica alguma atividade física no local.
A orla de Macapá está tão escura e abandonada que quem se arrisca a caminhada ou corridas no calçadão do parque do forte ou do Araxá a partir das 19 horas precisa levar lanterna.
Além do calçamento que a maré vem fazendo seu trabalho natural e não é acompanhada pela manutenção do município, nem pelo Estado soma agora com a falta de iluminação é um dos fatores do afastamento dos usuários e dos praticantes de exercícios físicos, assim como das academias a céu aberto. Pois na área da Cidade Nova, em frente a residência governamental e no Araxá o domínio é dos vândalos e assaltantes.
Uma comprovação é de um dos pontos turísticos da orla, o Trapiche Eliezer Levy, totalmente as escuras a Secretaria de Turismo informa que os cabos elétricos foram rompidos pelo um tronco, na alta da maré.
No meio da escuridão, aparelhos de ginástica e bancos ficam sem uso. Para evitar o vaivém frenético no trecho bem iluminado, calçado e sinalizado, o professor de educação física Marcos de Jesus, 33 anos, também avança diariamente pelo caminho sem luz.
“A parte boa é um percurso muito curto, então, quando me sinto seguro, sigo até a Academia a Céu aberto. Acho um absurdo um local como esse estar malcuidado, sem iluminação, calçamento e policiamento”, opina.
Praças do complexo sem segurança
Um dos maiores problemas, além do calçamento quebrado e a segurança dos frequentadores do Complexo Beira Rio. Praça pública em qualquer capital de estado ou em qualquer cidade do interior é da alçada da prefeitura, claro! A Praça “Euclides Rodrigues”, na Beira-Rio, próximo ao Perpetuo Socorro, em frente a residência oficial, teve sua reforma licitada no apagar das luzes do Governo Waldez. Como a empresa contratada começou o serviço, mas não recebeu, resolveu abandonar o local, deixando a reforma por termina.
A área destinada para a prática do atletismo
desapareceu, foi consumido pelo matagal. Para a revelação do atletismo Thayson,
“As autoridades devem atentar para a reestruturação do local. A área poderia
ser aproveitada para a construção de uma pista de atletismo bem aparelhada, o
que falta para nossos atletas, que
não contam com um centro de treinamento específico ou pista de atletismo. A
pouca estrutura que eles possuem hoje são as disponibilizadas por universidades
e faculdades privadas que ofertam o curso de educação física. Faltam investimentos
e instalações adequadas para alavancar o esporte no Estado”, alerta.

Um visitante inesperado a Beira Rio, um jacaré

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