A justiça da
esquina, de decote e saia curta
Os últimos
acontecimentos políticos ou motivados pela política nos têm feito pensar se o
Amapá é uma república apartada do Brasil. Será que fazemos parte do País ou
pertencemos à outra federação? A justificativa para tais questionamentos são
mandos e desmandos, atos e desatinos que por aqui parecem normais, como se a
Lei Maior Brasileira, a Constituição Federal não tivesse nenhum valor nesta
parte remota do mundo, isolada por mato e água.
Aqui os
senhores poderosos fazem o que querem e interpretam o que querem da forma que
querem. Mas e a Lei do País? Alguns perguntam. A resposta é o silêncio ou mais
um desmando. Pensam que podem tudo e que tudo podem. Esta parece ser a lei da
República Federativa do Amapá, assim psico-esquizofrenico-alucinógena nos
moldes da surreal Sucupira ou Antares, saídas do imaginário de escritores.
E o povo,
grande plateia perplexa fica a observar sem saber ao certo o que está
acontecendo. Sem saber a razão de haver uma preocupação doentia em perseguir
alguns, destituí-los, lincha-los moralmente, e por outro lado, deixar a coisa
correr solta para outros. Fazer vista grossa para acusações, denúncias,
práticas ilícitas que vêm à tona em calhamaços de papel e até auditagens.
A balança da
Justiça, aqui na República Federativa do Amapá parece pender para um lado o
tempo inteiro. A venda em seus olhos é para não ver o óbvio e a espada pende
apenas para o lado em que a mão oculta aponta. Fato lamentável em se tratando
de uma instituição da mais alta importância. Felizmente nem todos compactuam
deste teatro macabro com ares de tragédia. Mas em toda tina de maças existem as
que estão podres e que se não forem retiradas a tempo, apodrecerão as demais.
A quem
recorrer além deste feudo? A ninguém mais se não à parte boa da Justiça. Aquela
que não tem partido e nem preferência por cor de bandeira. A Justiça em sua
essência verdadeira, é a esperança do povo, é a esperança do homem. É a crença
no bom senso e na racionalidade para julgar com idoneidade.
Infelizmente
hoje, aqui em Sucupira... quer dizer... Antares... quer dizer, no Amapá, um
grupelho de psico-esquizofrenico-alucinados querem fazer da Justiça uma mulher
de saia curta, blusa decotada, batom e perfume barato e bandana na testa
rodando bolsinha na esquina.
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