sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Rodovia Duca Serra



                     Rodovia Duca Serra
Congestionamentos podem piorar quando receber o fluxo da Norte/Sul

Reinaldo Coelho

Em seus 17 quilômetros de extensão, ultimamente a Rodovia Duca Serra virou sinônimo de perigo, sendo considerada uma Rodovia da Morte, pois ali os acidentes, além da perda material, vêm ceifando vidas. Contudo, essa situação pode piorar quando o acesso pela Rodovia Norte/Sul chegar a Duca Serra. A meia sola seria na duplicação da rodovia, pois os engenheiros de tráfegos deveriam ter uma solução melhor: Um rodoanel.
Apesar do alerta dos setores técnicos independentes, somente agora que os técnicos do Governo do Estado perceberam que o deslocamento do trânsito de veículos da zona norte através da Rodovia Norte/Sul, para a Avenida Padre Júlio Maria Lombaerd que origina a Duca Serra, aumentaria para esse setor um problema grave já existente, o congestionamento.


Rodoanel e Corretor de transporte coletivo
A rodovia hoje interliga os dois maiores e populosos municípios, Macapá e Santana, além de dar acesso a Mazagão, cortando um perímetro urbano com mais de cinco bairros e ao longo de seu trajeto, tem várias concentrações urbanas e um distrito industrial. Há muito se faz necessária a duplicação dessa rodovia, agora planejar um serviço paliativo é pensar pequeno. Um rodoanel, que é uma estrada ou auto-estrada construída no perímetro de grandes cidades conectando importantes vias de circulação de veículos para evitar que o tráfego afete vias de menor escoamento. É esse o caso da Duca Serra.


A rodovia  Duca Serra não suporta mais o tráfego. Nos horários de maior movimento, a lentidão irrita os motoristas. Alguns acabam sendo imprudentes e partem para as cobranças  para que aconteça logo a duplicação, que é justo, porém levará as autoridades e técnicos a não pensar grande, pois duplicar a dita Rodovia sem ponderar em implantar concomitante um corredor de transporte de massa que vão demandar um sistema de transporte de passageiros eficiente no que se refere à rapidez, conforto e economia.
Sem esses serviços a rodovia pode até ser duplicada, mas o transito aumentará e os acidentes também. No início do governo de Camilo Capiberibe foi prometido a duplicação e o recapeamento da Duca Serra, “Vamos trabalhar para que a Duca Serra seja duplicada. Estamos com várias frentes de trabalho nos municípios, desenvolvendo o Amapá e gerando muitos empregos, o que nos colocou como o segundo Estado do Brasil que mais emprega com carteira assinada. O que a gestão anterior deixou parado, estamos concluindo, as obras são para benefício do povo”, disse o governador. Só foi retórica, pois nada saiu do papel.

Está se encerrando o governo socialista e somente dois quilômetros foram “duplicado”. Iniciado num pequeno trecho a partir do quartel do Exército. Além de que tem um entrave para a duplicação a partir da Hamilton Silva até a frente do quartel, pois será necessária a autorização da União, sendo que o projeto prevê a utilização de uma faixa de terra que pertence ao Exército Brasileiro que mesmo estando disposto a permitir a obra, tem que esperar a decisão do Patrimônio da União. O mesmo problema que vem atrasando a entrega da Norte/Sul que o imbróglio é com a Infraereo. 



Semáforos na Duca Serra


Os moradores do Distrito do Coração bloquearam um trecho da rodovia em protesto ao elevado índice de acidentes de trânsito no local. Logo o governo iniciou a executar serviços paliativos para conter os acidentes na rodovia, tais como a implantação de semáforos instalados em pontos considerados críticos ao longo da Duca Serra. Nestes locais, o DETRAN iniciou a sinalização horizontal da pista, porém não foi feita uma campanha educativa e de prevenção e motoristas desavisados causaram mais acidentes. Os semáforos começaram a dar defeitos, deixando trânsito mais complicado e arriscado. O que tem que ser feito é um serviço de capacitação técnica e engenharia de transito eficaz e, não ficar jogando milhares de reais pela janela.

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