Visão da Administração Pública
Os
especialistas em Ciências Humanas com base no pensamento pós-moderno têm
buscado respostas nos estudos organizacionais da economia. Dentre eles
situam-se a Administração Pública, como sendo um elemento decisório para as
gestões dos governos, sejam ele federal, estaduais e municipais. Os resultados
efetivos da Administração Pública especialmente no Brasil, são muito colocadas
em cheque especialmente pela sociedade como um todo.
As
diversas áreas que permearam o conhecimento humano a partir da metade do XIX,
tornaram-se um divisor de águas. Seja na área da política, econômica e social,
e até mesmo histórica, em diversos acontecimentos que se seguiram até os dias
atuais.
O
Estado desgastado, era o reflexo do patrimonialismo funcionando como uma
extensão do poder soberano. Os atores envolvidos, os auxiliares e os servidores
possuíam status concebido pela nobreza real. Este período patrimonialista, a
corrupção e o nepotismo foram uma marca presente na Administração, o que causava
prejuízos ao bom andamento das atividades públicas.
Em
decorrência a esse modelo, é que surge o conceito de Administração Pública
Burocrática, desenvolvido por Max Weber, pelos meados de 1864. É quando o
Estado ganha novo papel. Com base neste tipo de Administração que tinha como
principal ideia, que era de
profissionalizar o indivíduo e ao mesmo tempo
a criação de carreiras.
Já
com relação ao pensamento pós-moderno, os estudiosos à época tratavam como um estudo inicial, que buscava
contribuir para discussão de um tema que estava colocado que merecia reflexão.
Evidentemente que nesse momento todas as críticas tiveram uma importância nas
áreas do conhecimento das ciências sociais.
As
teorias que centralizaram a linguagem da Administração Pública, no período
pós-moderno enfatizavam que a construção da realidade se dava pelas palavras.
Assim Farmer (1995), apropria-se deste pensamento e defende que as teorias da
Administração Pública, que eram compostas através da linguagem sem enxergar o
mundo real.
Já
com relação a prática da Administração Pública, Miller e Fox (2007)
diferentemente de Farmer (1995), permeiam suas críticas ao modelo do sistema
econômico, oferecendo interpretações alternativas focalizado exclusivamente na
Administração Pública.
Tratava-se
de um modelo avaliativo, mesmo até de forma empírica onde os gestores ou
responsáveis pela Administração Pública, tinham suas representações julgadas
pelos seus eleitores. Mesmo assim, a vigilância imposta aos governantes e
gestores eram insuficientes, pois as pessoas não lembravam em quem, tinham
votado nas últimas eleições. Isto ocorre, nos dias atuais, o que levava a
repetirem o voto nos mesmos atores reelegendo-os.
As
administrações públicas, daquela época até os dias de hoje ocupam lugares de
destaque em governos e organizações, medir o seu desempenho e suas eficiências
foram e tem sido grande desafio, uma vez que os resultados nem sempre apontam
em ações positivas para a sociedade.
Observando
as contribuições e desafios da Administração Pública, das perspectivas
pós-moderna, foi oferecer aspectos metodológicos com fundamento na investigação
orientando o desenvolvimento de pesquisas.
Em
suma, a investigação da linguagem nas organizações públicas veio contribuir
decisivamente para o que não é declarado, ou seja, daquilo que fica sem o
conhecimento de uma sociedade sendo ignorado. Isto foi muito importante, pois
só assim foi possível fazer uma reflexão não só sobre as práticas adotadas pela
Administração Pública, mais como também para o desenvolvimento teórico dos
espaços geográficos e populacionais atingidos.
Neste
com texto, podemos dizer que a Administração Pública passou por muitas fases
até chegar a forma que conhecemos hoje, quando foi idealizada nos meados de
1864 por Max Weber. Neste período, o Estado perdeu e ganhou força diversas
vezes. Por fim, sofre profundas mudanças com o surgimento da globalização.
Entretanto, é matéria de grande interesse na área internacional, por está
presente no desenrolar da conveniência dos mercados e da política, estando
intimamente relacionada com o poder decisório do Estado e dos Gestores
Públicos.
Portanto,
a eficiência da Administração Pública também está relacionada com os
governantes, que quando vamos as urnas e elegemos a cada quatro anos para nos governar.
É a eles que entregamos por esse por este período esta responsabilidade.
Adrimauro
Gemaque
(adrimaurosg@gmail.com)
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