sexta-feira, 24 de outubro de 2014

CULTURA



Feminsap

Seis edições de harmonia do instrumental e o público


Reinaldo Coelho





A Orla do Araxá, mais uma vez harmoniza a beleza natural do grande Rio Mar, que banha a enseada de Macapá com os acordes instrumentais do VI Edição do Festival de Música Instrumental do Amapá (Feminsap), a abertura do festival aconteceu a partir das 16 horas da quinta-feira (23) com as mostra de música com Amazon Music (AP), Charme no Chôro (PA) e Carvô Jazz (AP) que
deram o tom no primeiro fim de semana.

O público prestigiou os concertos realizados no palco da Praça do Araxá. A movimentação na cidade foi grande e os visitantes lotaram os restaurantes, bares e comércio local.


Na sexta-feira, 23,  foi a vez Lolito do Bandolim (AP), Mini Paulo (PA) e Manoblues Band (AP), que aconteceu as  21h, no  Norte das Águas - Orla do Araxá. Além do que foi realizado na Escola de Musica Walquiria Lima um Workshop com Nelson Faria e Kiko Freitas (Nosso Trio)


No sábado foi a vez Master Class com Nosso Trio a partir das 14h na Escola de Música Walkíria Lima. Além da mostra de música com Denis Lapassion (Guiana) e Nosso Trio (RJ), ás 21h no  Norte das Águas - Orla do Araxá.
A festival continua nesta segunda-feira (27) com um Workshop com Ney Conceição na Escola de Música Walkíria Lima.


O Festival


Já rolaram cinco edições seguidas, nas quais já passaram feras como Ademir Junior – sax, Brasília (DF); Moisés Alves – trompete, Brasília (DF); Rafael Barata – baterista, Rio de Janeiro (RJ); Thiago Espírito Santo – baixista, São Paulo (SP); Vitor Gonçalves – pianista, Rio de Janeiro (RJ); Bruno Cardoso – pianista, São Paulo (SP); Luiz Mauro Filho – pianista, Porto Alegre (RS); Cuca Teixeira – baterista, Rio de Janeiro (RJ); Ricardo Baumgartem – baixista, Porto Alegre (RS); Kiko Freitas – baterista, Porto Alegre (RS); DileanMonpher – tecladista, Amapá; Dell – baterista, Amapá; Rogério Aslan – guitarrista, Amapá; Tom Campos – guitarrista, Amapá; Ney Conceição, Israel Cardoso (AP), Fábio Costa (AP) e tantos outros.


Com direção geral de seu idealizador, o músico, cantor e compositor de múltiplas facetas, Finéias Nelluty, o Feminsap surgiu em 2008 com a missão de formar novos públicos do instrumental, levar a linguagem rítmica, incrementada por diferentes instrumentos, para a bagagem dos jovens e de ouvidos dispostos, e oportunizar aos amantes da boa música um espaço direcionado a esse estilo, que é cheio de outros estilos integrados, onde o clássico, o jazz, as batidas frenéticas, os sons ácidos e românticos, misturam-se em perfeita harmonia, e não raramente, com os sotaques e ritmos das caixas do Marabaixo, do Batuque, e de tantas outras referências nortistas.


E foi a continuidade do Feminsap, a cada ano, que o tornou mais forte, um evento de peso tão marcante para Macapá, que não foi esquecido pelos músicos e por um público fiel, que percebe a importância de um evento dessa natureza para a cidade.


A efervescência de grupos instrumentais é crescente, e o público é cada vez maior, ele cresce na mesma proporção. A paixão pelo instrumental me leva a promover cada ano com mais satisfação este momento que é de encontro entre grandes músicos, de movimentação cultural, de espaço para reunir quem gosta de ouvir o bom som, e de mostrar que o instrumental no estado tem seu público e movimenta a cadeia produtiva da música, numa cidade sem tradição nesta área”, comenta Finéias Nelluty.


O resto aconteceu naturalmente. E neste ano, durante três dias e em 10 shows, os músicos irão misturar acordes de múltiplos instrumentos em uma diversidade de timbres e ritmos. Serão 5 atrações amapaenses, 3 participações de músicos do Pará, 1 apresentação de São Paulo, e o show de encerramento com o carioca Arthur Maia e Banda.O Festival de Música Instrumental do Amapá já faz parte do calendário cultural do estado e veio pra ficar.






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