quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

HIV/AIDS




HIV/AIDS:

Cresce 27%os número de casos no Amapá


A juventude tem que ser conscientizada de que o vírus tem tratamento. Esse tratamento dura  o resto da vida e será constante e ininterrupto, ou seja, terão uma vida com constantes sobressaltos, que poderiam ter sido evitada a tempo.

Reinaldo Coelho

O dia 1° de dezembro foi lembrado como o Dia Mundial da Luta contra a AIDS, mas de acordo com os resultados apresentados pelo Ministério da Saúde, deveríamos manter esse trabalho nos 365 dias do ano, pois infelizmente após queda nos diagnósticos positivos, voltaram a crescer e assustadoramente é os jovens o grupo de riscos.
Essa tendência aconteceu devida o descuido institucional, onde o governo baixou a guarda e diminui as informações a este grupo que em sua maioria são menores de 15 anos e estão no inicio da puberdade e a descoberta das atividades sexuais, quando os hormônios liberados não tem tempo de usar os preventivos.






Essa geração, mesmo conscientizada, recebeu informações de que existe o tratamento para o vírus do HIV, porém, desconhece que a doença não tem cura e que este tratamento deverá obedecer a um calendário, constante e ininterrupto, ou seja, terão uma vida com constantes sobressaltos, que poderia ter sido evitada a tempo.
No Amapá, em 2012 eram 114 casos diagnosticados, em 2013 esse número aumentou para 165, o ano de 2014 ainda não foi contabilizado. Os números de mulheres e os adolescentes com a doença também aumentaram. O mais alarmante que esses dados são os oficiais, mas o Ministério da Saúde estima que só na região Norte exista mais de 100 mil pessoas que tem o vírus e não sabem.

O número de jovens a partir dos 15 anos já se contamina em sua primeira relação sexual. Outro quantitativo é em reação as mulheres, que ainda não superam os homens, mas próximas de se igualar. De acordo com a Coordenadoria Estadual de DST/AIDS, o índice de uma mulher infectada para cada 18 homens aumentou, atualmente são 10 mulheres para cada 15 homens.


Os municípios com mais infestados pela doença são Macapá, Santana, Oiapoque, laranjal do Jari, Calçoene e Porto Grande. Há 3 anos a epidemia se concentrava apenas na Capital, porém houve sua interiorização, ou seja, atualmente se espalhou por todos os municípios do Estado.
Reverter
Como forma de tentar reverter essa situação, a Coordenação Estadual de DST Aids do Amapá realizou uma audiência pública na sexta-feira (05) pela manhã, visando debater, pressionar o poder público e conscientizar a população sobre as três normativas novas do Ministério da Saúde, são elas: O tratamento precoce da doença; especialização das unidades básicas de saúde para realizar o tratamento e descentralizá-lo, e a distribuição da dosagem única combinada do remédio utilizado no tratamento.

Até novembro do ano passado, a pessoa que era diagnosticada com HIV só poderia iniciar o tratamento se tivesse sua carga viral do vírus na corrente sanguínea aumentada, mas percebeu-se que as pessoas não realizavam periodicamente o exame de monitoramento, o vírus se desenvolvia e a pessoa começava a transmitir a Aids. “Uma pessoa pode viver até 10 anos sem sintomas e se a carga viral aumentar ela transmite a doença para outras pessoas no caso de reação sexual sem camisinha”, diz a coordenadora estadual do programa DST Aids, Silvia Maués.



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