sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

COLUNA CATÓLICA

             



 A Vida de um convertido:
São Norberto -  “Grande entre os grandes e pequeno entre os pequenos”

  Foi  escrito dele,  867 anos atrás, que foi um dos mais eficazes colaboradores da reforma gregoriana. Queria primeiramente que o clero fosse convenientemente preparado, dedicado a um ideal de vida autenticamente evangélica e apostólica, casto e pobre, um clero que possuísse “ao mesmo tempo a veste e a beleza do homem novo: aquela pelo hábito religioso, esta pela dignidade do sacerdócio”, e que procurassem sempre “seguir as sagradas escrituras e ter Cristo por seu guia”. Costumava recomendar três coisas: “Decoro no altar e nos ofícios divinos;  correção das faltas e negligências no capitulo; cuidado e hospitalidade para com os pobres”.
        Ao lodo dos sacerdotes, que no mosteiro faziam às vezes dos Apóstolos, agregou, a exemplo da Igreja primitiva, tamanha quantidade de fiéis leigos, homens e mulheres, que muitos afirmavam jamais ter alguém conquistado para Cristo, desde os tempo apostólicos, tantos imitadores na vida de perfeição, em tão pouco tempo.
        Tendo sido nomeado bispo, chamou os irmãos da sua ordem para converter á fé a região de Lusácia; e procurou reformar o clero de sua diocese, apesar da oposição e agitação do povo.
         A sua maior preocupação foi consolidar a aumentar a harmonia entre a Sé Apostólica e o Império, salvaguardada, porém, a liberdade quanto às nomeações eclesiásticas. Por tal motivo, o Papa Inocêncio ll escreveu-lhe: “A Sé Apostólica se congratula contigo, filho dedicadíssimo, de todo o coração”. E o imperador o nomeou chanceler do império.
         Tudo ele conseguiu movido pela fé mais intrépida. Dizia-se “Em Norberto brilha a fé, como em Bernardo de Claraval a caridade”; além disso, distinguia-se pela afabilidade no trato; “sendo grande entre os grandes e pequenos entre os pequenos, mostrava-se amável para com todos”.
         Enfim, era dotado de grande eloquência: contemplando e meditando assiduamente as realidades divinas, pregava com o maior desassombro “a palavra de Deus cheia de fogo, que queimava os vícios, estimulava as virtudes e enriquecia  as alma bem dispostas com a sua sabedoria”.
          Eis, caros amigos, o que foi o Santo que festejamos ainda, depois de nove séculos. Dele se escreveu e se escreve porque foi fiel ministro da Igreja, tendo Cristo por guia. O seu zelo pastoral visava também os leigos para comprometê-los no apostado e na prática da caridade. Mas o que mais ele fez, foi se preocupar e incentivar vocações de verdadeiros pastores segundo o coração de cristo, que alimentassem o povo para a vida eterna.








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