sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

DE TUDO UM POUCO Nº 2/01-2015


            OS 257 ANOS DE MACAPÁ E A RÁDIO DIFUSORA.

            A partir do momento que o Diretor da RDM manifestou o desejo de prestar uma homenagem digna à Cidade de Macapá,  para lembrar o dia de sua fundação em 4 de fevereiro de 1758, veio à mente de todos nós, componentes de sua equipe, que seria necessário um planejamento diferenciado e que fosse diferente dos já anteriormente realizados. Deveria ser um evento que resgatasse a ‘ dignidade da Rádio do Povo “, como é hoje conhecida. A ordem foi – o evento deve ser direcionado ao POVO.
            Ordem dada, missão cumprida, como diz-se nos quartéis. A equipe saiu à campo e cada um buscou realizar da melhor forma suas tarefas, mas sempre obedecendo ao planejado, a fim de que não acontecessem rupturas que prejudicassem o contexto geral. Vai pra cá, vai pra lá, busca aqui, busca acolá,  os veículos de propriedade dos servidores foi colocado à disposição do grupo coordenador dos trabalhos.
            A festa foi tomando corpo desde a véspera, quando ficou acertado em definitivo o que seria realizado. Entre tantas propostas ficou definido que, pela manhã, seria servido um bolo confeitado, de 30 metros; a seguir um laudo café da manhã; ao meio dia um feijoada completa, mais refrigerantes, água mineral, sucos. 
            Tudo definido. Sai em campo a equipe com a responsabilidade de aprontar tudo, para que a festa tivesse início as 08:00 h da manhã de 4 de fevereiro, quarta feira.
            Manhã do dia 4. O que seria oferecido ao POVO já estava pronto e  a espera dos comensais. Aos poucos iam chegando, assim meio descrentes, como quem não acredita que há, hoje, uma realidade diferente. Foram aproximando-se devagar, olhando cismados, talvez incrédulos,  dizendo a si mesmos que seria mais uma festa igual aquelas em que havia disputa por pedaços de bolo e que tudo seria resolvido no braço mais longo ou mais forte.
            De longe observava tudo e algumas pessoas perguntaram-me se era verdade que ia ser servido bolo, café da manhã, feijoada. Algumas traziam sacolas pequenas, médias e grandes; panelas e caçarolas vi em mãos de outros; famílias inteiras estavam ali. Não sei se somente para participar das comilanças ou, imbuídas do dever histórico, cantar o “ parabéns pra você, Macapá “. Essa minha dedução é de somenas importância. O que vale mesmo é que o POVO estava lá para festejar, comer bolo, tomar café da manhã, comer feijoada, tomar refrigerantes e água mineral.
            A grande surpresa foi preparada pelo Diretor da RDM, Roberto Gato. Todos nós, servidores diretos, indiretos, colaboradores, prestadores de serviço, recebemos uma camisa homenageando a passagem do aniversário de funda cão da nossa querida Macapá. A aprovação foi unânime, pois a arte gráfica caiu no gosto da turma e, pasmem, os participantes da festa também queriam uma camisa. Logo os paletós, blusas e camisas sociais foram substituídas pela Camisa da RDM. Daí pra frente formamos um bloco só de atendimento as pessoas e as  autoridades.
            Pavilhões  Nacional e do Estado foram içados. A Bandeira do Brasil, pelo Desembargador – Presidente do Tribunal de Justiça, Carmo Antônio, e a do Estado, pelo Vice-Governador, Dr. Papaléo Paes, ao som do Hino Nacional tocado pela Banda da Policia Militar e cantado por todos.
            No transcorrer dos festejos, mais uma surpresa foi apresentada pelo Diretor da RDM – a concessão das medalhas de HONRA DO MÉRITO RADIOFÔNICO – RDM, confeccionadas em ouro e prata. Ambas, de forma redonda, tinham como relevo a base da  Fortaleza de Macapá, destacando-se os cinco balaustres. As autoridades representativas dos Poderes do Estado – Judiciário : Tribunal de Justiça, Legislativo :Assembléia Legislativa e Executivo : Governo do Estado, foram agraciados com a medalha de ouro e demais autoridades com a medalha de prata.  
            Dois destaques devem ser trazidos ao conhecimento dos que lá não estavam. O primeiro, quando da chegada do Vice-Governador, Papaleo Paes. Quem o conhece, como eu o conheço, desfez-se em abraços, cumprimentos, afagos. Sempre sorridente e alegre. Estava feliz, posso asseverar. O segundo, quando do anúncio da chegada do Governador Waldez Goes. Foi  aplaudido e como sempre, correspondeu cumprimentando tantos quantos estavam ao seu redor e para os mais distantes acenava e era correspondido.
            O Padre Paulo fez a invocação à Deus, com uma  prece de espiritualidade profunda sobre o evento. O Governador fez breve discurso sobre ao responsabilidade da Rádio Difusora como veículo de interação com a sociedade e de  integração do POVO do interior com as notícias da cidade. Cortou o bolo e ofereceu a primeira fatia à uma senhora do POVO, num gesto carinhoso de aproximação da autoridade com o POVO.
            Bom. Daí pra frente o samba correu doido, os cantores revezavam-se no palco, os locutores anunciam a nova grade de programação da emissora, a partir desta data.
            O objetivo foi alcançado. A festa foi para o POVO e o POVO correspondeu, porque doravante a Rádio Difusora de Macapá, será sempre a RÁDIO DO POVO.
Para reflexão semanal : Nunca duvide da capacidade que alguém tem para  mudar as coisas. Basta que você acredite em você mesmo.

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