OS 257 ANOS DE MACAPÁ E A RÁDIO DIFUSORA.
A partir do momento que o Diretor da
RDM manifestou o desejo de prestar uma homenagem digna à Cidade de Macapá, para lembrar o dia de sua fundação em 4 de
fevereiro de 1758, veio à mente de todos nós, componentes de sua equipe, que
seria necessário um planejamento diferenciado e que fosse diferente dos já
anteriormente realizados. Deveria ser um evento que resgatasse a ‘ dignidade da
Rádio do Povo “, como é hoje conhecida. A ordem foi – o evento deve ser
direcionado ao POVO.
Ordem dada, missão cumprida, como
diz-se nos quartéis. A equipe saiu à campo e cada um buscou realizar da melhor
forma suas tarefas, mas sempre obedecendo ao planejado, a fim de que não
acontecessem rupturas que prejudicassem o contexto geral. Vai pra cá, vai pra lá,
busca aqui, busca acolá, os veículos de
propriedade dos servidores foi colocado à disposição do grupo coordenador dos
trabalhos.
A festa foi tomando corpo desde a
véspera, quando ficou acertado em definitivo o que seria realizado. Entre
tantas propostas ficou definido que, pela manhã, seria servido um bolo
confeitado, de 30 metros; a seguir um laudo café da manhã; ao meio dia um feijoada
completa, mais refrigerantes, água mineral, sucos.
Tudo definido. Sai em campo a equipe
com a responsabilidade de aprontar tudo, para que a festa tivesse início as
08:00 h da manhã de 4 de fevereiro, quarta feira.
Manhã do dia 4. O que seria oferecido
ao POVO já estava pronto e a espera dos
comensais. Aos poucos iam chegando, assim meio descrentes, como quem não
acredita que há, hoje, uma realidade diferente. Foram aproximando-se devagar,
olhando cismados, talvez incrédulos,
dizendo a si mesmos que seria mais uma festa igual aquelas em que havia
disputa por pedaços de bolo e que tudo seria resolvido no braço mais longo ou
mais forte.
De longe observava tudo e algumas
pessoas perguntaram-me se era verdade que ia ser servido bolo, café da manhã, feijoada.
Algumas traziam sacolas pequenas, médias e grandes; panelas e caçarolas vi em
mãos de outros; famílias inteiras estavam ali. Não sei se somente para
participar das comilanças ou, imbuídas do dever histórico, cantar o “ parabéns
pra você, Macapá “. Essa minha dedução é de somenas importância. O que vale
mesmo é que o POVO estava lá para festejar, comer bolo, tomar café da manhã,
comer feijoada, tomar refrigerantes e água mineral.
A grande surpresa foi preparada pelo
Diretor da RDM, Roberto Gato. Todos nós, servidores diretos, indiretos,
colaboradores, prestadores de serviço, recebemos uma camisa homenageando a
passagem do aniversário de funda cão da nossa querida Macapá. A aprovação foi
unânime, pois a arte gráfica caiu no gosto da turma e, pasmem, os participantes
da festa também queriam uma camisa. Logo os paletós, blusas e camisas sociais
foram substituídas pela Camisa da RDM. Daí pra frente formamos um bloco só de
atendimento as pessoas e as autoridades.
Pavilhões Nacional e do Estado foram içados. A Bandeira
do Brasil, pelo Desembargador – Presidente do Tribunal de Justiça, Carmo
Antônio, e a do Estado, pelo Vice-Governador, Dr. Papaléo Paes, ao som do Hino
Nacional tocado pela Banda da Policia Militar e cantado por todos.
No transcorrer dos festejos, mais
uma surpresa foi apresentada pelo Diretor da RDM – a concessão das medalhas de
HONRA DO MÉRITO RADIOFÔNICO – RDM, confeccionadas em ouro e prata. Ambas, de
forma redonda, tinham como relevo a base da
Fortaleza de Macapá, destacando-se os cinco balaustres. As autoridades
representativas dos Poderes do Estado – Judiciário : Tribunal de Justiça,
Legislativo :Assembléia Legislativa e Executivo : Governo do Estado, foram
agraciados com a medalha de ouro e demais autoridades com a medalha de prata.
Dois destaques devem ser trazidos ao
conhecimento dos que lá não estavam. O primeiro, quando da chegada do
Vice-Governador, Papaleo Paes. Quem o conhece, como eu o conheço, desfez-se em
abraços, cumprimentos, afagos. Sempre sorridente e alegre. Estava feliz, posso
asseverar. O segundo, quando do anúncio da chegada do Governador Waldez Goes.
Foi aplaudido e como sempre,
correspondeu cumprimentando tantos quantos estavam ao seu redor e para os mais
distantes acenava e era correspondido.
O Padre Paulo fez a invocação à
Deus, com uma prece de espiritualidade
profunda sobre o evento. O Governador fez breve discurso sobre ao
responsabilidade da Rádio Difusora como veículo de interação com a sociedade e
de integração do POVO do interior com as
notícias da cidade. Cortou o bolo e ofereceu a primeira fatia à uma senhora do
POVO, num gesto carinhoso de aproximação da autoridade com o POVO.
Bom. Daí pra frente o samba correu
doido, os cantores revezavam-se no palco, os locutores anunciam a nova grade de
programação da emissora, a partir desta data.
O objetivo foi alcançado. A festa
foi para o POVO e o POVO correspondeu, porque doravante a Rádio Difusora de
Macapá, será sempre a RÁDIO DO POVO.
Para
reflexão semanal : Nunca duvide da capacidade que alguém tem para mudar as coisas. Basta que você acredite em
você mesmo.
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