sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

EDITORIAL

Editorial
No capitalismo o dinheiro é fundamental
Vivemos num País republicano, com regime de governo democrático representativo, com um sistema econômico que privilegia a livre iniciativa. Os socialistas que teorizam contra o capitalismo, centram suas críticas nesse modelo econômico que eles consideram excludente e que privilegia apenas os ricos.
Ora, se isso é verdade, é verdadeiro também que o Estado tem a função de regular o mercado e proteger os pequenos e micros. Não interferindo na atividade privada, mas estabelecendo regras para que essa relação não seja tão desigual. Governos responsáveis e preocupados com a inclusão social fomentam, criam políticas inclusivas e programas sociais de transferência de renda que insiram cada vez mais pessoas em situação de vulnerabilidade social na população economicamente ativa.
No Amapá o governo atual tem a faca e a espada no caminho. A ação tem quer célere e inclusiva, porém não pode perder de vista a necessidade de reorganizar as finanças públicas para poder distribuir com setores estratégicos da camada mais baixa da sociedade. O início do ano que todos imaginavam que seria extremamente apático, com um governo chorando cântaros pela herança recebida está contrariando os céticos. O carnaval foi prestigiado não só por ser evento cultural e histórico e por figurar no calendário turístico nacional, mas por ser uma atividade que gera recurso e emprega uma significa parcela de mão-de-obra que está nesse recorte social.
Os empreendedores informais também foram contemplados, recebendo financiamento e recebendo apoio estatal com treinamento, indumentária e estrutura para desenvolver suas atividades. Nem de longe imaginamos que essa seja a solução para o problema econômico do Amapá, mas que irá minimizar a angústia e sofrimento daqueles que passaram quatro anos sem uma ação concreta que viesse beneficiar a classe, isso vai.
Evidentemente que a retomada de serviços e a aquisição de produtos e o pagamento das prestadoras de serviço e dos prestadores de serviço já é razão para júbilo. Pois o sapato aperta só no pé de quem calça. Sem dinheiro no bolso num estado capitalista o homem vira paira.







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