Editorial
No capitalismo o dinheiro é fundamental
Vivemos num País republicano, com regime de governo
democrático representativo, com um sistema econômico que privilegia a livre
iniciativa. Os socialistas que teorizam contra o capitalismo, centram suas
críticas nesse modelo econômico que eles consideram excludente e que privilegia
apenas os ricos.
Ora, se isso é verdade, é verdadeiro também que o Estado tem
a função de regular o mercado e proteger os pequenos e micros. Não interferindo
na atividade privada, mas estabelecendo regras para que essa relação não seja
tão desigual. Governos responsáveis e preocupados com a inclusão social
fomentam, criam políticas inclusivas e programas sociais de transferência de
renda que insiram cada vez mais pessoas em situação de vulnerabilidade social
na população economicamente ativa.
No Amapá o governo atual tem a faca e a espada no caminho. A
ação tem quer célere e inclusiva, porém não pode perder de vista a necessidade
de reorganizar as finanças públicas para poder distribuir com setores
estratégicos da camada mais baixa da sociedade. O início do ano que todos
imaginavam que seria extremamente apático, com um governo chorando cântaros
pela herança recebida está contrariando os céticos. O carnaval foi prestigiado
não só por ser evento cultural e histórico e por figurar no calendário turístico
nacional, mas por ser uma atividade que gera recurso e emprega uma significa
parcela de mão-de-obra que está nesse recorte social.
Os empreendedores informais também foram contemplados,
recebendo financiamento e recebendo apoio estatal com treinamento, indumentária
e estrutura para desenvolver suas atividades. Nem de longe imaginamos que essa
seja a solução para o problema econômico do Amapá, mas que irá minimizar a angústia
e sofrimento daqueles que passaram quatro anos sem uma ação concreta que viesse
beneficiar a classe, isso vai.
Evidentemente que a retomada de serviços e a aquisição de
produtos e o pagamento das prestadoras de serviço e dos prestadores de serviço
já é razão para júbilo. Pois o sapato aperta só no pé de quem calça. Sem
dinheiro no bolso num estado capitalista o homem vira paira.
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