sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

EDITORIAL



A História mostrará quem são

A História nos mostra e mostrará sempre quem foi cada homem. Seu caráter, seus atos, seus pensamentos. Assim como em uma imensa vitrine, eles ficarão lá, congelados como imagens de cera. Tiranos, heróis, estadistas, pensadores, covardes, loucos, megalomaníacos... a História se incumbe de detalhar cada um.
E o que os diferencia? Respostas podem ser infindas, cada uma com sua tese. Sigamos uma. A forma de como lhe dar com o poder. Este fonema de cinco letras já nos mostrou do que é capaz em diversos pontos da História. Os sábios dizem que o homem fraco é ofuscado. Já o forte, usado a luz do poder para iluminar o caminho.
Trazendo para nossa realidade, tivemos esta prova recentemente e testemunhamos a fraqueza de alguém que não sabia lhe dar com o que o poder lhe proporcionava. E é quando se aprende que no mesmo passo que ele faz ascender, também derruba e embebeda.
O que se viu no período de quatro anos, foi alguém colocado exatamente neste ponto, onde a cegueira mistura-se com o efeito estonteante. Uma vez cego, o homem fraco não tem rumo. Ele tateia no escuro procurando apoiar-se em algo que não está ali. Cercado de fracos, o que podemos ver são outros cegos em um labirinto escuro.
O povo, por sua vez observou a tudo atônito como diz o poema. Com uma diferença: não se deixou cegar. E na hora certa, depois de todo tempo de espera, usou a sabedoria.

A diferença foi clara quando a chama do poder foi colocada nas mãos de um outro. Viu-se já aí a diferença entre o fraco e o forte. A luz que cegou, hoje tem sido usada para iluminar o caminho e evitar os precipícios. E a História se incumbirá do resto como sempre fez.    

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