Educação ou nada
Povo sem educação é povo sem futuro. A frase retrata a importância do
conhecimento na vida de cada um e o que ela pode trazer de benefícios. Aprender
é a arte de evoluir e quanto mais se aprende, mais se questiona. A Sociologia
aponta que os tiranos têm verdadeira fobia à educação exatamente por ela
provocar no homem, a inquietação e a curiosidade. Um país sem Educação é uma
pátria de mudos, cegos e surdos. Hitler, no auge de sua obsessão, matou ou
expulsou da Alemanha, jornalistas, professores e outros intelectuais que
divergiam de seu pensamento. Mas o que simples homens poderiam contra o
gigantesco poderio nazista? Simples, revoluções começam com ideias, assim como
a queda de impérios é promovida exatamente por homens que pensam. Para os
tiranos, acima de tudo, a divergência tem que ser extirpada, pois contamina. A
subversão apaixona e a tirania empolga a prática de subverter pensamentos.
Ideias são perigosas e podem fazer ruir qualquer coisa. É exatamente aí que a
Educação com seu papel sagrado de fomentar conhecimento, de seduzir e provocar
em seu melhor e mais puro sentido. O mundo precisa de seres pensantes e
famintos por educação. O que esperar de um povo ignorante. A grosso modo, sem
Educação, somos simples massa de manobra, fáceis de enganar. Já educados, somos
inquietos e nutridos de uma curiosidade que busca o que está por trás da
cortina preta, do outro lado da moeda e além da linha do horizonte. O homem com
conhecimento olha para frente quando todos voltam os olhares para trás. E
também olha para trás, quando todos estão com a vista para frente. A educação
nos faz ser o pontinho preto no muro branco, a subversiva mosca na sopa dita em
código por Raul Seixas. O trocadilho fálico entre cale-se e cálice cantado por
Milton e Chico na época em que pensar era proibido. E olha só como eles, os
opressores, eram driblados por só conhecerem a força bruta e não o
conhecimento. O Amapá sobreviveu há quatro anos de um arremedo castrista onde a
Educação foi pisoteada e o elemento chave por dissemina-la acabou violentado
física e moralmente. Planta-se hoje uma nova semente para que surja do chão a
planta, inicialmente fraca, mas que se fortifica a cada dia. Esta planta é a
árvore do conhecimento crescendo em pequenas doses, alargando seus galhos até
transforma-se em sombra e copa frondosa capaz de abrigar e proteger muitos da
chuva, do sol e da ignorância
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