No país das maravilhas???
Na semana passada, o tema deste espaço que retrata o
pensamento do jornal abordou as invenções da esquerda. Diga-se de passagem, que
invenções... falou-se em Lula, Dilma, Petrolão e Mensalão. Nem o próprio
professor Pardal seria tão hábil a criar tais mecanismos, muito menos Shakespeare
ou Oscar Wilde, mestres da construção de personagens densos como Macbeth ou
Dorian Grey sonhariam com o cast que hoje desfila neste País, dito das
maravilhas. Seria algo como Dilma no País das Maravilhas colocando para
escanteio a jovem, loira e bela Alice, saída do cérebro brilhante e criativo de
Lewis Carroll.
Neste circo de horrores, mais dantesco, é bem verdade que
aquele de Alice, quem seria o chapeleiro louco? Escolha difícil. Afinal,
loucura não falta a essa gente. No entanto neste país das maravilhas não se
toma chá habitualmente. O que se toma por aqui são medidas descabidas, como a
de meter a mão no bolso do consumidor que tem carro aumentando o preço do
combustível. Eles fazem a conta, mas quem paga somos nós. E para quem diz que
quem tem carro é rico, saiba que muitas das vendas que engrossam a estatística
das montadoras vem das compras sem entrada. Então a classe média baixa, com seu
rendimento de R$ 3 mil já pode sim ter seu carrinho popular no maravilhoso país
de Dilma e passar a pagar a conta também pelo rombo que eles fizeram.
E a dona de casa preocupada entre cortar a carne e catar o
feijão, também contribui para fechar o buraco, ou seria o abismo? O gás de
cozinha aumentou, assim como o óleo diesel usado pelos caminhões que trazem os
botijões. Só que aí os caminhoneiros não aceitaram e “Dilma Alice” voltou
atrás. Mas só aí. No resto, o trabalhador entrou pelo cano. Foi prejudicado em
direitos adquiridos e tantas outras coisas.
Resultado, no país das maravilhas, Dilma não é mais bem
vista. Sua popularidade despencou até entre os menos esclarecidos que a
endeusavam por conta de receber tantas bolsas. Falta ela criar a bolsa “volte a
gostar de Dilma” pagando por isso um ou dois salários mínimos. Pois aqui, neste
País, se vence eleição desse jeito, mantendo a massa dependente de algo e
posando como o criador desse algo.
A manifestação contra a “presidenta” como gosta de ser
chamada mesmo “estuprando” a Língua Pátria existiu e foi muito forte em todo o
País. A estratégia foi tentar descreditar o movimento. Chegaram a associar o 15
de fevereiro à posse de generais, como se fosse um movimento ultra direitista e
simpático ao retorno do militarismo. Mas foi popular. O Brasil levantou-se de
novo para dar o “sorriso do gato de Alice”. Enquanto isso, Dilma e seu arremedo
de esquerda estava sentada com o chapeleiro louco tomando chá. O cuidado, no
entanto, tem que ser tomado com a rainha louca, aquela que se locupleta
mandando cortar cabeças.
O atual governo desta suposta esquerda tem sido tão surreal e
psicodélico que se assemelha de fato a estes retalhos de contos que de infantis
nunca tiveram nada. O povo já mostrou sua insatisfação e os estatísticos a
transformaram em números. O que ocorrerá daqui em diante vai ficar por trás da
cortina ou na próxima página, que de uma a uma, leva a história a seu fim.
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