Sucessos e Insucessos
Estamos chegando ao final do quarto mês ano extremamente
ressentidos pelo mau negócio que o Amapá amarga, pelo visível descompromisso,
desinteresse e negligência da mineradora Zamin Ferrous, que aqui se instalou,
explorando sem critérios, não aplicando
os recursos devidos a recuperação do porto destruído a pouco mais de dois anos,
demitindo funcionários em massa e abandonando a obra da estrada de ferro que
liga Santana a Serra do Navio.
Em compensação, se é que se pode justificar tamanho prejuízo
e atraso para os amapaenses, o Amapá vislumbra uma importante conquista na área
da comunicação, com os novos rumos que se apresentam para o mais abrangente
meio de comunicação do povo deste Estado -, a Rádio Difusora de Macapá.
Se o mau negócio do Amapá com a Zamin, assumindo os negócios
da Anglo American, que em 2008 adquiriu mais de 50% do Estado, numa negociata
de mais de 5 bilhões de dólares, anuência de parlamentares, acenos favoráveis
do então governador Camilo Capiberibe, enganos e desenganos, pelo menos a
’velha boa’, volta a interagir com sua gente, priorizando o entretenimento e a
utilidade-pública e, finalmente, valorizando o slogan “A Rádio do Povo”, numa
nova, educativa e dinâmica programação.
Hoje, em plena era digital, a Difusora passa a levar seu
sinal a todo planeta, através da internet, levando assim a sua programação a
rede mundial de computadores e a todos os dispositivos moveis como smartphone’s
e tablet’s conectados online pelo seu aplicativo (app), já disponibilizado para
download, alcançando um número surpreendente de ouvintes.
Através do resgate da emissora do povo, o objetivo é atingir
integralmente a população amapaense, até aqui privada de novas tecnologias.
Quanto ao insucesso, oriundo da exploração descompromissada
das insaciáveis mineradoras, que por aqui só exploraram, espera-se que o atual
governo do Estado intervenha efetivamente, responsabilizando o grande
responsável por este tremendo ‘mau negócio’ para os amapaenses.
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