quarta-feira, 29 de abril de 2015

PIONEIRISMO






Foi presidente da Junta Médica Federal do Amapá, do Centro de Estudos Lélio Silva; da Associação Médica do Amapá e do Conselho Regional de Medicina. Era sócio fundador da ''World Association Concre Prevention; sócio fundador do Capítulo Paraense da Sociedade Brasileira de Patologia Cervical e sócio da Sociedade Brasileira de Radiologia.





Pioneiro na Medicina do Amapá
Dr. ALBERTO LIMA (*1927- + 1986)


A Editoria de Pioneirismo do Tribuna Amapaense, apresenta a trajetória de mais um pioneiro deste torrão Tucuju, através do historiador Edgard Rodrigues apresentamos um dos pioneiros na medicina amapaense, um cidadão dedicado ao sacerdócio medico e que escreveu sua historia no Amapá, honrado o seu juramento e salvou vidas físicas e espirituais, dedicou-se aos amapaenses, dando-lhes o carinho de um pai. Honrou o jaleco e socialmente deu a sua família a honradez e o caráter de cidadão honesto. Hoje seu nome é dado ao Hospital das Clinicas do Amapá “Alberto Lima”.

Edgard Rodrigues

  
O médico Alberto da Silva Lima é natural do município de Bragança, Estado do Pará, onde nasceu no dia 2 de julho de 1927. Formou-se em medicina pela Faculdade de Medicina e Cirurgia do Pará. Após concluir sua graduação, começou a clinicar no Posto médico do município de Barcarena e, posteriormente, chefe do Posto médico de Viseu; Diretor do Hospital de Belterra; Diretor do Hospital de Fordlândia.



Retornando a Belém, fez residência em ginecologia e obstetrícia. Exerceu a chefia do setor de saúde da Legião Brasileira de Assistência; foi médico credenciado junto ao SESI, IAPTC, INPS, IBGE e Banco do Brasil. Fez curso de especialização em lepra, exercendo a chefia da Colônia de Marituba; participou dos cursos de radiologia, cirurgia gastroentereológica cérvica; cirurgia de varizes e mais dois cursos complementares de radiologia.

Chegou a Macapá no dia 15 de janeiro de 1955, designado pelo Serviço Nacional de Lepra, com a missão de instalar o dispensário de hanseníase e, ao terminar o prazo de 10 meses que lhe foi dado, recebeu convite do governo do Amapá e ingressou no quadro de funcionários, recebendo designação para prestar serviços nos Postos médicos de Amapá e Calçoene.

Exerceu funções de chefe do serviço de radiologia da Unidade Sanitária Mista de Macapá; Chefe do serviço médico da capital; Chefe do serviço médico do interior; Chefe do serviço de clínica cirúrgica do Hospital Geral; Chefe do serviço de ginecologia e obstetrícia; Chefe do Pronto Socorro; Diretor da Maternidade; Diretor do Hospital Geral; Diretor do Banco de Sangue e Diretor da Divisão de Saúde.



Representou o Amapá na Jornada Gaúcha de Ginecologia e participou, com sucesso, da segunda operação cesariana realizada no Hospital Geral de Macapá, em companhia dos médicos Cláudio Lobato, Demétrio Lobato, Joaquina Pacheco e da enfermeira Zuleica Reis. Conseguiu junto ao Ministério da Saúde a vinda dos médicos Honorato Nunes, Hélio Prado Freire, Joel Leão Costa e o etimologista João Barreto Gomes para investigar os fatores da frequência de malária no Amapá.

Casou-se, no dia 25 de maio de 1957, com a jovem Estelita, de tradicional família do município de Amapá.

Além de profissional da saúde, Alberto Lima foi desportista, participando da diretoria do Esporte Clube Macapá, do qual foi presidente; da fundação do Lions Clube de Macapá; assumiu a presidência do Conselho Regional de Desportos, por nomeação do governador.

Foi presidente da Junta Médica Federal do Amapá, do Centro de Estudos Lélio Silva; da Associação Médica do Amapá e do Conselho Regional de Medicina. Era sócio fundador da ''World Association Concre Prevention; sócio fundador do Capítulo Paraense da Sociedade Brasileira de Patologia Cervical e sócio da Sociedade Brasileira de Radiologia.



Outro grande destaque foi a sua participação na fundação da Companhia Amapaense de Telefones, (CAT, depois TELEAMAPÁ), instalando os 300 primeiros telefones em Macapá. O Dr. Alberto Lima faleceu de um colapso cardíaco, no dia 18 de abril de 1986, ainda muito jovem, deixando enlutada a sua família e a população do ex-Território, que tinha nele um grande cidadão.

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