quarta-feira, 1 de abril de 2015

POLÍTICA




Biometria
Deputado Pedro da Lua (PSC) protocolou projeto de lei propondo a implantação de  sistema biométrico de identificação dos recém-nascidos nos hospitais e maternidades públicas e privadas do Estado do Amapá. Esse novo sistema servirá como importante fator de prevenção na resolução de casos de subtração e troca de bebês nas maternidades, podendo inclusive auxiliar nos casos de abandono de recém-nascidos. A implantação de equipamentos de biometria  das impressões digitais aliada ao banco de dados de recém-nascidos em aeroportos e rodoviárias também facilitará a identificação da pessoa que acompanha um bebê ou uma criança, em qualquer viagem, coibindo crimes contra os infantes.

Contrassenso
Réu em inúmeros processos onde é acusado de improbidade administrativa e corrupção, Camilo Capiberibe tem usado redes sociais para bravatear contra o governador Waldez Góes. Especialistas em Direito garantem que primeiras condenações contra Camilo saem ainda este ano. Será que ele continuará tendo fôlego para apontar o dedo até lá?

Novos nomes
Dois novos nomes surgem como prováveis candidatos a prefeitura de Macapá: Pedro da Lua (PSC) e Ericláudio Alencar (PRB). Ambos são deputados de primeiro mandato, mas já tem chamado atenção por sua atuação destacada no parlamento estadual. Segundo Da Lua, se o povo chamar, ele topa o desafio.

PSB
PSB e Psol se movimentam para criar embaraços a um deputado estadual e tentar a ascensão do suplente Luiz Pingarilho, do PC do B. O próprio PC do B diz que não pactua com a manobra, mas não deve reclamar se ela vingar. Manobra tem relação com o fato de o deputado fazer declarada oposição a Camilo e Clécio.

Requerimentos
Requerimento é um instrumento parlamentar que dá volume a produção dos deputados mas que tem pouco ou nenhum efeito prático. Como o parlamentar muitas vezes nem lê o que está assinando, e o assessor nem sempre é atento, já houve protocolo de requerimentos absurdos, como aquele que pedia a transformação da Zona Norte em município ou um outro que pedia o impeachment do ex-governador Capiberibe.


FOLCLORE POLÍTICO

Rádio Difusora
Esta história foi contada pelo Hélio Pennafort, e é do tempo em que a Rádio Difusora dava seus primeiros passos. O Hélio conta que o serviço de alto-falante que alegrava as tardes macapaenses com sucessos musicais da época, já havia dado a vez à Rádio Difusora de Macapá e que, além de programação de estúdio, fazia também reportagens externas e transmissões futebolísticas, quando o jogo na praça da matriz era importante.

Como não havia cabines nem arquibancadas, o locutor irradiava mesmo da beira do campo e a sua voz era amplificada por três projetores de som instalados nos cantos do gramado. Aqui, eu não lembro se foi o Alamiro ou o Agostinho Souza.

O certo é que um deles transmitia, empolgado, uma dessas partidas em tarde chuvosa, segurando o microfone todo molhado. Quando ia começar a narrar os lances que vinham de um escanteio, alguém colocou-lhe a mão no ombro à guisa de cumprimento. Acontece que por um desses ziguezagues que a eletricidade faz quando entra em contato com coisas molhadas, tocadas por outra pessoa, o corpo do locutor estremeceu com um choque de regular voltagem, que o fez perder completamente o lance e gritar bem alto para o gozo da imensa torcida de alguns milhares de radiouvintes:

- Me solta! Me larga, seu filho da puta!



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