Biometria
Deputado Pedro da Lua (PSC)
protocolou projeto de lei propondo a implantação de sistema biométrico de
identificação dos recém-nascidos nos hospitais e maternidades públicas e
privadas do Estado do Amapá. Esse novo sistema servirá como importante fator de
prevenção na resolução de casos de subtração e troca de bebês nas maternidades,
podendo inclusive auxiliar nos casos de abandono de recém-nascidos. A
implantação de equipamentos de biometria das impressões digitais aliada
ao banco de dados de recém-nascidos em aeroportos e rodoviárias também
facilitará a identificação da pessoa que acompanha um bebê ou uma criança, em
qualquer viagem, coibindo crimes contra os infantes.
Contrassenso
Réu em inúmeros processos onde é
acusado de improbidade administrativa e corrupção, Camilo Capiberibe tem usado
redes sociais para bravatear contra o governador Waldez Góes. Especialistas em
Direito garantem que primeiras condenações contra Camilo saem ainda este ano.
Será que ele continuará tendo fôlego para apontar o dedo até lá?
Novos nomes
Dois novos nomes surgem como
prováveis candidatos a prefeitura de Macapá: Pedro da Lua (PSC) e Ericláudio
Alencar (PRB). Ambos são deputados de primeiro mandato, mas já tem chamado
atenção por sua atuação destacada no parlamento estadual. Segundo Da Lua, se o
povo chamar, ele topa o desafio.
PSB
PSB e Psol se movimentam para criar
embaraços a um deputado estadual e tentar a ascensão do suplente Luiz
Pingarilho, do PC do B. O próprio PC do B diz que não pactua com a manobra, mas
não deve reclamar se ela vingar. Manobra tem relação com o fato de o deputado
fazer declarada oposição a Camilo e Clécio.
Requerimentos
Requerimento é um instrumento
parlamentar que dá volume a produção dos deputados mas que tem pouco ou nenhum
efeito prático. Como o parlamentar muitas vezes nem lê o que está assinando, e
o assessor nem sempre é atento, já houve protocolo de requerimentos absurdos,
como aquele que pedia a transformação da Zona Norte em município ou um outro
que pedia o impeachment do ex-governador Capiberibe.
FOLCLORE POLÍTICO
Rádio Difusora
Esta história foi contada
pelo Hélio Pennafort, e é do tempo em que
a Rádio Difusora dava seus primeiros passos. O Hélio conta que o
serviço de alto-falante que alegrava as tardes macapaenses com sucessos
musicais da época, já havia dado a vez à Rádio Difusora de
Macapá e que, além de programação de estúdio, fazia também reportagens externas
e transmissões futebolísticas, quando o jogo na praça da matriz era importante.
Como não havia cabines nem
arquibancadas, o locutor irradiava mesmo da beira do campo e a sua
voz era amplificada por três projetores de som instalados nos
cantos do gramado. Aqui, eu não lembro se foi o Alamiro ou o
Agostinho Souza.
O certo é que um deles transmitia,
empolgado, uma dessas partidas em tarde chuvosa, segurando o microfone todo
molhado. Quando ia começar a narrar os lances que vinham de um escanteio,
alguém colocou-lhe a mão no ombro à guisa de cumprimento. Acontece que por um
desses ziguezagues que a eletricidade faz quando entra em contato com coisas
molhadas, tocadas por outra pessoa, o corpo do locutor estremeceu com
um choque de regular voltagem, que o fez perder completamente o lance e gritar
bem alto para o gozo da imensa torcida de alguns milhares de radiouvintes:
- Me solta! Me
larga, seu filho da puta!
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