sexta-feira, 8 de maio de 2015

COLUNA CATÓLICA




SÃO LUCAS

São Lucas é uma das pessoas mais simpáticas do Novo Testamento e do início do cristianismo. Devemos a ele a transcrição dos fatos que se referem a Jesus e a Maria de Nazaré, assim como também a história da Igreja primitiva, sobretudo aquela de São Paulo entre os pagãos e em todas as partes do mundo então conhecido.
Natural de Antioquia, a grande metrópole romana do Oriente, Lucas era um cidadão de origem grega, com perfeito conhecimento acadêmico das línguas principais da época, e médico de profissão.
São Paulo se tornou o seu maior amigo e, juntos, pregaram o evangelho, sofreram e se ajudaram. Até na doença de Paulo, Lucas esteve sempre perto, descrevendo os fatos que aconteciam com uma capacidade e bom gosto de estilo que podemos definir de ‘moderno’.
Lucas era um pesquisador. Consultou todos os primeiros discípulos de Cristo, a começar pala mãe e nos fez conhecer os segredos da família de Nazaré. Devemos a este evangelista a descrição da infância de Jesus. As notícias que sabemos acerca de Nossa Senhora se encontram somente no Evangelho de Lucas.
Graças ao seu espirito missionário, Lucas acompanhou São Paulo até na sua própria cidade de Antioquia e, justamente lá, pela primeira vez, os seguidores de Cristo foram chamados com o glorioso nome de cristãos.
De origem pagã, Lucas se apaixonou pelo estilo de vida dos apóstolos, e apesar de ser médico ficou sempre celibatário. Foi um exemplo de leigo empenhado na Evangelização a tempo pleno.
Dele se diz que veio o primeiro retrato de Nossa Senhora, pois Lucas era também pintor. E como gostava de todas as artes: literatura, medicina e pintura. Devemos a ele a nobre tradição de venerar as imagens e de lembrar os Atos daqueles que deram a vida por Cristo: nasceu assim o culto dos Santos na igreja!
São ridículas as criticas contra as imagens sagradas. Se fosse verdade que são ídolos, Lucas seria o segundo idólatra e o Eterno Pai o primeiro, porque fez o homem tirando-o de uma estátua de barro.
Cristãos e católicos foram os nomes antigos, belíssimos e tradicionais com que se chamaram os discípulos de Cristo. E, Lucas sentiu a honra de ter tido a sua cidade como lugar deste evento. Os cristãos tiveram que, logo depois, chamarem-se católicos, para se distinguirem dos que eram cristãos judaizantes, ainda fechados com a tradição de Moisés.
Estes são os nomes certos para indicar os fiéis da verdadeira religião de Jesus: “cristãos católicos”, não crentes, evangélicos, protestantes, anglicanos, sabatistas, pentecostais, mórmons, quadrangulares, universais, macumbeiros, espíritas e, vai conferindo até 35 mil vezes.
Lucas foi martirizado na Bitínia (antiga região do noroeste da Ásia Menor na costa do Mar Negro), após ter pregado o Evangelho na Itália, França, Dalmácia e Macedônia. Morreu com 84 anos. Os seus dois livros da bíblia são entre os mais bonitos e mais completos: o Evangelho e os Atos dos Apóstolos.
As mulheres devem a São Lucas sua esplêndida presença na vida de Jesus, pois frisou a maneira elegante, misericordiosa e divina de Jesus quando tratava com elas. Numa palavra, o padroeiro dos sofredores também deveria ser São Lucas! Só ele disse: “o filho do homem veio procurar e salvar o que estava perdido” – (19,10). Lucas ama mais os judeus do que Mateus ou Marcos: ele é de verdade universal, aberto, católico!

Ele é o padroeiro dos médicos. E, era um médico mais que atualizado, tendo dado a São Paulo a famosa receita de “um copo de vinho” nas refeições e que São Paulo aconselhou ao amigo Timóteo. Hoje em dia, a ciência mais atualizada nos garante que um copo de vinho nas refeições elimina o colesterol do sangue e ajuda na digestão dos alimentos.

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